Décimo Quinto

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- Eu...sempre fui uma gatinha, senhor bobinho, olha - Hope se vira de frente para ele o pegando desprevenido quando a pontinha de sua língua passa pelos lábios dele, a ruiva cora logo em seguida, oh não, não não não, não era para ser nos lábios dele, era para ser na bochecha - oh minha nossa senhora, perdoe-me senhor Riddle - Hope passava seus dedos desesperadamente sobre os lábios do homem.

Riddle aperta a cintura da pequena mulher, mordendo sutilmente a ponta do dedinho pequeno em que ela possuía, Hope esbugalha seus lindos olhos perante o ato do homem forte, o encarando ela piscava seus olhos sem entender.

- Vejo que seja uma gatinha manhosa, gosta de me lamber como nenhuma outra...isso seria algum fetiche em particular, senhorita pulguinha? - o homem a coloca sentada em sua mesa de estudos do seu quarto, sorrindo de canto, o Riddle coloca sua sobre um lado da face de Hope, vendo sua pele de porcelana e seus delicados pelinhos do pescoço, ele não resisti...ou melhor, nem mesmo tentou resistir aos seus atos impulsivos.

Sua língua subiu pela clavícula, pelo pescoço e chegando ao rosto, ele morde sua bochecha, Hope arfa quando sua mão subiu em direção ao peito do homem, nu, ela sentiu sua pele quente...ele pegava fogo, poderia ser febre, mas, então ela também estaria febril pela temperatura de seu corpo naquele momento.

- E-eu...quero...hm...posso lamber você...aqui? - Hope indaga com toda a exitação que corria por suas veias, ela apontou o local com seu dedinho indicador, a pontinha de sua unha pintada em um tom alegre de amarelo, estava sobre os lábios do homem.

- E se eu fizer algo ruim com você? E seu eu a beijar ou a morder? - sua voz oscilava e ele se descobre ansiando pela resposta da pequena Potter.

- Hm...isso não vai doer, você vai fazer com carinho - Hope diz com toda a convicção de seu coração, Riddle arregala levemente seus olhos, a tonalidade avermelhada de antes fora intensificada, como ela podia falar coisas como essa e ainda permanecer com seu rostinho inocente? Porque não era intencional, não era a intenção de Hope o causar a porrada de excitação que seu membro sentia, todo o seu sangue estava perigosamente correndo naquela parte de seu corpo.

- Porra, abelhinha, não diga isso - Riddle segura o rosto delicado da Potter em suas mãos - não diga isso se não desejar que eu a tenha cruamente sobre essa mesa - o homem respirava com dificuldade quando tentou suprimir o desejo avassalador para apenas o seu corpo...ele faria um estrago, ele não sabia o que seu animal interior faria se tivesse o consentimento de ter Hope Potter sob suas ordens em um cômodo qualquer.

- Senhor Tommy, mas...estamos apenas brincando com as linguinhas - Hope o encara sem entender, pendendo sua cabeça para o lado, Riddle a puxa para perto do seu peito, a abraçando com força, respirando fundo, ele contava o intervalo de tempo em que ela se mantinha abraçada ao seu corpo.

Dois minutos e meio, Hope tinha seus olhos fechados, aproveitando do contato quente em que ele a fornecia, ele era tão confortável, a passava uma sensação de segurança desigual, como se ele pudesse a proteger de qualquer coisa, isso seria tão bom, a pequena morena suspira apertando mais as costas dele com seus braços.

- Oh...não quero, estou brava com você - Hope se afasta de imediato ao se recordar da forma grotesca com que ele a balançou...se ele soubesse.

- E eu já estou resolvendo isso, pulguinha- o homem aperta a ponta do nariz da mulher - acho que minha desculpa número um acabou de chegar - Tom sorria de lado ao soltar gentilmente a mulher e caminhar para fora do quarto dela - coloque uma roupa - ele grita quando abriu a sua porta da casa.

A mulher coloca seu vestido com pressa, ela estava curiosa sobre o que Riddle tinha para si, ela quase tropeça em sua corrida para sua sala, encontrando um homem moreno e de óculos, era bonito e vestia um terno azul marinho.

- É um prazer conhecê-la, senhorita, sou Neville Longbottom - Hope conhecia aquele nome de algum lugar, ela não se recordava muito bem, mas, o que ele estava fazendo em sua casa?

- O prazer é todo meu, senhor Longbottom - Hope sorria dócil para o homem que parece momentaneamente desnorteado, era uma mulher bonita...muito bonita.

- Me dê o que lhe fora solicitado, Longbottom - Riddle analisa os olhares do homem em sua frente, era um idiota.

- Aqui, senhor Riddle - ele estende as papeladas na mesa da mulher, Hope não entendera o que estava se ocorrendo alí, o que era aquilo? Algum tipo de trato?

- Muito bem, assine aqui, Hope - era a primeira vez em que ele a chamava pelo seu nome, a fez tremer e seus pelos se eriçarem, como se algo estivesse sendo esquentado dentro de seu corpo.

- O que? Mas...para que? - ela pergunta sem entender o que quer que fosse em que ela estava prestes a dar sua assinatura,

- Senhorita Potter, você está adquirindo a propriedade escolar de alunos primários de Hogwarts, assine aqui, para estar a par da transação - Longbottom a entrega uma caneta que provavelmente era o triplo de seu salário, e o que? Adquirindo a escolinha em que estava trabalhando? Mas, desde quando ela tinha condições para comprar algo assim?

- N-Não, acho que isso não está certo - Hope se afasta do homem de terno, se virando para encarar o outro atrás de si que estava sentando esparramado na sua pequena cadeira escondida pelo imenso corpo dele - não quero isso, senhor Riddle - a pequena mulher parecia aflita, Tom a observava com naturalidade.

- A escola será minha propriedade então, mas, você será a professora oficial, a quero lá desde o primeiro segundo aberta até o último minuto ao fechar - o homem sorria perverso.

- E-Eu...serei professora de verdade? - os olhos dela brilhavam, oh céus, era tudo o que ela queria, suas abelhinhas seriam suas até o final da grade primária.

- Sim - ele a responde com o cenho franzido...então, ela ter uma escola não a agrada, mas, ela ser uma professora assalariada que é regida por outra pessoa a faz se sentir no paraíso?

- Uau...eu estou tão feliz - a morena se senta no colo do líder, sorrindo abertamente para ele, e ele sabia que era inocente, aquele coração era inocente como o de um bebê e porra, ele se sentia culpado...culpado por ser sujo demais.

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora