Contrato de paz

10 - Mãe

Cinco meses depois

Nossas missões se resumiam as de Rank D, procurar animais perdidos, o trabalho de equipe não tinha melhorado muito, parecia piorar, parece que os esquentadinhos ficaram comigo.

Que jeito de começar liderando uma equipe.

Terei muita coisa para trabalhar nesse sentido.

— O próximo exercício será formar dois times, se não conseguem trabalhar bem assim, não estão qualificados como ninjas.

— Como assim sensei? — Willian ajeitava sua bandana.

— Uma pessoa certa vez falou que "No mundo ninja, quem quebra as regras é lixo, é verdade, mas quem abandona seus amigos é pior que lixo". Não adianta serem os melhores sozinhos e péssimos em equipe, caso sejam pegos em uma emboscada, abandonariam seus companheiros para salvar sua pele?

— Nunca! — respondem em conjunto.

— Rodrigo e Dora, eu e Willian. — se arrumam como pedi. — Ótimo. Não vale puxar o companheiro de dupla, respeitem o limite do outro.

Vou até Rodrigo e Dora, passo uma linha fina, porém muito resistente em seus braços, dando a impressão que só possuem três braços. Faço o mesmo comigo e Willian.

— Próxima tarefa: Correr até a academia sem se machucar muito, não pode causar danos ao companheiro.

— Pode atalhos? — concordo. — Beleza, vamos ganhar Dora.

— Com certeza. — sua determinação é evidente.

Ao meu sinal todos se preparam e quando estávamos próximos da largada dois anbus aparecem  na minha frente.

— Parem! — do a ordem e eles com dificuldade vão procurar um lugar para sentar, corto o fio com uma kunai e estendo a minha para que Willian vá cortar a linha da outra dupla. — O que aconteceu?

— Kazekage precisa com urgência da sua presença na sala dele. É da Névoa. — assim como apareceram do nada, desapareceram.

Da minha vila? O que aconteceu? Mãe? Sensei?

Balanço a cabeça, afastando as ideias negativas, vou até onde eles estavam deitados.

— Nova tarefa, procurem conhecer um ao outro, pontos fortes e fracos. Antes do sol se pôr vão para casa. — saio em disparada sem esperar resposta.

Para o Gaara ter me chamado por meio da elite, deve ser alerta vermelho, se mandasse eles diretamente para casa, iria causar alarme sem saber o motivo.

Que não seja nada grave.

Quando me avistam os guardas abrem o portão, entro pulando as escadas. Respirando fundo, bato na porta.

— Entre. — abro e ele está lá, atolado de folhas para assinar.

Como sempre.

— Kazekage. — ajoelho em sua frente, no momento estou na frente do líder da vila e não do meu marido.

— Sente-se. — respirando fundo, obedeço e uma folha é estendida em minha direção. — Leia.

Kazekage da Areia, Sabaku no Gaara

Através desse comunicado, peço que libere o retorno de Luana Yuki, agora Sabaku no Luana para a Vila Oculta da Névoa.

Sua mãe está bastante gripada e com febre alta, a todo momento pede a presença da filha, pode ser algo emocional, devido a ausência da sua única filha.