1|🀀', - PARAPHERNALIA

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PRÓLOGO
𝔇𝔬𝔠𝔢 ℭ𝔥𝔯𝔦𝔰𝔱𝔞𝔟𝔢𝔩 𝔰𝔢𝔲𝔰 𝔭𝔢𝔰 𝔡𝔢𝔰𝔠𝔞𝔩𝔠𝔬𝔰,
𝔈 𝔠𝔬𝔪 𝔠𝔦𝔲𝔪𝔢 𝔡𝔬 𝔞𝔯 𝔡𝔢 𝔢𝔰𝔠𝔲𝔱𝔞
𝔈𝔩𝔢𝔰 𝔯𝔬𝔲𝔟𝔞𝔪 𝔰𝔢𝔲 𝔠𝔞𝔪𝔦𝔫𝔥𝔬 𝔡𝔢 𝔢𝔰𝔠𝔞𝔡𝔞,
𝔄𝔤𝔬𝔯𝔞 𝔢𝔪 𝔳𝔦𝔰𝔩𝔲𝔪𝔟𝔯𝔢, 𝔢 𝔞𝔤𝔬𝔯𝔞 𝔢𝔪 𝔢𝔰𝔠𝔲𝔯𝔦𝔡𝔞𝔬,
𝔈 𝔞𝔤𝔬𝔯𝔞 𝔢𝔩𝔢𝔰 𝔭𝔞𝔰𝔰𝔞𝔪 𝔭𝔢𝔩𝔞 𝔰𝔞𝔩𝔞 𝔡𝔬
𝔅𝔞𝔯𝔞𝔬, 𝔗𝔞𝔬 𝔮𝔲𝔦𝔢𝔱𝔬 𝔮𝔲𝔞𝔫𝔱𝔬 𝔞 𝔪𝔬𝔯𝔱𝔢,
𝔠𝔬𝔪 𝔞 𝔯𝔢𝔰𝔭𝔦𝔯𝔞𝔠𝔞𝔬 𝔰𝔲𝔣𝔬𝔠𝔞𝔡𝔞!

'ஒ‹

______ 𝐎 canal de rádio noticiava mais um desaparecimento em Cheongju, caótica conveniência da cidade de interior ser tão pacata e vazia

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______ 𝐎 canal de rádio noticiava mais um desaparecimento em Cheongju, caótica conveniência da cidade de interior ser tão pacata e vazia. Localizada em uma região de alto relevo, era escondida por montanhas, uma terra tímida. Os moradores estavam assustados com recentes fofocas, e alguns já cogitavam se mudar, no entanto para a doce senhora baixinha, Daehyun Kim, quem finalmente fechava aluguel de quartos novos após tantos anos de quietude em sua pensão, aquele começo de 1985 nublado lhe estava as mil maravilhas.

O contrato de dois quartos, solteiro e outro ocupante por duas camas, era fechado para três homens. Um australiano, de nome Christopher Philippe Bang, com roupas pesadas, luvas cor madeira, e o cabelo acinzentado, possuidor do olhar dos olhares. Enigmático, místico, guardava a postura de mocinho de filmes Hollywoodianos, feito Dicaprio;

Seguinte a este, Seo Chang-bin um sul coreano pacato e muito bem afeiçoado, de rosto pequeno mas grandes músculos que valorizavam sua baixa estatura. Usava terno semelhante à banqueiros de boa economia o que lhe trazia passabilidade tranquila, mas era seu charuto nos lábios finos quem confirmava a provável herança de classe;

E o terceiro homem, Peter Jisung Han claramente americano, de sobretudo em seus ombros, usava suspensórios e calças xadrez. Era expansivo, extrovertido, um rapaz alegre quem fazia gracejos à senhora gorda, brincava, gestuava, ocupava todo o espaço em um completo espetáculo com um sotaque charmoso. O homem era quase uma performance.

Os três homens exalavam estável e ótima situação monetária e aquela coreana não poderia perder a oportunidade de mantê-los em sua casa, não era todo dia que tamanha afortunada sorte lhe acontecia. Principalmente porque o Hotel mais requintado da cidade ficava à três quarteirões daquela rua, e mesmo diante disso eles escolheram sua humilde residência. Era um milagre.

Nesse curto diálogo, um rapaz jovem desceu as escadas aos tropeços, a atenção do lugar se tornou sua por alguns minutos. Tinha olhos caídos, fundos e arregalados que lembravam os de um cão amigável mas faminto. As bochechas salientes e pálidas destacavam seu rosto, o nariz era parecido com bonecas de porcelana. Surpreso, sua postura se tornou curvinea, e passou reto pelos homens que pegavam suas chaves. Cumprimentou silencioso os demais com um simples acenar da cabeça, sem sorrisos, saindo pela porta de entrada, com a mochila balançando em suas costas, parecia ter alguma pressa — Quem era? — O primeiro dos homens quis saber, apoiava-se no balcão, sem quaisquer modos.

 𝐃𝐔𝐌𝐌𝐘 | 🀌 ˢᵗʳᵃʸᵏᶦᵈˢ Onde histórias criam vida. Descubra agora