ᴏ ᴛᴀʙᴜʟᴇɪʀᴏ ᴅᴇ ᴇsᴛʀᴇʟᴀ

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Terça-feira, 09:12 a

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Terça-feira, 09:12 a.m

Colégio Spinosa, em Marselha, França

Na manhã seguinte, eu estava menos estressada, embora uma parte de mim estivesse chateada por conta da briga de ontem. Infelizmente, eu não consegui consertar o boneco do Ciel e tive que descartá-lo nesta manhã. Nunca achei que fosse chorar por um boneco quebrado, porém minha dor é mais pelo significado do que pelo objeto em si.

Ainda não pensei se devo contar sobre isso para Nanda, já que ela demorou muito para fazer aquela miniatura, e ficaria chateada ao saber que Mathilde a destruiu com um travesseiro. Mas, independente da minha escolha, no momento, eu prefiro fingir que nada ocorreu.

— O que vai fazer neste fim de semana? — Nanda pergunta, enquanto sobe os degraus da escadaria da escola ao meu lado.

— Não planejei nada ainda — Respondi — Acho que vou ficar em casa e assistir animes.

— Bom... Eu ia ficar com meus pais e seria provavelmente forçada a participar de algum ritual estranho. Felizmente a nossa vizinha os contratou para fazer um ritual na casa dela, o que me deixa com a casa livre o fim de semana inteiro.

— Que sorte! Eu nem me lembro da última vez que fiquei sozinha em casa — Suspirei, recordando que eu seria muito mais feliz se fosse filha única.

— Por que não vem passar o sábado comigo? Vai ser divertido — Ela pergunta, enquanto nós duas andávamos pelo enorme corredor do segundo andar.

— Ah, pode ser! — Concordei — Podemos ver animes o dia todo.

— Animes? Por que não assistimos filmes de terror?

— Podemos ver isso também, eu adoro terror — Opinei — Não há nada melhor do que ver filmes de terror em uma sexta-feira a noite.

— EI! SAIAM DA FRENTE! — Alguém, que vinha correndo atrás de nós, grita de repente.

— Ou! — Gritei, após ser atropelada por dois garotos brutamontes.

— Desculpa aê! — Um deles grita, olhando para mim por cima do ombro, e logo depois desaparece ao virar o corredor com seu parceiro.

— Filho da puta — Resmunguei, enquanto ajeitava minha saia e meu casaco.

— Mas o que deu neles? — Nanda pergunta, também chocada com o comportamento daqueles grandalhões.

— EI! — Gritou Gaspar, parando sua corrida perto de nós e ficando ofegante — Me esperem, porra!

— O que foi, Gaspar? — Nanda pergunta.

— Ah! Oi, meninas! — Ele nos cumprimenta, ainda sem ar sem suficiente — Eu estava seguindo aqueles dois patetas até a sala do terceiro ano.

— Por quê? — Pergunto.

ᴍᴇᴜ ǫᴜᴇʀɪᴅᴏ ᴍᴏʀᴅᴏᴍᴏ - ᴋᴜʀᴏsʜɪᴛsᴜᴊɪOnde histórias criam vida. Descubra agora