Quinto

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- Bom dia, Sol - a mulher exclama animada ao acordar, eram exatas cinco horas da manhã, o horário em que ela sempre acordava durante a sua semana.

A mulher se espreguiça ao colocar as grossas camadas de cobertores para longe de seu corpo, arrumando a cama onde estava deitada.

Hope se vai para perto da janela, abrindo as imensas cortinas que haviam alí, era uma vista belíssima, ela não negava, ela via de forma detalhada, o mar que banhava a ilha de Hogwarts.

Ela estava em um lado diferente da costa, ela sabia que tinha as casas gigantes que ficavam mais para um lado restrito da praia.

Hope encara as duas portas que haviam no quarto, tentando internamente descobrir qual delas seria o banheiro, logo caminhando para a que a luz parecia mais forte de dentro...banheiros tinham que ter janelas.

Acertando, a morena faz suas necessidades, arrumando suas roupas amassadas em seu corpo, ela se lembra que tinha aula hoje, ela corre para fora do quarto, dando de cara com um imenso corredor sofisticado.

- Cruz credo, eu vou me perder - ela choraminga ao ver a quantidade de portas em sua frente.

- E onde você pensa que vai, senhorita Potter? - a voz grossa não tão arrepiante quanto a do homem malvado do dia anterior.

- Ora, eu tenho um trabalho, senhor loiro, e eu tenho faculdade também...se eu não for dar aula pros meus filhotinhos, quem vai? - ela questiona sem sequer cogitar a ideia de se manter um dia longe daquelas criaturinhas em que amava.

- Venha - o loiro a chama ao passar caminhando ao lado dela, assim sumindo em um lado do corredor, Hope corre para tentar acompanhá-lo em seu passo e não se perder naquele lugar.

A morena descia a imensa escadaria da casa, uma casa gigantesca, toda decorada em ouro, mármore e branco? Sim, uma combinação excêntrica e ela não duvidava que aqueles detalhes em ouro fosse ouro de verdade e não algo falso.

- Senhorita Potter, esses serão seus novos companheiros, meu Don espera que se comporte para que eu não tenha que matá-la no processo - o loiro sorria para a criatura pequena que o encarava com aqueles olhos grandes e verdes que o desconcertavam, o fazendo logo desviar seu olhar dela.

- Irei me comportar, senhor loiro, foi gratificante lhe conhecer e...me sequestrar e me dar uma cama tão grande para dormir, foi muito acolhedor, até breve - Hope tenta fugir dele que ri ao jogar sua cabeça para trás, era realmente uma gracinha.

- Você realmente não sabe com quem está lidando, senhorita Potter...até breve, nobre dama - o loiro deixa um beijo sobre o dorso de sua mão antes de se afastar e fazer um sinal com a sua mão, logo Hope estava dentro de um carro preto blindado, com mais outros quatro homens dentro, ela se sentia espremida com o tamanho de cada um deles.

- Ahn...o senhor pode me levar para casa primeiro, eu estou meio fedida - Hope pede para o motorista que simplesmente acena com a cabeça a fazendo voltar com o seu corpo para trás.

Hope é deixada em seu apartamento, os homens ficam na porta do mesmo enquanto Hope adentra para tomar seu banho, recolher seus materiais necessários e tomar seu café.

Saindo de seu apartamento, ela era levada para o seu trabalho, ela nem sequer havia dito onde morava e onde trabalhava...se ela soubesse que atravessar um simples galpão a daria tanto conflito, ela nem teria ido.

- Muito obrigada, vocês...hm...podem ir se quiserem, aqui só tem gentinha em formação com menos de um metro e vinte - Hope sorri ao falar com os quatro homens que negam sutilmente fazendo a mulher suspirar, mas, abrindo um lindo sorriso em seguida, os homens sorriam internamente...o seu chefe só poderia estar brincando que aquela criatura que se vestia com um chapeuzinho poderia ser uma maluca cruel - então vocês irão me ajudar hoje, venham venham - ela pede ao segurar o dedinho de um deles e o puxar/conduzir já que a mulher não moveria um dedo dele sem que ele permitisse - qual é o seu nome, gentil senhor? - Hope pede ao parar com ele em uma entrada decorada em cores vivas típicas de uma creche.

- Fred Weasley, senhorita Potter - O homem ruivo a responde arrancando outro sorriso.

- Oh não, pode me chamar de Hope mesmo...e qual seriam os nomes de vocês? - a morena os questiona quando termina de posicionar os quatro homens vestidos de ternos pretos e com algo que parecia com um comando embutido em suas orelhas.

- George Weasley - o outro ruivo idêntico responde.

- Theodore Nott - o de cabelos escuros encaracolados  a responde com um sorriso de lado.

- Blaise Zabini - o último afirma continuar com sua carranca em seu rosto.

- Nomes lindos, assim como vocês são lindos homenzinhos - Hope afirma ao sair correndo para dentro da sua sala, e quando Blaise ia se afastar para ir atrás dela, a pequena mulher volta correndo com quatro mini cestas em suas mãos - hm...vocês poderiam entregar um pra cada bebezinho? - ela mostra as cestas em suas mãos.

Eles as pegam cada um com a sua e assim Hope sorri ao dar um sorriso de gratidão para os quatro homens grandes antes de partir para dentro da sua sala com uma abelha grande e outras três pequenas em baixo estampado na porta da mesma.

- São...broches de...abelhas com glitter - George ri enquanto pega um em sua mão, o pendurando em seu paletó - eu fiquei estiloso, Fred? - ele indaga ao seu irmão gêmeo.

- Completamente, George - Fred ria ao colocar o seu, assim como Theodore.

- Eu não vou colocar isso, estamos aqui para...- Blaise é interrompido ao sentir um puxão fraco em seu paletó, o fazendo olhar para baixo, encontrando uma garotinha loira de cabelos enrolados, vestida inteiramente de amarelo e pequenos Sol's em sua blusinha.

- Titio bonito, o que é isso? - ela aponta com seu dedinho pintado para a cestinha dele.

- Hm...abe...linhas? - ele dá uma a criança que observava o broche com um sorriso imenso nos lábios.

- Ah...e...coloca em mim, titio? - a garota pede ao esticar seus braços para o homem negro.

- Certo, criaturinha loira - ele pega a criança nos braços e lutava com o broche para abri-lo.

- Sol, ah Solzinho da mamãe - uma mulher loira e baixa chamava pela garotinha nos braços do homem - oh...olá grande senhor - a mulher loira cumprimenta o homem que segurava sua filha.

- Mamãe, ele é bonito como um grande bolo de cogumelos amarelos - a criança de olhos azuis mostra o homem com seu dedinho.

- Sim, um bolo bem bonito...hm...sou Luna, senhor, e quem seria o senhor bolinho? - a loira questiona o homem que encarava atentamente a mulher loira e pequena.

- Blaise, bela Luna e lindo Sol - ele sorri de lado para a mulher e a criança, Blaise estava sorrindo, era isso o que seus três colegas olhavam incrédulos.

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora