Trigésimo

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• Olá olá, cobrinhas •

• Boa leitura e até os comentários •

- E-eu não acho que seja dessa forma, é - Hope tenta se levantar do colo dele, o que ele prontamente não a permite, a segurando em seu quadril, o levando de encontro ao seu colo, uma fricção boa assim devesse dizer, ela suprime o suspiro em sua garganta, ela o sentiu grande ali, não completamente desperto, mas, o sentiu de qualquer forma - eu não gostei das suas palavras, soa como se eu detestasse você, senhor Tommy - a morena o diz emburrada, logo desviando do foco principal do assunto.

- Você não me detesta, bebê? - Riddle sussurrou em seu ouvido, ela se arrepia e choraminga com a sensação, se arrumando no colo dele, ele crescia mais, Hope o excitava com uma facilidade absurda quase como se ele fosse um tarado sexual na presença dela, o que no seu dia a dia, ele definitivamente não era, na verdade, ele até demorava em se sentir excitado, ele tinha outras formas de se estimular, e normalmente se iniciava com um boquete, não com um chorinho e uma mulher se arrumando em seu colo.

- Claro que não, senhor Tommy, por quê o detestaria? Você é um bebê fofinho - Hope acaricia os cabelos do homem de olhos vermelhos, esse ri abertamente com a afirmação da mesma e sela seus lábios na mão da mulher - gosto de você, Tommy - ela beija os lábios dele com ternura, o homem a encara segurando seu rosto fino e delicado, aproximando seu rosto, beijando-a, um beijo lento, onde ele estava acostumado a trocar unicamente com ela, era bom, era carinho e com delicadeza, ela era uma loucura pra sua mente insana.

- Quero você, bebê, quero que sejas minha garotinha de açúcar - ele desliza sua língua pelos lábios inchados da morena - quero que sejas minha doce senhora - com seriedade em seus olhos, ele não iria desistir dela, não quando ele não queria mais nenhuma para dizê-lo que ele era um "bebê fofinho", nenhuma diria isso à ele, se não ela.

- Mas...Mas senhor Tommy, para mim isso não é certo - Hope protesta nervosa, ela não queria ser uma usurpadora com ele, sabia que ele era rico, mas, não queria depender dele para resolver seus problemas, mesmo estando em desespero, pois de qualquer forma, ela não teria como pagar.

- Eu pagarei todo os anos que faltam de sua faculdade, sei que está passando por dificuldades, pulguinha, nem mesmo um tolo não saberia, aquela faculdade é caríssima e dificilmente se consegue pagar sem que seja seus pais o fazendo, então não tem problema em assumir isso, tentazione, eu quero lhe ajudar - ele acariciava sua bochecha, logo vendo uma linda e brilhante lágrima descendo de seu olho verde intenso, não chore, ele queria a dizer, mas, ela era...ela era a garotinha de açúcar, e o açúcar é doce, mas, se dissolvem facilmente.

- Eu sei, senhor Tommy, você é muito nobre - ela enxugava suas lágrimas - mas, e-eu não quero que me magoe quando não me quiser mais, não me trate como sua empregada que você manda ou desmanda, eu não quero apanhar quando você se irritar com meu falatório, eu...eu não quero me machucar porquê preciso de dinheiro - ela chorava apoiada em seu pescoço, ele a dava beijos em seus cabelos escuros enquanto a ouvia chorar, a abraçando com mais força.

- Não vou machucar a minha signora, não posso machucar quem eu jurei proteger, não posso simplesmente abandonar aquela em que escolho, se você aceitar ser minha bebê - o homem dizia em tom ameno, o tom em que usava com ela - eu vou jurar perante mio Dio, que a tratarei com dignidade, nada lhe deixarei faltar, beijarei seus lábios docinhos com zelo e cuidarei de seu corpo como um templo sagrado de minha igreja, accettami signora - Ele a pede dando um beijo no topo de sua cabeça, Hope levanta seu olhar para ele, os olhos brilhantes que o faria ceder à qualquer pedido feito pela dona dos mesmos.

- Senhor Tommy - seu sussurro o encanta - se...se eu, se eu aceitar...você vai me achar - ela encara seus dedos nervosos, brincando com eles envergonhada - vai me achar interesseira? Eu sei que eu sou, mas, eu prometo que tentarei lhe pagar todo o dinheiro assim que eu me formar, posso parcelar meus estudos até eu morrer, não tem problema - ela o pede com suas bochechas vermelhas, o homem achara graça, beijando seus lábios, uma gracinha, aquela mulher pequena era um fascínio, um anjo, um bebê.

- Não diga isso, é o meu dever não lhe deixar nada faltar, a darei tudo o que me pedir, é o meu dever cuidar da minha senhora e de meus herdeiros, são o espelho de quem eu sou, se minha mulher não se sentir feliz, então meu...minha família também não se sentirá - ele confessa...aquilo era um código da Omertà, claro que seria, ele era siciliano, Hope sua boba.

- Então, se for assim, eu - ela leva seus olhos para os dele - eu aceito, senhor Tommy - Hope sorri ao dar um beijinho na bochecha dele.

- Aceita? Então, pois bem - ele não se continha, ela havia aceitado? Estava eufórico por dentro, ele a tinha como sua, sua mulher, sua signora, ele já podia imagina-lá em meio ao jardim de sua mansão, o esperando com o sorriso que o causava fortes emoções - você irá morar em nossa casa a partir de amanhã - Hope o encara embasbacada, morar juntos? Assim do dia pra noite? - mas, agora, temos que ter uma conversa séria, signora - ele dizia em seriedade, esse era o momento em que ele a contaria a verdade sobre si mesmo, ele não sabia o que esperar de suas reações, ela era imprevisível, delicada e flor, ela exalava tudo o que ele nunca teria...paz - Sono il capo della famiglia Riddle, sono Don Riddle, sono il capo della mafia spagnola, tesoro - o homem a ditou em italiano, Hope piscava seus olhos absorvendo cada palavra, ele...não, não. A mulher sente sua pressão descer como alguém que caía de um penhasco, fechando seus olhos quando o desmaio a acomete.

• Beijos da mamãe Nicole •

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora