Internacional magical corporation [TRADUÇÃO]

Capítulo Oito

Viktor estava quase vibrando de energia enquanto caminhava pelo quarto duplo que dividia com Emil na Torre Oeste de Durmstrang.

Ele ansiosamente entregou a última carta de seu amigo de correspondência para seu amigo ler, e ficou mais do que um pouco frustrado quando, depois de folhear o conteúdo uma vez, Emil simplesmente levantou a mão pedindo silêncio e começou a ler lenta e cuidadosamente uma segunda vez.

Viktor, com toda a sua paciência em escanear um campo de quadribol em busca do flash dourado de um pomo, tinha certeza de que explodiria se Emil não dissesse algo - qualquer coisa - muito em breve.

Uma pequena parte dele percebeu que deveria estar se sentindo culpado, que seu amigo de correspondência certamente não teria falado assim sobre ele se percebesse que estava realmente falando com Vitor Krum. A maior parte dele, porém, tinha acabado de se apaixonar um pouco. Seu sobrevivente o tinha visto, o verdadeiro ele, por baixo de sua personalidade pública.

Ele admirava não apenas seu talento, mas a verdadeira alegria que sentia ao voar. Ele havia entendido a necessidade obsessiva de liberdade que só estar em uma vassoura poderia trazer. Ele havia chamado Viktor de tirar o fôlego...

Um bufo baixo o tirou de seus pensamentos, e ele olhou para cima para encontrar Emil o observando e lutando para conter o riso.

"Por que você está rindo?" Viktor perguntou perplexo, parando seu ritmo nervoso abruptamente para franzir a testa para o amigo em preocupação. Com visível esforço, Emil se controlou, e embora ele estivesse claramente indo para a indiferença, Viktor ainda podia ouvir a diversão em sua voz quando ele respondeu.

"Nada, nenhum motivo ... Eu só estava pensando que 'apaixonado' era uma boa olhada em você. Meio como um cachorrinho doente de amor ..." Ele parou, rindo abertamente agora enquanto se esquivava do travesseiro que Viktor tinha jogado para ele com uma carranca.

"Homens Krum não têm olhares de 'cachorrinho doente de amor'," ele respondeu com tanta dignidade quanto pôde reunir enquanto lutava contra o rubor. Emil apenas riu de novo e deu um tapinha nas costas dele.

"Continue dizendo isso a si mesmo, irmão." Ele ficou sóbrio então, se acomodando em sua cama. Ele cruzou as pernas, os cotovelos apoiados nos joelhos e o queixo apoiado nos punhos, estudando o outro homem cuidadosamente.

Viktor, sentindo que a conversa agora tinha passado de brincalhão para séria, espelhou a posição em sua própria cama e esperou pacientemente que Emil organizasse seus pensamentos.

"Nós conversamos sobre muitas coisas antes de voltar para a escola este ano, Viktor. Você me disse como se sentia sobre os Comensais da Morte que vimos na Copa do Mundo, e me disse onde ficaria se a guerra voltasse. Por que isso em tudo de nossas conversas, você nunca me perguntou sobre minha própria postura? "

"Eu sei como você se sente sobre luta e violência. Você deve saber que eu nunca lhe pediria para abandonar sua moral." O Seeker falou seriamente, observando seu amigo de perto. Ele não achou necessário perguntar, se estava sendo honesto.

Ele aceitou que, pela primeira vez, teria que se posicionar sem Emil protegendo-o. Ele não gostou, nem um pouco, mas respeitou o outro homem e não sonharia em tentar mudá-lo. Emil, porém, ergueu uma sobrancelha com a resposta e parecia quase tentado a revirar os olhos.

"Bem, isso é bastante presunçoso da sua parte," ele falou lentamente sarcasticamente.

Antes que Viktor pudesse decidir se deveria se desculpar ou simplesmente ficar boquiaberto com a atitude atípica, no entanto, Emil afastou o comentário com um aceno de mão e se acomodou mais uma vez na expressão sombria com a qual Viktor estava familiarizado.