Trigésimo Quinto

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• Olá olá, cobrinhas •

• O cap. de hoje está pegando fogo...•

• Boa leitura e até os comentários •

- Diga, consegliere - o Don atendia o telefone ao revezar os halteres de sessenta quilos em cada braço, subindo e descendo como se os mesmos não fossem nada.

- Está tran...fazendo bebês na fofinha? Você não para de trabalhar nem nesses momentos, porra - o homem ria ao debochar do seu "chefe", que na verdade, era o seu irmão mais velho.

- Diga o que me interessa, Mattheo, não tenho tempo agora - ele despenca o peso no chão, o barulho chega até os ouvidos do consegliere, que logo respira aliviado...ele estava tendo uma vida amorosa e social normal, ao menos era o que parecia...nada de gemidos.

- Ufa, você está mudado mesmo, tão ciumento que não vai me deixar ouvir os gemidos da signora? Você já me deu o prazer de ouvir todas de te chamarem de "senhor", "Don" e "Riddle", mas, ela te chamando de "Tommy fofinho" eu não posso? - Mattheo o provoca, logo Riddle coloca mais uma anilha de dez quilos, se segurando para descontar sua raiva ao menos em que o renderia algum retorno.

- Consegliere - ele apenas o chamou em um tom baixo e Mattheo de imediato engole em seco, já havia entendido, Hope Potter, a signora era igual um grande sinal de proibido para qualquer finalidade.

- Perdonami - Mattheo logo assume suas feições sérias em seu rosto - todos foram devidamente cortados por pontos de carne, embalados à vácuo e devidamente enviados ao drop - Mattheo sorria ao olhar para tamanho da carga no avião que havia comprado para o Don.

- Bom - Tom sorria perversamente ao terminar sua seção de quarenta por dez, se sentando no banco, pingando de suor - destino? - ele novamente indaga ao correr na esteira.

- Sevilla, Espanha, uma fazenda de luxo, algo como um ponto de encontro para ele e seu clã - Mattheo o diz ao dar o sinal para que o avião partisse com a imensa carga.

- Quantos? - Riddle pega sua garrafa de água, eram três da madrugada e ele estava em sua academia no subterrâneo, o homem não havia conseguido dormir naquela noite, Hope fora para faculdade, voltara cansada e dormiu em sua cama da mesma forma em que havia chegado em sua casa às 23:30, ele havia passado em seu quarto.

- Quatrocentos e cinquenta, equivalente à quatro e meio por cento do todo, ao menos todos em que estavam em nosso território - Mattheo sorria com seus olhos vermelhos brilhando em perigo.

- Bom, você o entregou aquele em que estava com o recado? - Tom também tinha um esboço de sorriso em seus lábios, pulando corda, o intuito era que ele conseguisse manter seu fôlego independente do esforço em que o seu corpo fizesse, como Don, nada deveria o desestabilizar, sua voz e respiração continuariam a mesma.

- Sim, fiz questão de que tal bump off fosse entregue diretamente à sua cama, capo dei capi - Mattheo voltava para o seu carro, onde mais dois carros o guiariam até seu destino.

- Volte ao seu posto, consegliere, Dio proteggi la tua anima - Tom finaliza sua ligação, ele a escuta, seus passos sutis, ela nunca andava com peso, andava com leveza, passos leves que poderiam ser quase indetectáveis se a mesma não estivesse dando pulinho até ele, o que fazia a respiração dela se alterar e arfar, e...ele não a estivesse vendo pelos espelhos da academia.

Hope estava com seu pijaminha de abelhinhas quando se sentara no banco da imensa academia privada do homem, eram três da madrugada e ela vinha trazendo consigo, leite com mel e biscoitinhos confeitados que a mesma havia feito antes de ir trabalhar.

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora