DOCES E TRAVESSURAS

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Os dois casais estavam cambaleando de tanto rir, quando chegaram à rua do apartamento que Nestha e Cassian dividiam, quando estava entrando no prédio, Cass gritou:

— Doces e travessuras, crianças!

Eles riram e ecoaram:

— Doces e travessuras!

Os dois seguiram para a esquina, a rua basicamente deserta, apenas alguns carros passando e adolescentes e universitários voltando para casa.

Os dois permaneceram caminhando, a lua ainda estava alta no céu. Isso a lembrou automaticamente da música de Jack e Sally, ela murmurou o verso final, com um sorriso no rosto.

Az riu baixinho e começou a cantar do começo, olhando diretamente para ela. Os dois andaram metade do caminho cantando aquela música, repetindo os versos algumas vezes.

Quando finalmente cansaram ficaram em silêncio por um tempo. Eles estavam atravessando a rua quando Az perguntou:

— Eu já disse que você está linda?

Gwyn sabia que estava descabela, completamente suada e que sua maquiagem estava derretendo, mas disse, sorrindo para ele:

— Só algumas vezes.

Azriel sorriu e era o sorriso mais lindo do mundo.

— Você está linda. Você é linda.

Deus do céu, ela amava aquele cara.

Gwyn sorriu para ele.

— Eu não preciso dizer que você é o cara mais bonito e sexy do planeta, preciso?

Az balançou a cabeça, cogitando.

— Não, mas eu gostaria de ouvir.

Ela riu.

— Você é o cara mais bonito e sexy do planeta, Azriel.

— Obrigado por isso.

Ele a puxou um pouquinho mais para perto, o braço dele envolta de seus ombros e o dela envolta da cintura dele, o salto a deixava alta o suficiente para poder apoiar a cabeça no ombro dele. Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos, estavam perto de casa agora.

Az falou:

— Gwyn?

— Hum?

Seu namorado a olhou de cima a baixo antes de dizer:

— Eu quero tirar seu vestido.

Ela riu. Bendita seja a sinceridade que vem com uma certa quantidade de álcool. Tudo o que ela respondeu foi:

— Que bom que estamos quase em casa, então.

Azriel piscou, de repente se dando conta que estavam na rua do prédio em que moravam e ele, literalmente, correu para a entrada. Gwyn gargalhou e se esforçou para o acompanhar, eles passaram pela portaria e o senhor Joseph, o porteiro, riu quando os viu passar em disparada pelo saguão.

As portas do elevador nem tinham se aberto direito e eles já estavam lá dentro. Az a colocou contra o metal antes que pudesse piscar e simplesmente a beijou com tudo, lábios, línguas e dentes, mãos por toda a parte. Foda-se se haviam câmeras ali.

Sua cabeça girou com a intensidade do beijo, tanto que ela só realmente entendeu que tinha entrado no elevador quando saiu dele. A ruiva os guiou até a porta do apartamento, ela tirou a boca dele por tempo o suficiente para dizer:

— Você precisa abrir a porta.

Az resmungou alguma coisa e procurou as chaves, um segundo depois a porta se abriu. Ela o puxou para dentro.

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⏰ Última atualização: Nov 01, 2021 ⏰

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