S/N Hale - Parte Dois

Capítulo 25

🔴🔴🔴FIQUEM ATENTOS A ORDEM DOS CAPS. O WATTPAD TIROU ELES DA ORDEM E NN ESTOU CONSEGUINDO ARRUMAR!!!!
PEÇO DESCULPAS🔴🔴🔴
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"As pessoas não se importam com você e nem com os seus problemas.
Elas só querem alguém para se divertir e de quebra desabafar seus problemas."
🤍

S/N: Vou mostrar que o que você aprendeu com ele não é nem o começo para derrotar um ser sobrenatural - falo com superioridade

Não sei o que Liam ensinou para Jessica, mas sei que não foi o suficiente. As vezes passava e via eles treinando e agora estou intrigada para saber o que ela sabe.

S/N: Quero saber o que você sabe. Vem - faço um sinal com a mão e ela fica parada sem entender - Ataca primeiro, vem!

Dito isso, a morena vem com tudo para cima de mim e tenta me dar um soco na cara, que eu desvio sem esforço nenhum.

S/N: Rápida, mas sem técnica nenhuma. E com esse soco você só ia deixar seu adversário mais irritado e não ia fazer estrago nenhum.

Jessica: Sinto muito se eu não sou igual a vocês ou não tive um treinamento adequado - diz se aproximando - Mas não pode me tornar nisso - aponta para e mim e me olha de cima a baixo com desprezo - Em uma criatura, um monstro - Sua mão direita se levanta e ela tenta bater no meu rosto, sério isso?

Antes de sua mão chegar no meu rosto e eu seguro seu antebraço com força, como se fosse a coisa mais simples do mundo - não que não seja. Vou descendo seu braço devagar e percebo a mesma sentir dor - bastante - e solto.

S/N: É, pelo menos a criatura aqui sabe se defender. Já você - olho para ela do mesmo jeito que me olhou - Não duraria cinco minutos. - ficamos em silêncio por alguns segundos - No jogo, nós vamos te proteger, mas é sempre bom saber se defender sozinha. Nem sempre vai ter alguém aí para você.

Saio do lugar que estávamos treinando e vou andando para espairecer. Jessica é uma garota difícil - fato - mas eu sei como é ser a garota fraca e inútil. Que ninguém quer ajudar ou ficar perto.

Quando era criança - bem mais nova das coisas que vocês já sabem - eu não tinha ninguém. Minha mãe e meu irmão sempre estavam juntos, meu pai tinha várias obrigações, e as outras crianças da alcateia não gostavam muito de mim. Elas não me respeitavam - igual faziam com meu irmão - e me viam como a mais fraca - não que eu não era.

Todos os dias as crianças treinavam em dupla ou com seus pais, mas eu não tinha ninguém. Lembro que algumas crianças iam treinar comigo por dó e riam da minha cara.

Foi nesse momento que percebi que não podia ficar esperando meu pai para sempre. Se eu quisesse ser a melhor tinha que fazer sozinha.