The caliente spanish guy

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Posso dizer que flertei com uns caras, mas eu precisava de um descanso depois da loucura com os primos.

Então eu apenas visitei uns lugares calmos, tirei fotos e bem... contei para meus amigos sobre a suruba.

"Vc o q?"

"Naruto, seu puto!"

"Me poupem. Tô ligado q vcs tbm fariam"

"Tá doido? Eu sou cara de um homem só"

"E não beijaria uma garota nem morto!"

Suigetsu realmente era esse tipo de cara, mas Saky era uma safada, então não tardou para ela responder no nosso grupo do zap:

"Eu sim rsrs"

Em seguida ela mandou uma figurinha bem sacana que era estranhamente igual ao que eu havia feito... Uma mulher cavalgava um cara enquanto outro comia ele. Puta coincidência!

Quando meus pais chegaram, acabei por acompanhá-los em seus passeios culturais. Foi até divertido ter um momento em família depois das minhas aventuras nada puras.

Ter vinte e um anos é algo interessante. Eu acho que quero encontrar um cara e me apaixonar, um dia, porém eu ainda sou jovem. Quero realmente curtir a vida, sem limites.

Podem achar que sou promíscuo, mas eu não ligo para a opinião de outros. Não querer ser monogâmico não é um crime. Chamam as mulheres que agem como eu de vadias, e isso me enfurece. Tantos homens héteros cisgênero podem ser assim e recebem a alcunha de garanhões... Mundo injusto e machista!

O que importa é que eu sou feliz e estou de consciência limpa.

Inclusive, meus pais sabem que eu penso assim e não me julgam. Mamãe sempre diz que nossas escolhas pertencem somente a nós mesmos e, desde que não machuquemos outras pessoas, está tudo bem. Vida que segue...

Falando em pais, é hora de pegarmos o trem para Barcelona. Talvez eu vá para Madri antes deles, então poderei voltar para meu objetivo principal até eles chegarem. Espanha, aqui vou eu!

[...]

Conforme meus planos, cá estou.

Madri é uma cidade bonita, mas estou procurando beleza em homens nesse momento. Então, depois de sair do hotel, vou dar uma volta por aí. O coração da Espanha é repleto de parques e museus, mas acho mais provável encontrar alguém legal em um bar.

O dia está claro e levemente quente, pois estamos em julho e é verão nessa parte do mundo. Como não terei nada para fazer até à noite e acho meio estranho ir a um bar tão cedo, decidi andar por aí.

Acabei em um parque cheio de gente, com um monte de crianças e animais brincando. Sentei em um banco qualquer e fiquei olhando em volta.

De repente, um cachorrinho peludo veio em minha direção.

— Está perdido, amiguinho? — perguntei como se ele pudesse me entender.

— Akamaru! Volte aqui! — Ouvi alguém gritar.

O dono da voz era um moreno atraente, de olhos e cabelos castanhos. Ele usava uma regata justa que deixava seus músculos bem marcados, uma bermuda preta cheia de bolsos e... melhor eu parar de babar no cara, pois ele tá vindo até mim. Ou melhor, até o cachorro!

— Desculpe, meu cachorro se soltou da coleira — ele disse ao se aproximar.

— Sem problemas, amigo. Gosto de cães.

— Tem algum?

— Infelizmente não mais. Meu pequeno Boruto faleceu há três anos. Foi um bom garoto e já estava bem velhinho.

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