Os noticiários estão alarmados com o enorme massacre ocorrido no Bairro Getúlio Vargas. O pânico toma conta das pessoas na cidade. Antes, porém , da notícia ser divulgada para a imprensa regional e federal, Garlen faz lavagem cerebral nos mesmos para que esqueçam o ocorrido e noticiem a tudo como um vazamento de gás.
Pela noite, Garlen detecta a presença de um mago vagando nas sombras, plantando pequenos resquícios de magia. Ele aguarda que o mesmo se afaste, então verifica o que são esses resquícios. Percebe que são magias de detecção, buscando mapear a movimentação de todos os envolvidos na guerra do santo graal. Ele acredita que o mago seja o padre que jurava enganar a todos fingindo não ser um mestre, porém logo percebe que a energia é diferente, então decide investigar.
Garlen ativa seu poder ocular, de maneira preventiva, visando evitar surpresas. Seu servo, Karna, assume sua forma física e posição de ataque.
- Parece que o inimigo é bastante poderoso, ou bastante tolo. - diz Garlen, exibindo toda a sua arrogância.
- Tem algo errado, eu sinto que não devemos avançar. - diz karna, com uma expressão séria, porém sem demonstrar qualquer pingo de medo.
- Ora, ora, parece que temos dois tolos aqui, não é mesmo? - Garlen e Karna olham para cima do muro de uma residência próxima na avenida Major Carlos Pinto, porém apenas veem um vulto em uma armadura dourada com inúmeros brilhos dourados no ar, atrás do vulto e acima deles. Atrás dos mesmos, uma sombra de forma humana bastante raquítica, cabelo longo, mal cuidado, portando uma Glock. Com um sorriso, uma chuva de fantasmas nobres assola a dupla, ao passo que vários tiros são disparados com a Glock. Garlen tenta repelir os fantasmas nobres com seu poder ocular, porém sua força não é o bastante. Um grito"mestre" ecoa, enquanto Karna empurra Garlen para o lado e ativa todo seu poder de fogo contra o vulto humano, o qual ativa uma barreira para se proteger e se afasta.
- Ajude-me, preciso de você desse lado! - grita o vulto, mostrando uma voz masculina de uma figura bastante conhecida na cidade. O servo, porém, invoca uma série de correntes para limitar os movimentos de Karna, pretendo seus braços e pernas no supetão. -" Sinto que se eu te deixar mover, poderá se tornar um lixo irritante. Morra perante o rei dos reis, Gilgamesh! " - Então, sem deixar o servo ao menos demonstrar o seu potencial, Gilgamesh desfere todo o seu poder de fogo contra o mesmo que estava com suas flamas cercando ao vulto humano, o qual se mostrou ser o mago. Uma explosão é vista, enquanto Garlen finalmente começa a se recobrar, erguendo seu corpo do chão, sentindo a pressão do vento e o calor das chamas contra seu ser.
- Pelo poder do selo de comando, eu o ordeno: Me proteja com sua vida! - E com essa ordem absoluta, Gilgamesh salva o homem raquítico da explosão de seu próprio golpe, fazendo com que seu ataque perca parte de sua eficácia. Ele carrega o homem em seu braço e o solta, com sua mão sob a cabeça do mesmo, para garantir que nenhum resquício de chamas ou fuligem o atinja. - Não se esqueça, trabalhamos juntos, sobretudo eu sou o seu mestre e você me deve obediência! Não haja como se minha vida pudesse ser descartada nos seus ataques exagerados! - estrabeja o mago, tendo um "ohh" como resposta de seu servo, que o olha com seus olhos escarlates, esbanjando um sorriso digno de um óscar:
- Não se ache demais, humano! - grita Gilgamesh, que aproveita o fato de sua mão estar sob a cabeça do humano, esmagando a sua cabeça sem pensar duas vezes. Ao olhar para trás, vê Karna com queimaduras graves, ofegante, sem seu braço esquerdo, com a perna direita totalmente rasgada, exibindo seus músculos rompidos e artérias que não cessam de fluir, com fogo em volta do seu corpo, várias lâminas caídas no solo, se deteriorando em forma de magia, enquanto das chamas uma chuva de lanças se projeta em direção ao rei dourado. " Não me faças rir. Coloques-te em teu devido lugar! - Ordena Gilgamesh, retribuindo com uma chuva de fantasmas nobres vindos de frente e dos céus, garantindo que Karna não possa fugir, visto que as correntes ainda não o soltaram, exceto pelo seu braço direito, quase deixado apenas aos ossos.
Garlen fica perplexo. Jamais imaginou que ele, o grande mago, pudesse ser sobrepujado tão facilmente. Seu servo, Karna, o qual possuía mais de um fantasma nobre, um servo digno de seu potencial, reduzido a nada por esse que matou ao próprio mestre. Ainda assim, ele mantém a sua postura, ativando seu poder ocular e conjurando uma magia de fogo, a qual ele amplia a pressão e velocidade com seu poder de repulsão, atingindo em cheio ao servo. Karna aproveita para dar um último ataque, com toda sua força, porém Gilgamesh apenas esquiva e desfere seu golpe de misericórdia. "Quem...é...você..." , ecoa suavemente no ar. As palavras de despedida daquele que lutou até o fim na guerra sagrada.
- Gilgamesh, o rei dos reis. Crave em sua alma o meu nobre nome, plebeu! - Interpela, então, Garlen: O filho dos deuses!? - ao proferir essas palavras, Garlen momentaneamente perde o controle de seu poder devido a sua instabilidade emocional e consegue empurrar Gilgamesh, o qual fica surpreso com o potencial do mago.
- Você não é tão inútil quanto os demais humanos dessa era, diga-me o seu nome. - diz Gilgamesh, enquanto se aproxima do jovem mago.
-Garlen Hilfarrow. - responde, canalizando energia para uma magia protetiva e outra de fuga, em sequência.
- Vejo que estás sem um servo, assim como eu estou sem meu mestre inútil. Gostarias de trabalhar para mim nessa guerra? Deixo claro que você deve conhecer sua posição, humano. Você é forte, mas sou o rei dos reis e não deves te confundir quanto a isso.
- O rei dos reis como meu servo na batalha do santo graal? Ofereces-me uma vitória garantida em troca de autonomia de comando? Parece razoável, contanto que garanta a minha segurança e participe de minhas lutas também.
- Humano, o que te faz pensar que podes impor condições na proposta do grande rei?- O fato que seu corpo consome mana demais e está começando a desaparecer. - aponta Garlen para as pernas de Gilgamesh que começam a sumir.
- Entendo . - Gilgamesh fecha seus olhos e ri, em silêncio, transbordando de sua arrogância. Porém, lembre-se disso, humano: se me irritar, acontecerá contigo o que ocorreu ao meu antigo mestre.
- Não se preocupe, antes que tenhas chance, prepararei uma contramedida digna do verdadeiro rei que já comandou a esse mundo.
- Interessante. realmente, ainda há alguns humanos interessantes nesse mundo. Hahaha ! - Então, firmam o pacto. Um dos mais nobres magos com o mais poderoso servo restante da batalha.
Enquanto isso, na mesma noite:
- Sabre...
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Fate: a grande cruzada da humanidade
FanfictionMais uma batalha pelo santo graal se inicia. Uma batalha que foge do comum, porém: não ocorrerá em Fuyuki. Suas proporções, todavía, devastarão o mundo como o qual conhecemos. A humanidade será posta à prova nessa batalha que poderá decidir o rumo d...