Vigésimo Quinto

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• Boa tarde, filhotes •

• Boa leitura e não se esqueçam de comentar e votar •

- Padrino, que honra tê-lo aqui em meu quiosque - um homem vinha andando em direção ao estofado onde Riddle e Hope estavam, contudo, o homem pausa em seu próprio caminho com um movimento da mão Consegliere, não era pertinente para pedir algo na frente da família, deveria aguardar.

- Creio de que boas refeições nos aguardam, Pajollie - Tom comenta ao acariciar um mecha morena do cabelo de Hope Potter, a levando para perto de seu nariz, o mesmo cheiro doce.

- Sim, padrino, as melhores serão preparadas para você e sua signora - O homem sorria ao ver o homem acenar com a cabeça, assim se afastando da barraca em questão.

Hope esbugalha seus olhos, por que estava falando em italiano? E sua senhora? Por que ele acharia algo assim? Ela tenta se levantar, mas, fora prontamente impedida pelas mãos do moreno embaixo de si.

- Me solta, eu não quero amizade com você - Hope sussurra com um bico em seus lábios, já Tom, acariciava a cintura dela por cima do seu maiô, se aproximando do ombro dela, um beijo delicado fora deixado alí e ela se calou, mesmo emburrada ela se calou continuando no colo do homem.

- É...Hopezinha, você quer um milho? - Hermione pergunta para a amiga vendo um carrinho passando, ela sabia que a amiga adorava um milho.

- Quer um suquinho também, Hopezinha? - Astória mexia em sua bolsa na procura de se cartão de crédito.

- Ah...eu posso ir comprar pra mim - Hope sorria ao pegar sua bolsa, procurando sua carteira.

- Não, não, tá doida? Moço me dá um milho, por favor - Hermione pede ao chamar o homem - me dá dois, eu vou pegar um pro Hugo - a morena apenas aproxima seu pulso com uma pulseira na máquina e o barulhinho foi escutado.

- Obrigada, Hermione fofinha - Hope sorria igual criança ao receber o seu milho em mãos, ela leva uma colher aos lábios, e outra e outra, até que leva uma delas aos lábios do homem atrás de si, ele não poderia aceitar, um Don nunca deve aceitar comida fora de um recinto seguro, mas, ele abre seus lábios, recebendo a colher em sua boca - gostou? - ela pergunta esperançosa e o homem sorri ao roubar a colher em que ela levava aos lábios, comendo do seu milho.

- Bom - Tom afirma sorrindo pequeno para a mulher acima de si, ele a observava atentamente, Hope cora ao abaixar sua cabeça focando em seu milho e o suco que ganhara de Astória - não passei protetor, você pode passar em mim, mia tentazione? - o homem a pede enquanto seus olhos vermelhos focavam nos outros ao seu redor, em um comando silencioso para que não se metessem no que ele estava fazendo.

- Ahn...só dessa vez porque você não consegue alcançar as suas costas - Hope o responde se levantando do colo do homem, colocando o potinho em uma sacola em que trouxera junto ao seu copo de suco.

- Acho que vou um pouco no mar com Astrid - Astória se levanta, estendendo sua mão para a sua filha, a garotinha corre até sua mãe.

- Vou junto com a Sol - Luna se levanta com Blaise e sua pequena garotinha.

Logo todos estavam longe de seus olhos, Hope não entendera como ela acabou sozinha com aquele homem terrível, era um complô? Mordendo seu lábio inferior enquanto pensava avidamente, a mulher se senta sobre a espreguiçadeira branca, dando um leve tapinha na mesma indicando para que ele também se sentasse ali, o homem sorri brevemente ao se sentar de costas para a pequena mulher.

A cobra gigante e assustadora desenhada em suas costas, as tatuagens espalhadas por seus braços fortes e os cabelos pretos, Hope engole em seco, se aproximando em seus joelhos, ela aperta o frasco de protetor sobre seus dedos.

Aproximando suas mãos, ela espalha a pasta em suas mãos, tocando a pele quente do homem, oh o choque, ela sentiu pequenas fagulhas eletrizantes em seu corpo, Tom tinha seus olhos cerrados atentos as ondas do mar, as mãozinhas delicadas e pequenas, ele estava se sentindo acariciado.

