🌹❦ Capítulo 17 - Descobrindo novos poderes ❦ 🌹

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— Já decidiram o que vão pedir? —  logo perguntou uma empregada perto de nós, nós nem tínhamos percebido que em cima da mesa tinha dois cardápios com as opções de comida daquele local

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— Já decidiram o que vão pedir? —  logo perguntou uma empregada perto de nós, nós nem tínhamos percebido que em cima da mesa tinha dois cardápios com as opções de comida daquele local.

Mal abri aquele cardápio não consegui perceber basicamente o que dizia lá de início pois estava em inglês, mas logo como por magia eu conseguia ler completamente o que lá dizia.

Naquele momento eu percebi algo, nós não estávamos em um continente português, como eu conseguia perceber tanto a atendente como o Kevin. Me peguei pensando se eles saberiam falar português ou se seria de mim?

— Me dá um segundo. — eu disse me virando para a atendente sem mesmo saber se ela me tinha percebido.

— Você percebeu ela? — perguntou Kevin para mim o que me fez perceber ou pensar que ele falaria português, mas ela não.

— Você fala português? — perguntei para ele, esperando que ele não me achasse maluca.

— Sim eu falo, apesar do meu nome, a minha origem é portuguesa, eu nasci em Portugal filho de mãe portuguesa e pai inglês — me respondeu ele.
Pelo menos em relação a ele eu percebi como entendi ele.

— E a moça ela falou português também? — perguntei meio baixinho talvez para a atendente não me entender, coisa que seria impossível ou então ela seria poliglota.

— Não ela não falou, você percebeu ela como? — perguntou ele me encarando e tentando quase decifrar a minha cara.

— Talvez como eu consigo ler este cardápio e saber exatamente o que ele diz em português — eu disse para ele tanto parecendo confusa como o mesmo.

— Uau, você ainda é mais incrível do que eu pensei — disse ele parecendo entusiasmado comigo.

Naquele cardápio, tinha vários pratos, alguns de peixe como robalo com vários molhos, algumas carnes com diferentes cortes e molhos que eu não entendia, eram aqueles nomes finos, tipo cama de filé mignon com uns nomes esquisitos que eu nem vou frisar, parecia ter coisas normais como hambúrgueres, mas as saladas também tinham nomes estranhos. O que me chamou mais a atenção naquele cardápio foi o strogonoff que além de ser um nome que não era português eu conhecia e por isso eu decidi que seria aquilo que eu iria comer.

— Eu quero strogonoff, com batatas fritas — eu disse olhando para o Kevin que estava na minha frente, ele logo diria à atendente. Sim uma combinação estranha, mas foi o que eu realmente pedi.

— Nós queremos strogonoff com batatas fritas por favor — e lá estava ele provavelmente falando em inglês, mas eu o percebia super bem. Sabia que quando chegasse a casa tinha de investigar, tentar saber mais com eles, a razão, mas só podia ser devido ao meu poder, eu pensei.

— Do que você está rindo, você me percebeu né? Muito engraçado eu me matando para aprender a língua e você aí percebendo tudo —  disse ele rindo para mim.

— Mas você não vive há muito tempo aqui? — perguntei achando um pouco estranho.

— Há pouco de verdade, quando eu descobri que era um lobisomem, por parte do meu avô decidi procurar matilhas para não me sentir tão só — ele disse, mas algo no olhar dele parecia não estar certo parecia que algo no passado dele era sombrio ou até triste.

— Se não quiser falar sobre isso eu vou entender — eu disse para ele não sentir que precisava me contar.

— Não é muito longa a história até um pouco curta para dizer a verdade, uma situação triste despoletou a minha transformação. O meu avô... Ele morreu e no funeral dele, talvez não apenas devido  à perda, eu me transformei nesse dia — disse ele parecendo ficar triste ao me falar.

— Mas você disse não apenas à perda, pode haver mais? — estava curiosa queria saber mais aquela história estava me intrigando cada vez mais.

— Sim, depois da transformação eu procurei uma tia minha que tal como muita gente ela conhecia lendas e me falou dos "frios" disse que isso podia ter despoletado mais cedo, quer dizer devido á minha idade não foi tão cedo assim a minha transformação até foi um pouco mais tardia dos demais.— disse ele.

Aquilo me cativou, então basicamente os vampiros sempre andavam perto de nós dos humanos sem nem nós sabermos.

— Oba, isso é interessante — eu disse vidrada nele esperando ele me contar mais eu realmente estava gostando do que ele me estava contando.

— Pode perguntar quantos anos eu tenho, você deve estar curiosa né...— disse ele rindo para mim. Por um momento me perguntei porque parecia que a atendente estaria demorando, já que parecia que estávamos falando há muito tempo.

— Você deve ter praticamente a minha idade né? — perguntei, pois a aparência dele parecia.

— Sei que não devia perguntar a idade a uma senhora, mas você deve ter uns 22 certo? Eu tenho 20 — disse ele olhando para mim.

Por um momento me senti bem ao ele achar que eu era mais nova.

— Não, por acaso tenho 26 — disse-lhe esboçando um pequeno sorriso.

— Não parece de verdade — disse ele olhando o meu rosto.

Logo a atendente chegou perto de nós já trazendo os pratos e os deixou bem na nossa frente, um strogonoff com um molho e batatas fritas, o qual tinha um muito bom aspecto.

Após termos conversado percebi que nós só apenas tínhamos comida e não bebida, logo ao eu pensar aquilo um moço, parecendo um pouco desajeitado até chegou perto de nós, ele tinha um pano ou uma toalha em cima do ombro e ele parecia ter também uma garrafa de vinho na mão. Me perguntei como é óbvio como ele sabia qual o vinho que nós queríamos.

— Lamentamos o inconveniente, de não vos termos perguntado qual o vinho ou bebida que iriam pedir, por isso decidimos escolher um dos melhores vinhos que ficam muito bem com o vosso prato — disse o moço quase desajeitado.

Ri interiormente ao ver ele colocar o vinho no copo, pois de novo eu tinha o percebido e era óbvio que ele não tinha falado português.

Renascida Das Cinzas Onde histórias criam vida. Descubra agora