Era mais uma noite que o Choi não conseguia dormir direito. Os seus pensamentos inundavam a sua cabeça como um dilúvio sem fim. Mas não de água, mas de lava fervente, como prova era a grande dor de cabeça que já estava sentindo.
Jongho estava inquieto, não parava de se mexer na cama virando de um lado para o outro tentando dormir. Vez ou outra soltava um suspiro impaciente já mostrando o quanto já estava se irritando por não conseguir pegar no sono. E a causa disso era de um certo loirinho que estava na cama ao lado dormindo tranquilamente sem ao menos se dar conta do que estava fazendo na cabeça do mais alto naquele momento.
Era madrugada mais uma vez, e ele precisava dormir para estar descansando para o dia de amanhã, mas não conseguia, não enquanto sentisse que tinha uma bola dentro de sua garganta, que não descia e não saia para fora. Ele sabia o que isso significava, mas tinha medo o suficiente para morrer sufocado se preciso.
Ainda não saia da sua mente a conversa de mais cedo, só de imaginar o seu Hyung de paquera com alguém tinha feito uma artéria dele quase explodir naquele momento. Raiva o consumia querendo saber a resposta. Lembra da sensação que sentiu quando o mais velho disse que não tinha nenhuma paquera. Alegria e alívio foi o que sentiu.
Pode parecer meio egoísta da sua parte, ele não se declara, mas também não quer que o outro tenha alguém, isso é errado, ele sabia, mas não conseguia evitar, era mais forte do que ele. Ele não iria fazer do mais velho a sua posse, e muito menos o proibir sem motivos nenhum de que ele não pode se relacionar com mais ninguém. Ele não era um otário idiota que via em filmes ou até mesmo em histórias.
Por mais que doesse, ele não o impediria de ser feliz com quem o Kang escolhesse amar. O Choi tinha sentimentos por ele forte o bastante para saber respeitar a decisão do mesmo.
Se ao menos tivesse uma certeza que o mais velho tinha sentimentos por si. Mas não tinha. Até mesmo acreditava que o outro era hétero. Bem… Yeosang nunca falou de suas preferências amorosas, então ele tinha suas dúvidas.
Queria ter coragem igual aos seus Hyungs para se declarar com o outro. Ele sabia que os outros apoiaram eles, mas a ideia de sentir isso sozinho o consumia e ser rejeitado e depois ficar um clima ruim entre eles não era uma opção, preferia ter o outro ao seu lado mesmo apaixonado e não ter declarado os seus sentimentos, do que estragar o que já tinham.
Isso fez o mais novo soltar outro suspiro encabulado por não saber o que fazer. Quase teve um ataque cardíaco quando o dono dos seus pensamentos se pronunciou com sua voz parecendo um trovão no quarto silencioso. – Algum problema Jonghi? Não consegue dormir de novo?
Jongho depois de se recuperar do susto tentou pensar em uma desculpa para responder ao mais velho. Não queria lhe preocupar e o fazer virar a noite acordado consigo como da última vez, naquele dia tinham compromissos e não poderiam dormir até tarde, e também não queria alimentar os seus pensamentos com o outro.
– Eu estou bem. Só… me sinto um pouco ansioso. – Droga! Não era uma boa desculpa, aquilo fez o mais mais baixo se preocupar ainda mais e ele não queria isso. – Ansioso? Com o quê? – O Kang o olhava preocupado. – Bem… Eh… Só algumas coisas sem importância. – O Choi tentou dar uma risada despreocupado para mostrar confiança, coisa que não conseguiu.
– Se não tivesse tanta importância não tiraria o seu sono, Jongho. – Yeosang rebateu ainda encabulado por não saber o que o maknae tinha e por não confiar em si para contar o que lhe preocupava. Ele já estava se sentindo impaciente. Será que ele está gostando de uma garota e por isso está assim? O loiro não deixou de considerar essa hipótese, por mais que lhe machucasse.
O Choi ficou calado por um momento sem saber o que fazer. – Quem é ela? Eu... a conheço? – O Kang não conseguiu manter a sua boca fechada, por mais que morresse de vergonha depois, mas no momento, o pensamento do mais novo estar interessado em alguém despertou algo nele nunca sentido. Ciúmes.
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8 Makes 1 Team | Somos um só | - ATEEZ
FanficNada era fácil para eles. Nunca foi. Mas tinham um ao outro. E isso era o que importava. Tinham medo, mas ao mesmo tempo tinham coragem. O Amor os dava coragem. O Amor os movimentava. O Amor lhes dava segurança. O Amor lhes deu uma casa. O Am...