SINA
Os últimos dias foram loucos e ocupados. Meu pai estava de volta à cidade e a equipe jurídica trabalhava doze horas por dia enquanto nos aproximávamos do prazo de apresentação das propostas.
Algumas noites eu não parava de trabalhar até quase meia-noite. E mesmo assim, a luz ainda estava acesa no escritório de Noah quando eu saía. Embora isso não o impedisse de ir para a minha cama quando ele finalmente terminava.
Nessa manhã, parecia que mal adormecemos e agora estávamos de pé novamente. A primeira luz do dia apareceu através de uma abertura nas cortinas e um raio de sol cortou o rosto de Noah. Ele acariciou meu cabelo quando olhei para ele, o queixo apoiado no meu peito.
— Há uma chave do quarto na mesa.
A mão de Noah congelou.
— Você quer que eu fique com uma chave da sua suíte?
— Bem, ontem à noite você me acordou cerca de dez minutos depois que cochilei. Então achei que talvez você pudesse simplesmente entrar.
Ele sorriu.
— Tenho certeza que acabou de me convidar para deslizar meu pau dentro de você enquanto estiver dormindo.
Eu bati no seu peito.
— Eu quis dizer entrar no meu quarto, não no meu corpo.
Noah inclinou o peso para um lado e nos rolou. Eu estava rapidamente de costas com ele pairando sobre mim. Ele afastou o cabelo do meu rosto.
— Gosto muito mais da minha ideia.
Eu sorri.
— Aposto que você gosta. — Nós dois ainda estávamos nus da noite passada, e o senti endurecer contra minha coxa. — Meu pai vai partir em um voo da tarde, então eu disse a ele que o encontraria lá embaixo às sete. Infelizmente, tenho que pular no chuveiro agora.
Ele se inclinou e beijou meu pescoço.
— Existe algo que eu possa fazer para convencê-la a chegar alguns minutos atrasada?
Eu ri.
— Não há tal coisa como alguns minutos com você.
— Você diz isso como se fosse uma coisa ruim.
Eu balancei minha cabeça.
— Definitivamente não é. Mas também é a razão pela qual estou prestes a entrar no banheiro e trancar a porta.
Noah ficou de mau humor. Era adorável. Ele rolou de costas e soltou um suspiro frustrado.
— Tudo bem. Vá. Mas não me culpe se houver um ponto molhado no seu lado da cama quando você sair do chuveiro.
Torci o nariz e roubei o lençol da cama enquanto me levantava.
— Meu lado? Por que você não faz essa bagunça do seu lado?
Ele puxou o lençol que tentei enrolar em mim.
— Porque é por sua culpa que haverá alguma bagunça para começar. Se você me desse apenas cinco minutos, eu poderia fazer essa bagunça onde ela pertence, dentro de você.
Deus, eu estava de quatro por esse homem. O que ele acabou de dizer foi grosseiro, mas senti aquela sensação piegas na minha barriga, apenas de ouvi-lo dizer que seu esperma pertencia a mim. Romântico, não é? Mas era o que era.
Recostei-me na cama e beijei seus lábios.
— Meu pai deve partir ao meio-dia. Que tal você me encontrar aqui para almoçar à uma hora, e vou deixá-lo fazer essa bagunça onde quiser?
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The Rivals /Noart Adaptation
DragosteA rivalidade entre Noah Urrea e eu começou no altar. Só que nenhum de nós compareceu ao casamento, e as núpcias aconteceram décadas antes de qualquer um de nós nascer. Nossos avôs eram melhores amigos e parceiros de negócios, pelo menos até o dia do...