Nove.

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                          Ana Luísa 🌸

Chegamos em casa, a Bárbara me chamou pra ir tomar açaí e eu aceitei. Ela subiu pra tomar banho e como eu já tinha tomado quando cheguei aqui, fiquei apenas esperando.

Portuga: Tem certeza que você não tá sentindo mais nada? - Se sentou no sofá e eu me sentei ao lado dele.

Ana: Tenho sim, fica tranquilo. - Ele sorriu fraco.

Portuga: Qualquer coisa que você sentir, tu passa a visão pra mim, jae? - Afirmei com a cabeça.

Ana: Tudo bem, obrigada por isso. - Puxei um sorriso de canto. - Eu te amo.

Portuga: Te amo também, gatinha. - Nossa conversa foi interrompida pelo celular dele que começou a tocar e o mesmo se direcionou até a cozinha para atender.

Fiquei ali sentada esperando, logo depois ele voltou todo estranho e só falou que tinha que ir resolver umas coisas. Eu nem questionei, até porque o mesmo tem as responsabilidades dele, então apenas concordei...

Minutos depois o V2 chegou com seu disfarçado baixo um pouco bagunçado e ficamos conversando até a Bárbara descer para irmos pro açaí. Eu acho que julguei ele mal, o cara até que é gente boa, sem contar que é lindo pra caramba.

                               [...]

Compramos nosso açaí e fomos sentar em uns banquinhos.  

XXX: Caminho pequeno esse nosso. - Quando eu me virei, pude ver uma menina parada atrás de mim.

Bárbara: Pro meu azar. - Falou pra garota, que agora estava na nossa frente.

XXX: Desmancha essa cara, gata. - Revirou os olhos pra Bárbara. - Piranha nova, bandido fica como? Atiçado. - Olhou aos arredores e depois me fitou com desdém.

Ana: Ana Luísa. - Me levantei e fiquei de frente pra ela. - Você pelo visto deve ser daquelas que é encontrada em qualquer beco que aparece. - Olhei pra mesma de cima à baixo.

Odeio arrumar confusão, mas não ia deixar ela me ofender de graça e ter que engolir quieta.

XXX: Chegou agora e já tá querendo firmar presença. - Soltou uma risada na minha cara. - É dessas que eu gosto.

Bárbara: Puxa o teu. Ninguém tá com paciência pra ficar aguentando suas carências. - Encarou a menina de volta e ela continuou parada.

XXX: Tu não manda em nada aqui. Quer pegar respeito só porque é irmã de bandido. - A Bárbara ia responder, porém eu ajudei ela a poupar palavras.

Ana: Antes irmã do que outra coisa. - Sussurrei e quando ela ia abrir a boca pra responder, eu passei o olho por cima do ombro da mesma e vi um menino se aproximando.

Ele tinha um reflexo no cabelo e o fuzil nas costas. Veio todo sério e com a mão em cima do seu radinho, que estava na sua cintura.

XXX2: Já tá arrumando confusão logo cedo, Larissa? - Parou ao lado da menina. - Deixa as mina em paz. - Seu olhar bateu em mim e eu pude reparar bem nas tatuagens que ele tinha pelo corpo, principalmente em seus braços musculosos.

Larissa: Eu sou próxima do teu chefe, já sabe o que sou permitida ou não de fazer. - Olhei pra ela e só conseguia sentir pena mesmo. É incrível como uma mulher pode se desvalorizar ao ponto de depender de um homem para denfendê-la

XXX2: Próxima só se for com a visão de baixo. - Sorriu pelo nariz. - Mas tá suave, vai ser resolvido da melhor forma... - Tirou o celular do suporte e ficamos olhando pra ele, enquanto o mesmo ia pra um canto afastado da onde nós estávamos.

No Alemão (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora