PARA QUE A HISTORIA FIZESSE SENTIDO, HOUVE ALTERAÇÕES NA DATA DE MORTE DE MARLENE MCKINNON.
Lyra agora terá que enfrentar novos desafios. Seu pai fugiu de Azkaban, e agora? Muitos problemas surgirão para o lado de Lyra, o ministério está mais agita...
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Hermione gritou. Sirius se levantou de um salto. Lyra ficou com os sentidos mais apurados e preparada para atacar, e apontando a varinha para Snape.
— Encontrei isso ao pé do Salgueiro Lutador — disse Snape, atirando a capa para o lado, mas tendo o cuidado de manter a varinha apontada diretamente para o peito de Remus — Muito útil, Potter, obrigado...
Snape estava ligeiramente sem fôlego, mas o rosto expressava contido triunfo.
— Vocês talvez estejam se perguntando como foi que eu soube que estavam aqui? — disse com os olhos brilhantes — Acabei de passar por sua sala, Lupin. Você esqueceu de tomar sua poção hoje à noite, então resolvi lhe levar um cálice. E foi uma sorte... Sorte para mim, quero dizer. Encontrei em cima de sua mesa um certo mapa. Bastou uma olhada para me dizer tudo que eu precisava saber. Vi você correr por essa passagem e desaparecer de vista, assim como sua afilhada.
Lyra se esqueceu completamente de fazer o mapa sumir, estava tão eufórica que mal se lembrou desse detalhe.
— Severo... — começou Remus, mas Snape atropelou-o.
— Eu disse ao diretor várias vezes que você ou a "Lupin" estava ajudando o seu velho amigo Black a entrar no castelo, Lupin, e aqui tenho a prova. Nem mesmo eu poderia sonhar que você teria o topete de usar este lugar antigo como esconderijo...
— Severo, você está cometendo um engano — disse Remus com urgência na voz. — Você não sabe de tudo, posso explicar, Sirius não está aqui para matar Harry...
— Mais dois para Azkaban esta noite — disse Snape, os olhos brilhando de fanatismo. — Vou ficar curioso para saber como que Dumbledore vai encarar isso... Ele estava convencido de que você era inofensivo, sabe, Lupin... Um Lobisomen manso..
— Não mexa com eles! — Lyra diz se colocando entre Snape e Remus com a expressão completamente feroz.
— Seu tolo — disse Remus com brandura. — Será que um ressentimento de criança é suficiente para mandar um homem inocente de volta a Azkaban?
BANGUE!
Cordas finas que lembravam cobras jorraram da ponta da varinha de Snape e se enrolaram em torno da boca de Remus, dos seus punhos e tornozelos;
Ele perdeu o equilíbrio e caiu no chão, incapaz de se mexer.
Lyra lançou o feitiço estuporante em Snape, e o fez cair para trás, mas ele logo se levantou e lançou um feitiço em que cordas prenderam Lyra na ponta da cama que tinha ali.
— IDIOTA! — Lyra berra na direção de Snape, incapaz de lançar um feitiço.
Com um rugido de cólera, Sirius avançou para Snape, mas este apontou a varinha entre os olhos de Sirius.
— É só me dar um motivo — sussurrou o professor. — É só me dar um motivo, e juro que faço.
Sirius se imobilizou. Teria sido impossível dizer qual dos dois rostos revelava mais ódio.
