An unexpected visit

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Alguns anos se passaram desde a última vez em que estive na Europa.

Lembro vivamente das minhas aventuras sexuais malucas. Só de pensar fico corado.

Depois que voltei ao Brasil, acabei deixando de lado a ideia de foder caras de todas as nacionalidades.

Os estudos me tomaram tempo e eu simplesmente mal tinha um momento para transar com algum brasileiro. Nem mesmo uma foda fixa eu tinha.

Minha única diversão nos últimos dois anos foi meu amigo espanhol, Kiba.

Pois é, depois de todo esse tempo nós ainda mantemos contato. Aliás, ele foi o único de quem peguei o número.

Como havíamos combinado, acabamos trocando nudes e depois começamos a fazer sexting. Fosse por mensagem, telefone ou vídeo chamada, a gente sempre terminava gozando, chamando um pelo outro.

Era divertido. Aliás, marcamos de fazer hoje, por chat. É bem instigante e me sinto um adolescente tarado.

Deitei na cama e abri o zap, esperando ele ficar online. Meu coração disparou quando ele entrou, enviando um "oi" acompanhado de emojis de coração.

Kiba aprendeu a falar português por minha causa. Achei um gesto muito fofo. "Oi, lindo. Sentiu minha falta?", digitei e esperei a resposta.

"Impossível não sentir"

"Pensei em vc o dia todo, Kiba"

"Em que parte?"

"Pode ser piegas, mas não teve uma parte específica"

"Foi em vc, por completo"

"Isso foi a coisa mais fofa que alguém já me disse, Naruto"

"E eu não ganho coisas fofas?"

"Sei que combinamos de falar por chat, mas eu queria ouvir sua voz, Naru."

"Posso ligar?"

"Claro, Kiba. Eu adoro falar com vc!"

E eu de fato amava. Ouvi-lo fazia meu dia muito melhor. Uma calmaria em meio à tempestade.

O telefone tocou e atendi ao primeiro toque.

— Oi — falei.

— Oi, príncipe. Como foi seu dia?

— O estágio foi uma loucura. Estou meio maluco porque as provas finais estão chegando — digo depressa, disparando feito metralhadora.

— Calma, meu bem. Você vai tirar de letra.

— É o que meus pais dizem, mas isso não torna menos difícil!

— Sabe o que pode melhorar seu dia?

— O quê? — pergunto ansioso, já sabendo a resposta.

— Me imaginar te beijando. Se eu estivesse aí agora, beijaria seu rosto lisinho até chegar em sua orelha.

— Hm, e o que mais?

— Após a mordidinha que eu sei que gosta, eu castigaria seu pescoço. Lambendo, beijando e chupando enquanto te sinto ficar duro sob a calça.

— Isso seria bom... Eu tocaria seu peitoral e arranharia seu abdômen definido. Você é tão gostoso que eu poderia te acariciar por horas.

— Sabe o que estou fazendo?

— O quê?

— Estou pelado na minha cama, acariciando meu pau bem devagar. Tô imaginando que é a sua mão aqui.

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