Fadinha

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Serkan Bolat nunca foi e nunca será páreo para mim

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Serkan Bolat nunca foi e nunca será páreo para mim. Sei que consigo fazer ele perder o controle apenas com um olhar. O pobre come nas minhas mãos. Não vou negar, saber do poder que exerço sobre o seu corpo e sua mente me deixa extremamente vaidosa.

Agora, por exemplo, deixei ele totalmente atônito perto dos banheiros. O bonitão ficou paralisado e eu saí sem nem olhar para trás. Gosto assim. Sou Eda Yildiz, meu amor.

O homem deve ter demorado uns 5 minutos para recuperar os sentidos. Foi o tempo que eu e o Marco tivemos que esperá-lo já do lado de fora do café. Seguimos nosso caminho para o aeroporto. Nem preciso dizer que Serkan estava possesso, né? Mas vou dizer mesmo assim. Eu amo ver esse homem com raiva. Como se fosse possível, ele fica ainda mais sedutor.

Já vamos embarcar. Marco subiu primeiro, eu estou logo atrás e Serkan vem por último. Quando estou subindo os degraus para entrar no jato sinto sua mão segurando meu braço.

— Quem é esse cara? ‐ ele pergunta entre dentes.

— Desculpa, não entendi. - me faço de sonsa.

— Quem é esse cara, Eda? - ai, Serkanzinho, disfarça um pouco esses ciúmes. Assim fica fácil brincar com você.

— Tá doido, Serkan? Já disse que é o cunhado da Melo. ‐ dou um sorriso bem debochado.

— Você entendeu o que eu quis dizer, Eda. Ele está com muita intimidade com você.

Devo dizer que ele tem um rolo com a Ceren e que é tão meu amigo quanto o Efe? Resolvo que ainda não. Ele que lute.

— Ai, Serkan, por favor. Você não acha que está um pouco velho pra ter essas crises de ciúmes? Isso é coisa de adolescente.

— Não tem ninguém com ciúmes aqui, Eda. Mas não acho que seria legal se alguém visse o que eu estou vendo. Principalmente quando a gente aterrissar na Turquia. Você sabe que em todo lugar tem paparazzi só esperando um flagra.

— Ah, você não está com ciúmes? - ele balança a cabeça afirmando que não. - Bom pra você então, porque não pretendo me afastar do Marco por sua causa. Quanto aos paparazzis, agradeço sua preocupação mas quem tem que se preocupar com isso sou eu.

Me viro e subo mais um degrau mas ele me segura novamente.

— Não ouse sentar com ele.

— Não ouse VOCÊ decidir o que devo fazer ou não.

Se eu não ia é óbvio que agora eu vou. Abusado.

Como decidido, sento perto do Marco e o Serkan vai as duas horas de voo me fuzilando com o olhar e revirando os olhos a cada gargalhada que nós damos. Eu tenho culpa se meu amigo é engraçado e se as histórias dos clientes são hilárias? Claro que não. Mas eu tenho culpa de ter escolhido sentar bem de frente para o Serkan? Claro que sim.

Laços de Amor - EdserOnde histórias criam vida. Descubra agora