Ela espalhava a pasta branca em suas costas, a cobra gigantesca, ela a contorna com seu dedinho indicador.

- Gostou dela? - Tom indaga sentindo ela o tocar, se demorando alí.

- É assustadora, mas, não deixa de ter sua beleza - Hope sussurra quando suas mãos alcançam os músculos saltados de seus braços com inúmeros desenhos os preenchendo, era como uma tela...era uma obra prima.

- É o brasão da minha família, o que me representa - Riddle segura sua mão em seus ombros, a levando aos seus lábios, um selar delicado e uma Hope corada era o resultado.

- Vocês são cobras perigosas e sorrateiras? - Hope indaga sussurrando em seu ouvido, Riddle sorri ao levar seus dedos para se enroscarem nos fios escuros da mulher que se vê suspirando pelo toque, virando seu rosto, ele conectava seu olhar com os olhos verdes profundos da Potter.

- As mais perigosas, bebé, tão sorrateiras à ponto de apenas perceber seu bote quando se está sendo devorado por ele - seus lábios próximos e as respirações tocando os rostos um do outro.

- Então é bom que eu tenha sido afastada, assim nunca fui uma presa - Hope sorri se afastando dele, se sentando em sua frente, ela aperta novamente o frasco, agora suas mãos estavam em seu peitoral forte e duro como uma rocha.

O Don sorri de canto, seu braço enlaça sua cintura fina a puxando para si, ela estava sentada sobre sua coxa, e Hope o censura com o olhar enquanto ele se divertia.

- Não gosto que me toque dessa forma quando eu sou apenas uma ex-criminosa para você, seu...bobo ridiculamente bonito - ela tenta, mas, o efeito fora outro, ele a agarrou com mais força, a prendendo a si.

- Tentazione, você não sabe o que causa em minha razão - Tom sussurra a confidenciando o que estava em sua cabeça, suas mãos em seu rosto pequeno e bonito, a mais bonita, ninguém, nenhuma era mais bonita que aquela mulher surreal.

Ele costumava ter mulheres com posturas fortes, uma mente racional, sensuais em seu comportamento e vestimentas, olhares ferozes e provocantes por querer.

Mas, naquela situação, ele pulsava apenas com sua silhueta, seus olhos dóceis e brilhosos, suas roupas que sequer tinham intenções premeditadas e sempre manhosa, era como um...um...por Deus, ele nem sequer conseguia identificar o que ela era.

- Feche os olhos, podem arder um pouquinho - ela o pede e aquilo o dera um estalo, segurando sua nuca, o homem aproxima brutalmente seus lábios dos de Hope.

A mulher estremece e se perde em meio aos lábios macios e experientes do homem, no final, ela era para Tom a sua maior e mais estimada presa, o coelhinho branco que pouco o tinha a oferecer, mas, que fazia seus olhos de monstro brilharem em anseio e loucura.

- Não, não pode, senhor Tommy - Hope o dizia enuviada em meio às sucções e mordidas em seu lábio que recebia com tanta avidez.

- Não posso, bebé, mas, eu desejo, e desejo todos os dias - o homem a deita em seus braços, suas pernas pequenas estendidas na espreguiçadeira e em suas pernas, sua mão segurava os cabelos pretos do homem enquanto seus lábios eram tomados pelos furiosos do senhor Tommy.

A insanidade o consumia, ele era louco pelo fogo em que ela ascendia dentro de si, ele era consumido por aquela chama, era capaz de tudo para consumir aquele fogo.

- Não, pare, você...é malvado, brincam com os meus sentimentos, não quero, não quero mais ter vocês em minha vida, me deixe em paz, fique aí e pense em seus atos malvados, seu...seu...homem gost...eu...bem, que me deixa agindo como uma boba sem cérebro - Hope se afasta dos braços fortes que a seguravam, andando em direção ao banheiro do quiosque de luxo em que estavam.

Tom estava sozinho em sua espreguiçadeira, tentado a correr atrás daquela pequena confusão, mesmo que seu corpo não o obedecesse, era bizarro, bizarro a forma como seu corpo obedecia aos comandos dela, ele não a seguiria, ficaria alí, pensando, exatamente como ela havia o ordenado...porra.

• O que acharam? •

• Beijos da mamãe Nicole e até o próximo •

Like a Little Baby - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora