Capítulo 11

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Voltei 👋 apreciem o capítulo ❤️


Depois que a jornada de shows havia acabado temporariamente, eles puderam tirar um tempo para descansar e curtir o seu quarto aniversário de debut. 

Saíram para comemorar em um restaurante coreano para comerem um bom churrasco e beberem um pouco. Era um ambiente discreto e ficaram em uma área mais isolada para que curtissem sem incomodar as outras pessoas. 

Durante todo esse tempo o pai do Wooyoung tentou ligar para o mesmo e até tentou lhe visitar na empresa ou no dormitório, porém foi recusado em todas as ocasiões. 

O Jung ainda estava magoado, mas não tanto como antes. O mesmo disse que não o veria mais para não envergonhá-lo, e depois que o pai o chamou de doente isso mudou a visão que tinha do pai. 

Não entendia como um homem que despejou tanto ódio e negação sobre o quê ele era, estava correndo atrás dele de todas as formas possíveis. 

"– O quê ele acha que eu sou? Um idiota? Acha que pode me ofender e ofender o meu namorado e depois tentar mudar a situação como se não fosse nada? Que eu não sou uma pessoa de palavra para cumprir o que eu disse?"

Era o pensamento que Wooyoung tinha toda vez que deixava o celular tocar até desligar se recusando atender o seu pai, ou quando o porteiro dizia que ele queria vê-lo e pedia permissão para subir e que sempre era recusado pelo mesmo, no dormitório ou empresa. 

Os meninos quando desciam para ir para algum lugar ou quando chegavam eram abordados por ele e o mesmo perguntava sobre o Jung, em como ele estava, se estava presente e o por que dele não querer recebê-lo ou se podiam o convencer a falar com ele. 

Sempre recebiam um não e dar de ombros do Jung, que depois saia para o quarto para chorar diante a situação que se encontrava. Ele queria falar com o seu pai, mas lembrava daquele dia e não queria se humilhar por algo que não lhe foi dado naquele momento. 

– Woo? 

San entra no quarto chamando o namorado e percebe que ele estava deitado coberto dos pés a cabeça. Ele estava chorando. 

– Se for sobre ele você já sabe a resposta. 

San suspirou e concordou. Se aproximou da cama e se sentou. – Eu o vi lá embaixo. 

Se houve silêncio por enquanto. – Ele veio até mim desesperado, juntou as mãos e implorou perdão. Disse que estava errado, que não queria que tudo tivesse terminado daquela forma e nos magoado. Ele quer muito falar com você Woo. Não poderia fazer isso? 

– Não. 

Wooyoung se descobre e se senta escorando na cabeceira da cama. – Você acha que ele está arrependido? 

– Pelo que pude ver, sim. 

Wooyoung riu desacreditado. – Você acha mesmo que alguém pode mudar uma visão que está impregnada em si em tão pouco tempo? Acha mesmo que o que ele me disse naquele jantar, em como me tratou, não era ele? Que foi um surto? Ele expôs o que ele pensa, o que ele acredita. Isso não muda de uma hora para outra, muito menos em uma semana.

– Eu sei, mas…

– Não San! Eu não acredito nisso. Sabe o que realmente aconteceu? Ele sentiu o peso da consequência que ele fez. Ele não só me magoou. Magoou minha mãe, meu Hyung, você e a sua família. Simplesmente para ele isso ficou insuportável, pois minha mãe não deve o ter perdoado ainda. Seu pai pode ter deixado de ser próximo dele, meu Hyung deve não ir para casa quando ele está e o meu irmãozinho deve estar sofrendo com tudo isso também, sem ao menos entender o quê aconteceu. Mas ele sabe que foi por causa do papai e deve estar com raiva dele também. Então ele acha que me pedir perdão, suportar o que eu sou irá trazer a paz para ele e para dentro de casa novamente. Que as coisas voltem como eram antes e então, na primeira oportunidade ele fará tudo de novo, só que entre nós. 

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