ᴀᴄᴇʀᴛᴏ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀs

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Residencia da família Linete

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Residencia da família Linete

Quarta-feira, 09:23 a.m

― Eveline! Acorda! ― Gritou Mathilde, me sacudindo com força na cama e me assustando.

― Que foi? ― Berrei, assustada com os gritos dela.

― O Ciel foi embora. Você tem que ir atrás dele. ― Disse Mathilde.

― Ah... ― Suspirei― Achei que fosse algo mais sério.

― Como assim? Isso é sério. Você tem que ir atrás dele. ― Mathilde ordena.

― Não. Deixa ele. O Ciel se vira. ― Falo, cobrindo a cabeça com a coberta e deitando na cama.

― É. Ele se vira tão bem que roubou meu vale-transporte de estudante e MEU PACOTE DE BISCOITO! ― Ela berra, e eu imediatamente me descubro e levanto da cama.

― Puta que pariu... ― Xinguei, dando pulinhos e tentando calçar minhas pantufas e correr ao mesmo tempo. Em seguida, saio em disparada pela casa em busca de Sebastian, pois não quero ir procurar aquele moleque idiota sozinha.

― Oi! ― Disse Alois, surgindo de repente na minha frente, antes que eu pudesse parar de correr.

― AAA! ― Grito, após derrubá-lo e cair no chão com ele― Ai Meu Deus, Alois. Me desculpa! Você tá bem? Se machucou? Bateu a cabeça?

― Não. Eu estou bem. ― Ele responde, dando um sorrisinho para disfarçar a dor.

― My Lady, aconteceu uma coisa séria... ― Disse Sebastia, aparecendo de repente― Lord Phantomhive roubou o vale-transporte da sua irmã e foi embora. Parece que levou uma mala com algumas coisas, também.

― Ele também roubou meu café da manhã. ― Alois comentou.

― Ele roubou três xícaras da louça da família. ― Disse Claude, após sair do quarto de minha irmã, a qual estava revirando sua gaveta de roupa íntima em total desespero.

― ELE TAMBÉM ROUBOU MEU SUTIÃ! ― Gritou, Mathilde. ― Ah não pera... Tá aqui ― Ela fala, pegando o objeto do chão, dando uma risadinha e mostrando o sutiã rosa para mim.

― Precisamos ir atrás dele. ― Sebastian sugere.

― Ah, ele pode estar em qualquer ônibus dessa cidade, agora.

― OLHA ELE LÁ! ― Gritou Alois, que estava curvado sobre a janela do corredor e apontando para o lado de fora. Todos nós corremos para ver e avistamos Ciel no final da rua, com uma pequena mala e sua bengala, perto do ponto de ônibus da nossa rua.

― Vamos, temos que pará-lo!. ― Exclamei.

― Espera, My Lady... ― Pediu Sebastian, mas não, a tempo suficiente de me impedir de agarrar meu roupão de dormir e sair correndo para a rua. Meu ódio por Ciel era tão grande que mal senti meus batimentos acelerarem durante minha corrida na calçada. Felizmente, Sebastian, Claude e Alois conseguiram me acompanhar e chegar até o ponto de ônibus.

ᴍᴇᴜ ǫᴜᴇʀɪᴅᴏ ᴍᴏʀᴅᴏᴍᴏ - ᴋᴜʀᴏsʜɪᴛsᴜᴊɪOnde histórias criam vida. Descubra agora