Trigésimo Segundo

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• Olá olá, cobrinhas •

• Boa leitura e até os comentários •

- Pelo que posso ver, senhor e senhora Riddle - o médico tremia sutilmente ao responder diretamente ao homem que tinha seus olhos intensos e mortais sobre ele, e ao seu lado, uma mulher sorridente e pequenina que segurava os dedos do homem enorme, a mulher era uma gracinha e muito simpática, enquanto ele...bem, ele era o Don Riddle, não era como se ele fosse um homem comum, ele tinha que pisar em ovos com o mesmo - está tudo bem com você, sua saúde está intacta e seu peso está correto - o idoso finda sua explicação enxuta sobre o quadro de Hope.

- Muito obrigada, senhor Killian - Hope toma a palavra antes que o mau humorado do homem ao seu lado dissesse algo deselegante - posso ficar com uma via dos exames? - ela o pede sorridente e ele acena positivamente vendo o homem arquear sua sobrancelha, que horror, ele não via a hora de se ver livre da presença assustadora dele.

- C-claro, aqui, por favor, estão liberados, tenham um ótimo dia - o idoso abre sua porta do consultório para que os dois passassem, Hope caminhava à frente, dando um tchauzinho pra ele, Tom passara com pressa, fechando a porta atrás de si, o homem despenca em sua cadeira, respirando aliviado, ele havia sobrevivido à fúria do mafioso cruel.

- Você tem que ser mais bonzinho, Tommy fofinho - Hope o diz ao se sentar no banco do conversível, o homem também se senta em seu banco, colocando o cinto na mulher - daddy - a mulher cora ao abraçá-lo em seus ombros, o mesmo devolve o afeto a dando um beijo em seus lábios, assim se afastando da sua senhora.

- Você não me acha bonzinho, minha signora? - ele indaga ao partir com o carro, sua mão apoiada na coxa dela enquanto ele dirigia com apenas a direita.

- Ah Tommy, acho que as vezes você dá medo, como quando você deixa suas sobrancelhas bem...Ahn...assim - ela mostra ao vê-lo fazer a feição que ela tentava descrever.

- Bebê, tenho que ser malvado com as pessoas, sabe disso - ele acaricia o rosto de Hope, a mesma deita sua face sobre a mão dele, ele gostava disso, queria ter aqueles momentos com ela, ter aquele jeitinho dela, escutar as frases meigas dela e tocar nela, o tempo todo.

- Eu sei, mas, ele também era bonzinho - Hope devolve dando um beijo no dorso da mão dele, Riddle também leva a mão dela aos lábios, os dois sorriam e assim seguiram seu caminho até a casa do homem.

- Chegamos, esse será nossa casa - o homem a diz ao parar na frente de uma imensa entrada luxuosa, Hope segura sua mão, brincando com os dedos dele, ela estava nervosa, não sabia o que a esperava...e se não gostassem do vestidinho dela? Ele era florido é tão bonitinho, ia até o joelho e ela havia tomado cuidado com cada pequeno detalhe, ela - o que está havendo, signora? - o homem a questiona vendo ela morder os lábios vermelhinhos em nervoso.

- Eu...você acha que eu consigo ser uma boa mulher pra você, senhor Tommy? - Hope indaga olhando para as próprias mãos - digo, eu não vou ser literalmente sua mulher para sempre, mas, eu vou cuidar de você pelo tempo em que você precisar - a morena diz ao encara-lo em seus olhos.

- Você...é uma boba - o homem afirma ao tirar seu cinto e a colocar sentada em seu colo - eu a escolhi como minha, eu tenho aquilo em que considero perfeito - Tom a diz dando um beijo em seus lábios, Hope sorri o dando outro beijo, trocando selinhos que os instigavam à querer mais, querer mais um do outro.

- Daddy, se continuarmos assim, não vamos entrar - ela sorria recebendo outro beijo dele, Hope sorria recebendo outro e outro.

- Venha, bebê, vou lhe mostrar nossa vida juntos - ele abre o carro, com ela em seus braços, caminhando para perto da porta, Hope ria da forma como ele a carregava como um bebê.

Abrindo a porta de sua casa com a sua digital, Hope esbugalha seus olhos ao ver seu interior, o que era tudo aquilo? A casa de seus pais era grande, mas, a dele...a dele era como um castelo, incrível.

- Senhor Tommy, isso aqui é imenso, imenso mesmo - Hope dizia levemente preocupada, mas, preocupada com o que? Se ela não ficariam responsável por nenhuma limpeza ou algo nesse sentido - eu...acho que eu vou me perder, Tommy - Hope choraminga, recebendo o riso do homem e um beijo em sua testa.

- Eu sempre te acho, pulguinha minha - ele a coloca no chão ao ver a sua mãe se aproximando da mesma em passos rápidos, ele sabia que Hope não teria mais sossego, ela sorria e ele a coloca no chão.

A morena piscava seus olhos nervosa, a mulher fofinha vinha com tanta pressa que ela não sabia se sorria ou se corria, Tom segurava sua cintura com firmeza, como se a desse segurança para permanecer ali.

- Oh mio dio che bella cosa - a mulher sorria abertamente para a pequena morena em sua frente - você é tão bela, tão bonita, uma belezura, olha seus quadris - a mulher avaliava Hope com grande emoção, sorrindo abertamente para ela, tão linda - minha nossa, figlia, você é muito mais do que eu esperava que essa criança fosse me apresentar, tão espanhola - os olhos brilhavam enquanto Hope corava abertamente dando um beijo na bochecha na mulher - e amável, hijo - Maria se volta para Tom com orgulho nos olhos - você conseguiu fazer uma mulher amável se apaixonar por você - lágrima brotavam de seus olhos - eu já posso morrer em paz, madre mia - a mulher limpa sua lágrima, vendo Tom revirar os olhos o dando um "safanão" - não entendo como, mas, agradeço, venha, querida, vou fazer tudo o que desejar para comemorarmos - a mulher conduzia Hope até sua cozinha, onde as duas engatam em uma conversa sobre receitas, deixando o homem orgulhoso para trás, sua madre havia gostado dela.

• Que fofinhas, prevejo Tommy sendo cadelinha das duas •

• Beijos da mamãe Nicole

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora