Oitavo

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• Boa tarde, bebês •

• Boa leitura e não se esqueçam de comentar e votar •

- Bom dia, bebês - Hope sorria ao adentrar a sua casa, e quando a mesma ia fechar a sua porta Tom adentra pela mesma, a morena sorri com aquele ar juvenil que apenas ela tinha, o Riddle se prende à ela...como podia ser tão infernalmente bonita? Ele estava trilhando um caminho muito difícil, era insuportável para ele, Riddle não sabia o que fazer e parecia agir como um adolescente perto dela.

Os quatro homens sentados na sala, se levantam no mesmo instante quando veem o seu Don parado em frente à porta com Hope, ele olhava para ela, apenas para ela, seus companheiros observavam aquilo, era estranho, o Don nunca prendia seu olhar por muito tempo em mulheres, em verdade, ele nunca designava seu olhar para elas fora de seu abatedouro pessoal.

Hope se volta para ele, segurando sua sacolinha em suas mãos, ela abaixa seu olhar envergonhada, estava agindo como uma criança, e sua pontinha do nariz denunciava que ela estava envergonhada, Riddle anotou aquilo mentalmente, pontinha do nariz delicado fica vermelhinho pela vergonha...agora por que? Por que ele estava fazendo anotações de uma mulher?

- Me desculpe, senhor bobinho, eu não queria fugir de você, me desculpe - Hope pede ao unir seu dedinho da mão ao dele, Riddle estanca e ele torcia para que ela não levantasse aquelas esmeraldas ofuscantes para si, o que ele certamente não foi atendido, pois Hope levanta seu olhar para ele, o vermelho e o verde, se encarando sem sequer piscar, era algo surreal para os seus companheiros, nunca viram nada igual aquilo - Você pode me levar para a faculdade se quiser, eu não vou fugir - Hope sussurra observando os olhos vermelhos que tanto a deixavam nervosa e manhosa como nunca.

- Eu a levarei...você não pode fugir de mim, pequeno bebê - Riddle não entendeu porque havia dito aquilo e Hope se arrepiou, ela não era uma gatinha, mas, quis muito ronronar para o homem...seu corpo agia como se ele fosse o seu dono e aquilo não era nada bom.

Riddle se afastou, levando seu olhar para os quatro componentes que nem sequer piscavam, eles fazem uma reverência com a cabeça e o homem analisava pela primeira vez o apartamento da mulher.

Era pequeno, mas, era como se ela fosse definida pela dona do apartamento, cores bonitas e decorações, fotos estavam espalhadas pela casa, com crianças ou ela sozinha, sempre sorrindo.

- Por que estão aqui dentro? - o homem indaga ao voltar ao seu normal, arrumando seu paletó.

- Porque estava tarde e eles tem que dormir, senhor - Hope quem respondeu, ela agia como uma mãe que sempre tinha uma desculpa para o comportamento inadequado de seu filho.

- E eles não tem casa por algum acaso, pulga? - Riddle indaga voltando a interação para ela.

- Ah mas foi você quem disse que eu sou uma espiã perigosa que tem que ser vigiada, e se eu fugisse na calada da noite? - Hope coloca suas mãos na cintura enquanto os quatro telespectadores levavam seu olhar da garota para o seu Don, doidinha, ninguém, ninguém sequer direcionava a palavra à ele...ela realmente não fazia ideia de quem ele era, nenhuma ideia mesmo.

- E você faria isso com esse tamanho? - Riddle cruza seus braços com um sorriso ladino, ninguém fugia dele em seu país, era impossível, ele tinha o controle até mesmo das câmeras dos países vizinhos.

- É claro que não, senhor malvado - ela bate seu salto no chão - estou apenas supondo, seu...seu bonitão mal educado - Hope o mostra a língua e se vira de costas para ele, emburrada com aquela discussão sem cabimento.

- Não vire as costas para mim, bela criaturinha insolente - Riddle se aproxima dela e quando ele menos espera, a morena o joga em seu sofá em um só golpe, ele, um homem de 1,90 de altura com seus vinte oito anos de idade, havia sido derrubado por uma criaturinha com metade do seu tamanho.

- Você não pode me chamar assim...eu...aí - ela estava em baixo dele agora, no chão sobre o seu carpete.

- Quem você pensa que é para tentar me derrubar? Pequeno b - Tom a questiona sem acreditar no que havia acabado de acontecer, a morena o interrompe passando sua língua na bochecha dele, o homem a encara estupefato.

- Não gosto que me chame de criaturinha insolente, eu sou boazinha - Hope sussurra baixo e Riddle nega com a cabeça passando sua língua na bochecha dela também - oh não - ela ria segurando o rosto do homem em suas mãos, Tom sorria com aquilo, o riso dela soava como a melodia de uma harpa dos anjos.

Um farfalhar de garganta é escutado e assim o encanto entre os dois se quebra, como Riddle saindo de cima dela, Hope sentiu falta do calor e do corpo dele tão grande que a cobria por inteiro.

Ele a oferece sua mão para que a mesma pudesse se levantar, assim ela o faz, se afastando deles:

- Hm...fiquem à vontade, eu vou preparar o café da manhã - Hope quase dá de frente com a porta de sua cozinha, sumindo para dentro dela o mais rápido possível.

- Riddle, cê tá - George comenta com um sorriso malicioso nos lábios.

- Gamadinho na nossa abelhinha - Fred completa recebendo um olhar inquisidor do homem.

- Não sabem o que estão falando e ainda estão agindo como cãozinhos sem dono, querem mais o que? Que aquela...aquela criaturinha de purpurina faça carinho nos pelos? - Riddle parecia irritado mesmo que suas feições continuassem em total controle assim como a sua voz.

- Não fale assim com ela, Riddle, não é como se ela fosse nos envenenar com origâmis e panquecas de dinossauros - Theodore é quem diz daquela vez, recebendo acenos de concordância dos três.

Riddle massageia suas têmporas enquanto seu telefone toca.

- Terminaremos essa conversa depois - ele avisa ao se afastar para perto da janela, falando em Mandarim, os quatro pensam e assim acertando com a movimentação dos lábios dele.

- Prontinho, vamos indo bebês? - a mulher aparece com cinco pequena maletas brilhantes em suas mãos, ela para em frente a sua porta do apartamento - esse é seu Fred - ela entrega a lancheira para o homem alto que observava o objeto com suas sobrancelhas franzidas - esse é seu George - eles nem sequer achavam estranho ela saber os diferenciar, aquela mulher pequenina parecia saber de tudo - Theo - ela sorri para ele, que coloca em seu braço, desfilando com a lancheira, Hope ria ao colocar a mão sobre seus lábios - ah Blaise, aqui tem um bolinho de cogumelo, pelo que me recordo, uma abelhinha disse que gostava de cogumelos - Hope o estende sua lancheira, Blaise sorri abertamente para a pequena morena, selando a testa dela com os seus lábios.

Hope sorria quando estendeu de olhos fechados a lancheira rosa brilhante do homem, Riddle estranha aquilo, o que era aquela coisa? Uma bolsa? Era para ele carregar para ela? Ele não entende e pega a maletinha rosa em sua mão, antes de ele pegar o corpinho pequeno da mulher e a jogar em seu ombro.

- Eu gosto de andar um pouquinho, senhor - ela balançava suas pernas, Riddle entra no elevador junto dos outros quatro todos vestidos de terno preto e ela...com seu vestidinho vermelho, jogada no ombro do homem do qual todos conheciam seu nome, todos temiam seu olhar e principalmente, evitavam a qualquer custo estar no mesmo lugar que ele.

Menos ela...ela aparentemente não se importava muito com o que ele era ou o que ele deixava de ser.

• O que acharam? •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora