Capítulo 8 - O mundo é uma bela obra de arte

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Nas prolíferas trevas, o doce e mórbido silêncio é rompido de forma ríspida, boçal, selvática, embora polida

- Então , mestre, o que achou das ilusões utilizadas por esse humilde criador?

-Sublime, Dalí, simplesmente sublime! - diz Luiz, maravilhado com tudo que ocorrera.

- Bastou um pouco de mana para criar uma cópia identica a você e a mim, torná-lo gigante para que distraisse aos demais, enquanto criava um portal de dobra espaço-dimensional, buscando sair daquele conflito.

- Dalí, como está a tua mana?

-Perfeita, meu mestre. Coletar a mana das pessoas que adoeceram, dos espíritos desses humanos que pereceram pela batalha, antes que suas almas atingissem a pós-vida, tudo isso tem me dado uma mana estupenda! Isso, claro, sem falar das pessoas que não tem teto e dos apenados que suguei energia, claro, a um nível que não lhes causasse morte, evitando atenção. Te afirmo que já tenho o necessário para fazer dessa guerra uma verdadeira obra-prima!

- Então, - diz Luiz, movendo o braço de uma maneira conquistadora, vislumbrando o futuro que lhe reserva, forçando ao ar com o punho cerrado- comecemos já o réquiem de um mundo com mais brilho, cor e diversidade!

- Mestre, devo perguntar, o senhor está disposto a sentir dor?

- Meu grande Dalí, comparando a mim você é quem é um verdadeiro mestre Da Art, não posso dizer que estou disposto a ir tão longe quanto o mestre Gogh, porém entendo que a arte exige sacrifícios.

- Pois bem, é essa a dedicação que lhe torna um mestre de qualidade" - diz Dalí, estalando seus dedos e fazendo surgir um pincel ornamentado em ossos humanos, cujas cavidades oculares expulsam o sangue maldito dos quais não puderam encontrar a paz, e um enorme papiro de pele da mesma origem de seu pincel.

- Adverto porém, Dalí, que não busco tomar vidas desnecessariamente, tão pouco as de inocentes!

- Compreendido, meu mestre!

O ambiente,  antes em trevas e dor, revela-se  uma casa de arquitetura similar à alemã colonial, abandonada, aos trapos, com um odor cadavérico que advém da próxima esquina. Com um rápido lampejo do pincel maldito, um pentagrama se forma no papiro dos condenados, - Pelo meu nome, eu te invoco: Hércules! - surgindo um relâmpago que rasga aos céus, fazendo sumir as nuvens que embelezavam ao nosso vasto espaço, surgindo um grito selvagem: olhos vermelhos, músculos  de fissurar tanto o céu quanto a terra, uma lâmina cujo peso garante que apenas aos dignos seja reservado o direito de sacar. Dos 12 trabalhos, surge o herói do Olimpo, assumindo a classe bárbaro(Berseker).

-Grrrrrrr!

Com outro balançar de seu picel, eis que surge o comando- Medea!-, o qual invoca a princesa sob a figura de uma feiticeira, com seu rule breaker em mãos

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Com outro balançar de seu picel, eis que surge o comando- Medea!-, o qual invoca a princesa sob a figura de uma feiticeira, com seu rule breaker em mãos. Erguendo o pincel, lançando o papiro de pele humana ao ar e tecendo-lhe sua mana, surgem mais três nobres nomes: Astolfo, Rex Magnus Karl e Belerofonte.

Fate: a grande cruzada da humanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora