Capítulo 6 - A batalha do Reino Da Art

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- Deixem eles adentrarem ao meu recinto. Eles conhecerão ao meu reino!

- Tem certeza, professor?

- Sim! O poder Da Art não conhece limites. - diz Luiz, sorrindo.

Ao passo que Luiz sorri, um anão usando uma roupa vermelha com ornamento da carta rainha de copas se aproxima de Ryushido e anuncia " Por aqui, jovem-mestre. A rainha lhe aguarda.". Ele acompanha ao anão soldado pelo pequeno caminho que se abre frente ao horizonte, à passos curtos, seguindo até um pequeno castelinho sob uma humilde colina.

A pequena, porém nobre, rainha recebe ao mago e sua serva. Estrondos são ouvidos. Ela diz para não se preocupar, enquanto seu compacto reino cuida do enorme inimigo que se aproxima.

Ela mostra um portal para Ryushido e sua serva, os conduzindo a adentrar no local. Ao atravessá-lo,  Ryushido e Arturia se encontram no arco da entrada da cidade. "Luiz..." , diz Ryushido, enquanto olha em direção ao centro.

-Parece que eles se foram, mestre.

-Ótimo, agora podemos nos concentrar totalmente em nossa luta! - diz Luiz, com sangue escorrendo em sua testa, enquanto ergue uma barreira com a mão esquerda, sentado no chão, desenhando com a mão direita, o mais rápido que pode, tentando evitar os projeteis de Illya. No entanto, ela ri arrogantemente, conjurando uma grande magia elemental, invocando uma enorme bola de fogo, com diâmetro aproximado de 5 metros. Dali invoca um dragão, rapidamente, mas não tão rápido quanto o ataque atinge à Luiz. Sobretudo, ele desenhou um mini buraco negro para se proteger, em seguida desenhou uma distorção espaço-temporal para enviá-lo até outra galáxia.

- Está na hora.- diz Luiz, cansado. Ele se levanta. goza da sua velocidade aumentada e avança por entre o exército de mortos vivos. Dali começa a desenhar a seu próprio exército, mantendo Nobunaga distraído. De repente, a caneta de pluma branca que Luiz usa para desenhar emana uma grande energia e com essa energia ele desenha, em movimento, um sabre de luz no ar, sem papel. O sabre se materializa, ele o saca com a mão esquerda e ataca Illya, porém seu ataque é bloqueado por um dos lacaios de Nobunaga.

- Você não escapará de mim, Illya!

A luta, em frente à entrada do mundo mágico de Luiz fica sanguinária: inúmeros cadáveres de criaturas invocadas por ambos os lados ornamentam ao cenário. De repente, uma magia de fogo intercede no combate.

- Boa noite, professor. Voltei para pegar a sua cabeça.- diz uma voz arrogante. Ao olhar rapidamente para a esquina, Luiz vê Garlen e Karna. Mais um, pensa ele, enquanto Garlen se dirige lentamente ao local.

- Ô, quem diria que a garota do intercâmbio, além de bela, é uma participante da guerra. O que me diz de darmos cabo no professor juntos? - diz Garlen, exalando sua enorme energia mágica.

- Não pense que vou poupá-lo por querer me ajudar. - diz Illya, com uma voz angelical.

- Não penso. Também te matarei depois, mas primeiro temos de eliminar ao inimigo mais forte. 

-O que me impede de te matar agora? - diz Illya, apontando  sua mão para o lado, mirando a testa de Garlen e atacando. Karna imediatamente reflete o projétil para a perna dela, a qual atravessa sua saia e penetra em sua carne.

- Eu posso te matar agora, se quiser, ou podemos nos matar depois.

Luiz, vendo o desentendimento de ambos, mergulha em seu mundo mágico.  Ambos se olham, Garlen e Illya,e avançam silenciosamente para o mundo de Luiz. Dali, rapidamente, se dirige ao local, seguido de Nobunaga e seus poderosos lacaios. O mundo de Luiz mudou: de calmo, sereno, com céu azul, algumas nuvens que pareciam tão fofas quanto algodão e um espaço pleno e de paz, passou a ser um ambiente com céu escarlate, com hordas de seres se dirigindo para matar aos invasores, com suas flores e plantas murchando, com a terra ficando seca e árida, com o horizonte refletindo a uma hiperdimensão. Enquanto os cidadãos do mundo mágico batalham contra os invasores, Luiz e Dali se preparam para a magia mais poderosa.

Nobunaga corta a seus inimigos como se fossem papel. Karna cozinha à todos com seu poder escarlate, Illya perfura a todos e Garlen admira a deterioração dos seus inimigos. De repente, um Luiz Lekston gigante aparece. Com seus 50 metros de altura, ele começa a pisotear a todo o seu mundo mágico, alvejando aos seus inimigos. Illya fica irritada, monta em sua ave astral e começa a se esquivar dos ataques, tomando distância. Garlen usa seus olhos místicos para distorcer o espaço referente a ele e ao solo, repelindo-se para trás, recuando rapidamente. Karna alveja o gigante com bolas de fogo, visando incendiá-lo, porém é ineficaz, dado o tamanho do inimigo. Nobunaga corta-o freneticamente, mas apesar do sangue que jorra e pinta seus dentes brancos de escarlate, não é diferente de uma picada de mosquito. Karna atrai a atenção do mostro para si, emitindo poderosas chamas no rosto do monstro.

Então, uma figura misteriosa ao horizonte, erguendo uma arma estranha, lança um poderoso ataque que desintegra toda a existência do gigante, causando um grande efeito de explosão.

- Você não era digno de meu glorioso tesouro, mas não vi outra alternativa. - diz o vulto dourado, sorrindo. Então, desaparece.

Karna segue em direção a um castelo, porém não encontra a ninguém lá. Todos desapareceram. Nobunaga, então, ataca Garlen, que o repele com o poder de seus olhos. Então ,ele expele poderosas bolas de trevas com seus punhos, mas Garlen esquiva delas com facilidade, estampando um sorriso sereno em seu rosto.

- Um servo do seu nível não pode me vencer. Você para mim é como um inseto para um humano.

Dito isso, Garlen usa o poder de seus olhos para espremer Nobunaga no solo. Illya usa seu poder para tornar a sanidade total de Nobunaga e ataca Garlen à distância, fazendo-o erguer uma barreira. Nesse momento, ela resgata ao seu servo e recua.

- Ótimo, todo mundo fugiu! Ninguém quer se matar nessa droga? Então, para quê entraram na guerra do santo graal? - diz Garlen, arrogantemente irritado.

Um enorme poder espreita nas sombras, como um lobo faminto, admirando a presa, antes de avançar para cima e rasgar a sua carne, expondo suas entranhas e mastigando, lentamente, ao alimento. Um sorriso arrogante e absoluto, um poder sem igual, a cortina vermelha irá se abrir, dando início ao que seria o derradeiro fim.

Fate: a grande cruzada da humanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora