Sabaku no Gaara
Faz exatamente um mês desde o casamento e nesse mesmo período quase não paro em casa por ter acumulado folhas por quatro dias, receber relatórios, arquivar, distribuir missões de todos os ranks.
Saio de casa e a Luana ainda está dormindo, chego em casa, mal conversamos e já vamos dormir.
Muito bem Gaara, como marido você é um ótimo Kazekage.
Avisei que o casamento seria uma má ideia, mas ninguém me deu ouvidos.
— Senhor! — dois anbus surgem na minha frente.
— Podem dar início ao relatório. — retiram as máscaras já que estamos sozinhos na minha sala.
— Sobre a missão designada, nenhuma movimentação suspeita na fronteira, então… — batidas são ouvidas, eles colocam as máscaras e autorizo a entrada.
Era minha esposa que após algumas alfinetadas saiu revoltada.
Não tem ninguém me esperando em casa.
Preferia ter levado um rasengan do Naruto no rosto, percebi o quanto estava sendo negligente e o discurso do Kankuru vem a mente.
Ela deixou a família, amigos, a vida que tinha para trás.
— Prossigam com o relatório. — a porta é fechada, meu dever primeiro, depois vou atrás dela.
— Sem movimentação suspeita e os rumores sobre uma possível declaração de guerra acabaram então tudo certo. — assinto com o coração mais leve, os civis estavam a salvo. — Mais alguma coisa senhor?
— Chamem o Kankuru antes de irem descansar.
Eles saem imediatamente, abro a vasilha e o cheiro de comida faz meu estômago roncar, ela se deu ao trabalho de fazer a comida e trazer pra mim.
Sou um marido ruim?
Não Gaara, você é maravilhoso como marido, não dá atenção a alguém que deixou sua vila pra proteger os seus.
Pego os hashis, comendo aos poucos, meu estômago aprova, está muito bom, sem querer deixo um sorriso escapar.
— Gaara, o que aconteceu? Os anbus apareceram do nada na minha sala.
Com os hashis aponto para a cadeira enquanto termino de mastigar, apoio eles na vasilha.
— O que eu faço sobre ela?
— Como assim? — apoia as mãos na mesa. — Foi ela que trouxe?
— Sim, então me ajuda. — passo as mãos pelos cabelos e sem querer derrubo o chapéu de kage.
— Não sou casado, porém está tão na cara. Luana é ninja, mas ainda é um ser humano, não nascemos para viver reclusos e sim em sociedade. Converse com ela, mime, treine junto. — começa a batucar na mesa. — Que tal depois uma batalha para demonstração de poderes? Sem ser até a morte, algo mais artístico?
— Interessante, Luana falou que ia treinar. — levanto pegando o chapéu.
— Eu assumo a distribuição de algumas missões, vai atrás dela.
Saio da cadeira deixando ele sentar no meu lugar enquanto termino meu almoço, guardo a vasilha e desço do prédio, sem saber por onde procurá-la, porém não posso abordar ninguém e perguntar, afinal que tipo de marido não sabe onde está sua esposa.
Andando por aí lembro que falou que iria treinar, vou para um dos campos mais afastados e o que vejo me surpreende bastante.
Matsuri está tentando acertar Luana que só desvia tranquilamente.
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Contrato de paz
FanfictionLuana sempre amou sua vila, mas seus planos precisaram mudar radicalmente após uma reunião. Seria ela capaz de abrir mão da sua felicidade para evitar uma nova guerra em um mundo que acabou de conhecer a paz? Pelos seus amigos e desconhecidos, faria...