6 - Conselhos

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Sabaku no Gaara

Faz exatamente um mês desde o casamento e nesse mesmo período quase não paro em casa por ter acumulado folhas por quatro dias, receber relatórios, arquivar, distribuir missões de todos os ranks.

Saio de casa e a Luana ainda está dormindo, chego em casa, mal conversamos e já vamos dormir.

Muito bem Gaara, como marido você é um ótimo Kazekage.

Avisei que o casamento seria uma má ideia, mas ninguém me deu ouvidos.

— Senhor! — dois anbus surgem na minha frente.

— Podem dar início ao relatório. — retiram as máscaras já que estamos sozinhos na minha sala.

— Sobre a missão designada, nenhuma movimentação suspeita na fronteira, então… — batidas são ouvidas, eles colocam as máscaras e autorizo a entrada.

Era minha esposa que após algumas alfinetadas saiu revoltada.

Não tem ninguém me esperando em casa.

Preferia ter levado um rasengan do Naruto no rosto, percebi o quanto estava sendo negligente e o discurso do Kankuru vem a mente.

Ela deixou a família, amigos, a vida que tinha para trás.

— Prossigam com o relatório. — a porta é fechada, meu dever primeiro, depois vou atrás dela.

— Sem movimentação suspeita e os rumores sobre uma possível declaração de guerra acabaram então tudo certo. — assinto com o coração mais leve, os civis estavam a salvo. — Mais alguma coisa senhor?

— Chamem o Kankuru antes de irem descansar.

Eles saem imediatamente, abro a vasilha e o cheiro de comida faz meu estômago roncar, ela se deu ao trabalho de fazer a comida e trazer pra mim.

Sou um marido ruim?

Não Gaara, você é maravilhoso como marido, não dá atenção a alguém que deixou sua vila pra proteger os seus.

Pego os hashis, comendo aos poucos, meu estômago aprova, está muito bom, sem querer deixo um sorriso escapar.

— Gaara, o que aconteceu? Os anbus apareceram do nada na minha sala.

Com os hashis aponto para a cadeira enquanto termino de mastigar, apoio eles na vasilha.

— O que eu faço sobre ela?

— Como assim? — apoia as mãos na mesa. — Foi ela que trouxe?

— Sim, então me ajuda. — passo as mãos pelos cabelos e sem querer derrubo o chapéu de kage.

— Não sou casado, porém está tão na cara. Luana é ninja, mas ainda é um ser humano, não nascemos para viver reclusos e sim em sociedade. Converse com ela, mime, treine junto. — começa a batucar na mesa. — Que tal depois uma batalha para demonstração de poderes? Sem ser até a morte, algo mais artístico?

— Interessante, Luana falou que ia treinar. — levanto pegando o chapéu.

— Eu assumo a distribuição de algumas missões, vai atrás dela.

Saio da cadeira deixando ele sentar no meu lugar enquanto termino meu almoço, guardo a vasilha e desço do prédio, sem saber por onde procurá-la, porém não posso abordar ninguém e perguntar, afinal que tipo de marido não sabe onde está sua esposa.

Andando por aí lembro que falou que iria treinar, vou para um dos campos mais afastados e o que vejo me surpreende bastante.

Matsuri está tentando acertar Luana que só desvia tranquilamente.

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