Larissa está indo realizar um dos maiores sonhos da sua vida: Fazer um intercâmbio.
Com outras quatro meninas, embarca numa aventura e enfrentará muitos desafios.
No seu último ano da escola, está mais do que ansiosa para finalmente realizar seu son...
Nós viemos conversando durante uma parte do voo, nossos assentos eram perto, o que facilitou bastante. Percebi que a Sarah é a mais tímida de nós, ela às vezes ainda ficava na dela, só observando.
Como estava cansada, acabei dormindo o resto do voo. Quando acordei, já estávamos em Los Angeles. Olhei meu celular e vi que era 16:24.
— Acorda, Lari. Você dormiu praticamente o voo inteiro. - Nanda me chama e eu ainda tento processar o que ela falou.
Quando acordo fico muito lerda.
— A gente vai comer? - Ana pergunta e eu olho ansiosa para Maria, a mulher da empresa que está responsável por nós.
— Vamos sim. Onde vocês querem comer? - ela pergunta e a gente começa a falar ao mesmo tempo. - Calma ai, meninas. - ela arregala os olhos e a gente ri.
No fim, decidimos ir no Mc'Donalds, já que foi o único lugar que agradou a todas. Acabei de saber que Alice e Sarah gostam de sushi, credo. Quem gosta de peixe cru? Prefiro mil vezes um churrasco.
Saímos do avião carregando somente nossas mochilas, já que nossas malas foram despachadas. Fomos para o aeroporto e eu fico encantada com tudo ali, até o povo é mais bonito. Pegamos nossas malas e graças a Deus não tivemos nenhum problema com elas, meu maior medo era perder alguma.
Vimos um carinha de terno e com óculos escuros, sua postura estava ereta e ele tinha uma placa escrito nossos nomes. Caminhamos até o mesmo e eles nos direcionou para uma van, deixamos nossas malas no porta-malas e nos sentamos.
— Oh, você tá sentindo? - Alice respira fundo e faz uns movimentos com as mãos. - Até o ar é diferente. A gente riu e começamos a conversar sobre a vista.
— Já pensou se a gente encontra o Bryce Hall aqui? Af que sonho! - Ana se abana e eu acho graça.
— Prefiro o Vinnie Hacker, aquele homem é um anjo! - Nanda faz cara de apaixonada e continuamos rindo.
Olho pra cara do motorista e ele nos olha muito estranho, e só ai eu me toco que ainda estamos falando em português. A van para e eu olho pela janela, hora de alimentar meu bucho.
A barriga da Sarah faz um barulho alto e rapidamente suas bochechas ficam vermelhas, me fazendo ter vontade de apertar.
— Perdão! - ela mexe no óculos sem graça e a gente diz que não tem problemas.
— Bora bora que a gata tá com fome. - Fernanda nos empurra e olhamos para ela. - A gata sou eu. - solto uma risada e nós entramos.
Fazemos nossos pedidos e tudo segue normalmente. Depois de comer, fomos para a casa que iremos ficar, ela era cinza com branco e era perfeita para uma casa de seis pessoas.
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