capítulo 11

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—Ei Hana, eu tenho uma coisa pra te contar...—Hina diz animada.

—Bom dia Hina, está feliz?!

—Olha, presta atenção, eu e o Kisaki conversamos ontem. No começo foi difícil, mas está tudo bem, ele chamou nós duas para o cinema, e eu conheci um amigo dele ontem bem maneiro.

—Uuu que legal, bem, acho que meu pai não vai deixar eu ir, até porque o Kisaki é um menino… —Hana pegou os livros e os enfiou na mochila dando leves chocalhos para os livros descerem.

—Se eu pedir, ele deixa?

—Acho que sim.

As meninas andavam juntas até o pátio da escola. O plano para o final da aula já estava organizado, Hina iria com Hana até a sua casa para falar com seus pais sobre o cinema, as duas estavam animadas.

E com o tempo o sinal tocou sinalizando a saída, Kisaki estranhou quando viu a Hinata indo para outra direção com Hana, mas deu de ombros e continuou andando.

As duas iam de mãos dadas quando viram o Souya vindo em sua direção. Ele teria ido buscar Hana, mas ela pediu para avisar que não poderia ensinar o Nahoya hoje.

A mãe de Hana cozinhava quando ouviu a porta sendo aberta pela menor, ficou surpresa por ver Hana trazendo uma amiga.


—Eu sou Hinata, senhora Akiyama.—Hina estende a mão com um grande sorriso.

—Prazer Hinata, estou muito feliz por Hana trazer uma amiga menina.

—Obrigada…Bem, o senhor Akiyama está?;

—Não… Ele ainda não cheg...—antes de Naomi terminar a frase o Homem adentra a casa.—agora ele está.

Hayato jogou a cabeça de lado tentando reconhecer Hina, mas logo Hana explicou que era uma amiga.

—Você é muito bonita Hinata.—Ele beija a mão da menina e  passa reto pegando um copo de água.

—Obrigada, Bem… Eu gostaria de perguntar se Hana poderia ir ao cinema, no domingo comigo.

—Mas é claro, vocês podem sair juntas, Naomi bote mais um prato na mesa...Coma conosco senhorita…

—Tachibana. —a menina respondeu com um sorriso.

Após o almoço Hinata foi para casa, e Hana ficou extremamente animada, não conseguia dormir pela ansiedade, mal podia esperar para chegar domingo.

Domingo…


—Já tô descendo Hina…


—O Cinema fecha e essa menina não termina de se arrumar!—Hayato sacode o jornal abrindo para ler.—Ei Hinata, vai ter meninos com vocês?


—Ah...—Nessa hora Hinata lembrou do que Hana havia falado sobre seu pai ser extremamente rigoroso em relação aos meninos.— Não… Será só eu e ela.

—Entendo…

Hana desce correndo, ela usava um vestido amarelo muito bonito, com babado nas mangas e cintura. Recebe um beijo do seu pai antes de sair com Hina.

As garotas caminhavam conversando, quando Kisaki apareceu atrás das duas, ele tinha conversado com Hina e por mais que ainda se sentisse mal, ele prometeu a Hina ser mais sociável.

A menina não havia achado motivos para ficar com raiva do garoto, até porque se naquela hora as ordens tivessem sido trocadas, ela provavelmente hesitaria em ajudar Kisaki… ou não.

O garoto de óculos passou cada braço sobre os pescoços das meninas ficando entre elas, as mãos de Hana e Hina logo se envolveram no corpo de Kisaki o abraçando.

— Você disse que seu amigo viria, onde ele está?


—A… Boa pergunta… Ele me disse que estaria esperando aqui.

Uma moto do ano, vinha em alta velocidade até nossa direção, parou ao nosso lado criando uma cortina de fumaça enorme. O motoqueiro ia tirar o capacete, mas passou uns cinco minutos olhando para Hana, que olhava para os amigos ali presentes.


—Garota perdida? —Hanma tira o capacete.

—Deserdado…

—EU NÃO SOU DESERDADO.

—Olha, alterou a voz… Isso é a postura de um deserdado.

Hanma fez um bico e aí, começou mais uma discussão sobre os pequenos apelidos… Kisaki ia na frente e Hina pulava os degraus. Hana ia atrás da amiga, porém Hanma estava pendurado no pescoço da ruiva, tinha um sorriso largo no rosto ao olhar a expressão de Hana com raiva.

Enquanto eles desciam aquela longa escada até a sala de cinema, outras duas pessoas subiam… Nahoya estava com uma menina loira de olhos claros. Ele passou bem ao lado de Hana, mas a garota não entendeu porque Nahoya olhava em sua direção, mas não para ela… para Hanma.

Ela levantou um pouco a cabeça pela dificuldade dos braços de Hanma e viu que os olhares eram recíprocos, ambos sorriam ao se olhar, mas parecia que estavam queimando em ódio por dentro.

Eles se conheciam?

Nahoya nem sequer olhou para Hana, apenas passou direto. No fundo ela estava com raiva, mas não sabia o porquê, afinal ela não gostava do garoto e esse sentimento era recíproco.

Ao adentrar a sala de cinema, o grupo de amigos se sentam no meio da sala, Hana olhou para Hanma como se quisesse perguntar algo… e realmente queria, só estava com vergonha.

—Hanma… Você conhece o Nahoya?

Hanma se engasgou com a pipoca, ele virou o rosto olhando para Hana e com o dedo indicador, levantou levemente o rosto da menina.


—Eu estou extremamente com raiva por você estar mencionando o nome de outro menino e estragando o nosso encontro, querida.



—Oh… Mas…


—Que tal falarmos disso outra hora?



Hana balançou a cabeça confirmando, se endireitou na cadeira e passou o resto da tarde ali com seus amigos.


{...}


Hanma recebeu uma ligação de seu pai logo após o cinema e ele teve que correr para casa, não explicou antes, mas parecia bem preocupado.


—Tem certeza que não quer que eu e o Kisaki lhe leve em casa? —Hina perguntou um pouco apreensiva.


—Tranquilo, eu vou comprar um negócio antes de ir para casa mesmo… Tchau.


Kisaki e Hina acenam enquanto assistem sua amiga ir embora. Hana andava rápido entre as calçadas, mesmo para um final da tarde havia poucas pessoas.


—Hana? Sou eu Emi. — A garota balança os braços.


—Emi…—Hana se lembrou que Hina bateu nela quando se conheceram.— ah oi.


—Vem, você tá bem? Vem eu quero te mostrar uma coisa.—Emi saiu puxando o braço da ruiva até um determinado grupo de pessoas.


—Mas por que eles estão com isso nas mãos?




HEY.



🤡👍
(Só isso q eu tenho pra dizer pra vcs )

𝐈𝐧𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐲~ Smiley & AngryOnde histórias criam vida. Descubra agora