ᴅᴇ ᴍᴀᴏs ᴅᴀᴅᴀs ᴄᴏᴍ ᴇʟᴇ

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Residencia da família Linete

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Residencia da família Linete

18:56

Depois que passei um bom tempo chorando no colo de Sebastian, ele me ofereceu um chá de camomila e me abraçou com carinho para me consolar. Falei um pouco com ele sobre minha ansiedade e como sempre Sebastian parecia saber exatamente o que eu precisava ouvir.

Fiquei deitada no colchão, coberta por meu lençol, enquanto ele apenas ficava sentado do meu lado em silêncio e acariciando minha cabeça devagar. Graças a isso, eu acabei dormindo um pouco durante a tarde e só acordei quando eram umas seis horas mais ou menos.

Olho ao redor do meu quarto escuro e percebi que Sebastian não está mais aqui. Me levanto do colchão e caminho descalço para fora do quarto, ouvindo as vozes do pessoal no andar debaixo. Desço devagar as escadas e quando chego na sala a conversa deles para.

― Oi, Eveline... ― Disse Mathilde, sentada no sofá ao lado de Alois.

― Oi, gente. ― Falo, me sentando no sofá ao lado deles.

― Quer comer, My Lady? ― Perguntou Sebastian.

― Hmm. Não. Obrigada. ― Respondi, sem muito apetite e encostando minha cabeça no ombro de Alois.

― Tudo bem, Eveline? ― Alois indaga.

― Sim. Coloquem um filme, por favor. ― Pedi e Mathilde escolheu qualquer coisa para nós na Netflix e eu procurei me distrair com o filme e esquecer por alguns minutos tudo o que aconteceu.

Ficamos os três assistindo ao filme em silêncio, enquanto os mordomos terminavam de limpar a casa e a cozinha. Por sorte o filme era "As patricinhas de Beverly Bílis", com a Alicia Silverstone, o que me ajudou mais ainda a dar risada e esquecer meus problemas.

― Eu quero uma roupa igual à da Cher. ― Alois comenta, passando a mão em seu cabelo e olhando para a tela da televisão.

― Eu queria era o namorado dela. Aquele gostoso. ― Mathilde comenta, sentada na poltrona de Ciel e abraçada com um travesseiro azul.

Alois encosta a cabeça na minha e nós continuamos assistindo ao filme até terminar. Depois que acabou, eu peguei minha mochila que tinha deixado no andar debaixo e segui para meu quarto. Eu precisava montar uma estratégia urgentemente sobre esse trabalho, infelizmente não teria chance de escapar dele, mesmo que eu quisesse. Era isso, ou, eu ficaria de recuperação no final do ano.

Entro no meu quarto, jogo a mochila na direção da cama e me assusto quando a mochila acerta meus travesseiros e meu cobertor e um grito de dor é ouvido.

― QUÊ ISSO?! ― Berro assustada e puxo a coberta com força ao perceber que tem alguém embaixo dela.

― OU! ― Ciel berra, após ser descoberto.

― O que você tá fazendo aqui?― Indago, ficando brava ao perceber que era ele ali.

― Eu estava dormindo.

ᴍᴇᴜ ǫᴜᴇʀɪᴅᴏ ᴍᴏʀᴅᴏᴍᴏ - ᴋᴜʀᴏsʜɪᴛsᴜᴊɪOnde histórias criam vida. Descubra agora