E o amor?

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— Serkan!! Serkan!! - tento em vão que ele desperte

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— Serkan!! Serkan!! - tento em vão que ele desperte.

— SERKAN!! - começo a me desesperar.

Bato levemente em rosto mas ele não responde. Todos se levantam preocupados e Aydan vem para perto. Kemal corre em direção à casa e dentro de poucos segundos está com um tubo na mão. Olho para ele assustada e ele explica:

— É epinefrina, Eda. Ele está tendo um choque anafilático.

Eu continuo totalmente assustada e sem entender o que está acontecendo. Enquanto Kemal pressiona o tubo contra a coxa do Serkan e o pressiona, ele continua me explicando:

— Serkan está tendo uma crise alérgica.

Só então começo a entender. Serkan aos poucos volta a respirar, ainda que bem fraco e começa a despertar lentamente.

— Ainda precisamos levá-lo ao hospital. - Kemal continua comandando a situação.

Ele e Engin levantam Serkan apoiando os braços dele em seus ombros e vão em direção ao carro. Olho para todos que ainda estão na mesa e passo as mãos em meu rosto tentando tirar um pouco do nervosismo causado pelo susto.

Um pouco menos nervosa, me atento para Yağmur. Ela continua imóvel em sua cadeira, com os braços cruzados, batendo os dedinhos nos próprios braços e olhando para baixo. E eu já conheço essa reação. Ela fez o que não devia. E nesse momento eu tenho a certeza de que ela tem o dedo, a mão e o corpo todo no que acaba de acontecer.

—  Depois nós vamos conversar, mocinha. ‐ deixo ela avisada. — Piril, você pode tomar conta dela, por favor?

— Claro, Eda. - Piril responde. — Nos mantenha informados, por favor.

— Pode deixar. - respondo rapidamente e eu e Aydan vamos atrás do Serkan.

Felizmente o hospital fica próximo à casa e chegamos bem rápido. Levam o Serkan para dentro e em aproximadamente 15 minutos o médico vem nos dar as informações. Graças a Allah Serkan já está bem melhor e só vai precisar ficar algumas horas em observação para o caso de precisar de oxigênio.

— Podemos vê-lo, doutor? - pergunto.

— Sim, mas apenas duas pessoas. Ele ainda está um pouco cansado e não pode se esforçar muito. Também pode ficar um pouco sonolento por causa da medicação. A aplicação da epinefrina foi fundamental para o socorro dele.

Kemal sorri satisfeito. Eu e Aydan nos olhamos, sorrimos uma para a outra aliviadas e nos dirigimos juntas ao quarto.

— Meu bebê! - ela fala se aproximando dele e o abraçando.

— Anne, lütfen. Já deixei de ser um bebê há muito tempo.

— Você vai sempre ser meu bebê, Serkan. Mesmo quando me der netos.

Laços de Amor - EdserOnde histórias criam vida. Descubra agora