Quadragésimo Sexto

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Olá olá, cobrinhas •

• Como estão? Eu estou amando a estética dessas fotos, se acharem mais, vocês me mandam, bebês? •

• Boa leitura e até os comentários •

Hope tinha sua cabeça encostada na parede escura, tinha dali a visão perfeita da lua cheia que brilhava lindamente no alto do céu, sua luz era tão forte que ela poderia sentir aquela luz tocar sua pele, tão branca, tão claro

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Hope tinha sua cabeça encostada na parede escura, tinha dali a visão perfeita da lua cheia que brilhava lindamente no alto do céu, sua luz era tão forte que ela poderia sentir aquela luz tocar sua pele, tão branca, tão claro.

A morena não queria deixar o seu amor, ela o amava com todo o seu ser, no entanto, Tom precisava de uma verdadeira esposa, ela não servia nem para ser a falsa, ele deve estar bravo, muito bravo por ela ter arruinado seu jantar, suspirando, Hope se irrita consigo mesma, duas vezes no mesmo dia, ela havia sido completamente humilhada e suas atitudes foram patéticas, não havia desculpa, ela havia agido com seu coração e não com sua razão.

Patética.

Como sua mãe a costumava dizer, ela havia nascido apenas para ser a esposa perfeita, calada, submissa e bonita. Ela havia sido ensinado para isso, Hope sabia dançar, Hope era magra, Hope sabia cozinhar, Hope sabia como cuidar de crianças com perfeição, Hope sabia como manter uma casa em perfeitas condições e Hope sabia se vestir como uma dama...ainda não era o suficiente, ela...sua mãe sempre havia a dito que um homem digno ao menos tem uma amante para que ele possa lhe manter intacta, você não vai gostar se ele lhe der toda a atenção, queira os beijos doces e não o sexo bruto.

Hope não sabia mais se ela queria ser a esposa, talvez ela quisesse ser a amante, era tão mais fácil, não? Não precisava fingir, não, ela nunca iria ser a amante, não queria dividir Tommy, ela estava sendo egoista, não se importava, ela iria brigar por ele? Pelo seu amor, para que os olhos dele sempre estivessem sobre ela, ela queria ter o direito de ser egoista apenas mais uma vez em sua vida e assim ela prometera de que nunca mais o seria.

No entanto, seus planos foram interrompidos quando uma desesperada Maria adentrou à cozinha, encontrando a mulher, a senhora banhada em lágrimas se aproxima.

- Minha criança, minha criança eu lamento tanto, me perdoe, eu sinto tanto, minha doce criança - Maria a abraça com força, Hope respira fundo, ela não deveria, não deveria brigar com a mãe dele, não deveria, no entanto, ela não pode evitar.

- Não a perdoo, Maria - sua voz soa firme, a idosa estanca em seu lugar, lágrimas desciam de seu rosto arrependido - eu havia a perdoado da primeira vez, mas, eu fui desrespeitada mais duas vezes por uma mulher da qual eu não convidei para essa casa, você a colocou aqui - Hope dizia tranquilamente - Tom pode ser o seu filho e eu sou grata por isso, no entanto, de mim, não espere mais nada - a morena leva sua taça ao lábios, tomando de seu vinho - eu não irei me dirigir à você como alguém da família, pois você não faz parte da minha família e sim da de Tom, espero que estejamos entendidas - a morena finaliza observando a senhora em lágrimas, chorando ruidosamente.

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora