Havia uma cidade pequena que se chamava Starstorm Village, e era uma das melhores por conta de celebridades morando no local, além de bonitas e simples atrações turísticas. Os artistas que mais tem sucesso na região são cantores cujo nomes são Yamato e Ingrid Toshune, um casal cheio de amor e compaixão pelos fãs e relações saudáveis entre si, é o que querem que pensem. Atrás das câmeras, essa dupla são pessoas altamente tóxicas e gananciosas, fazendo o que quiser e não se importando com as consequência, ao menos que isso vá a público e sua fama caia. O casal criou dois filhos por um tempo. Os gananciosos desejavam que essas crianças seriam igual a eles a qualquer custo, mas ambos não queriam isso e acabaram sofrendo um relacionamento abusivo. A dupla não iria ligar para a sua primeira filha depois que expulsou a mais velha de casa, porém, o seu segundo filho achou uma brecha para escapar de seu lar após um trágico acidente em sua escola e isso veio a público, estragando a reputação dos cantores por não quererem saber sobre o caso. Seu nome era CJ Toshune, um garoto de cabelos pretos e olhos azulados como o céu que agora vivia fugindo de seus pais. Um menino tímido que utilizava máscara preta e um moletom azul claro que escondia machucados enormes físicos e psicológicos, e ao seu lado, uma garota de olhos rosados com um tapa-olho de estrela e cabelos brancos chamada Ruby, que é a sua namorada que conheceu na escola.
Numa tarde onde o sol se pousava na linha do horizonte, nuvens no alto do céu e lua prestes a aparecer, os jovens corriam pelas ruas da cidade e pararam em um beco acreditando estarem seguros de indivíduos que os perseguiam para fazerem o que ambos não queriam.— Acho que eles já foram... — Ruby falou aos suspiros e se sentou no chão daquele beco. — Você está bem?
— To sim... — CJ fez o mesmo, tentando se acalmar das preocupações que rodeavam seus pensamentos.
— Você... Não quer tirar a máscara? — A moça viu o garoto acenar um não com a cabeça. — Tem certeza que você tá bem?
— Eu... — Finalmente tentou transformar seus sentimentos em palavras. — Por minha culpa, eles me procuram por toda a parte e você também... Eu não deveria ter te metido nisso...
— Tá tudo bem... — Foi interrompida.
— Não! Não tá! Eles vão te prender caso você se arriscar por mim! Se não fosse eu, você até conseguiria se esconder normalmente, mas por conta do idiota que eu sou... — Ele entrou em pânico e lágrimas escorreram de seu rosto.
— Nada disso é culpa sua, CJ. — A mais alta lhe abraçou carinhosamente. — Eu te amo, e faria tudo pra te proteger. Você não é um idiota, é a pessoa mais incrível que conheci.
— Você acha? — Ele questionou e retribuiu o abraço.
— Claro que sim! Se não fosse você sendo quem você é, eu não estaria aqui, vivendo e tendo um motivo pra isso, por mais que tá tudo complicado. — Explicou.
— Eu te amo também... — Soluçou e limpou as lágrimas. — Você também é maravilhosa... Não sei o que seria de mim sem você...
— Eu também... — Deu um cafuné no menor, e após um profundo silêncio, se afastou dele. — Acho que é melhor a gente não ficar tão na porta do beco.
— Ah, sim. — Os dois foram pra mais fundo daquela brecha, e viram muitas coisas jogadas por ali. — Quanta coisa.
— Olha, uma caixinha de som! — Ruby mal esperou e foi bisbilhotar as coisas. Era uma caixa de som pequena e preta com detalhes em roxo e azul. — Parece que ela funciona.
— Tem certeza? — CJ chegou ao seu lado e perguntou.
— Hm... Não. — Olhou com cara de dúvida pra caixa. — Me empresta a sua bolsa, rapidão?
— Tá... — Ele tirou a bolsa que normalmente carrega no ombro e deu para a moça.
— Pode sentar na parede, CJ. — Ela avisou depois de ver o outro quieto observando a mesma, e ele a obedeceu. Passou alguns minutos cheio de quietude dentro daquele lugar minúsculo, e a moça finalmente falou algo. — Essa caixinha tá funcionando.
— Que bom. — Ele exclamou pra disfarçar o pequeno susto que tinha tomado. — Se tá funcionando... Por que jogaram fora?
— Sei lá, poluição talvez. — Ela parou para admirar a aparência do dispositivo. — Ei... Você quer cantar um pouco? — Ruby se levantou.
— Quero... — Falou baixo, mas com um pouco de entusiasmo.
— Eu começo e você repete depois de mim, ok? — A moça estendeu a mão para o outro se levantar, que acenou positivamente com a cabeça.
Não enrolaram muito e uma melodia começou dentro do beco, na qual ela era baixa e tranquila, ninguém além dos dois poderiam escuta-la. No meio daquela música, todas as preocupações foram embora por um instante e uma vontade de prolongar aquilo para sempre surgiu, mas acabou antes que se pudesse perceber. O casal fez uma troca de olhares antes de pensar em algo para falar, provavelmente tentando voltar para a dura realidade.
— Você foi incrível! — Ruby afirmou e abraçou o menor, orgulhosa.
— Obrigado... Você também. — Por trás daquela máscara, um sorriso gentil estava construído.
— Tá vendo, você vai ser um cantor maravilhoso. — Elogiou e soltou do abraço. — Diferente dos seus pais.
— É, eu acho que sim. — Coçou a nuca envergonhado.
— Acho que a gente vai poder usar essa caixa de som em outros lugares. — A com tapa-olho olhou para a entrada do beco por um breve instante, esperançosa.
— Você quer levar? — O mascarado questionou.
— Quero. Não cabe na sua bolsa? — A moça pegou o objeto na mão, demonstrando um tamanho similar a duas caixa de Bis.
— Posso pegar? — Tocou no aparelho e sentiu a sua textura, aquilo parecia ter sido pintado por alguém.
— Pode. — Viu o seu companheiro pegar e guardar delicadamente em sua bolsa, e deu certo. — Só temos que ver como que transforma isso num rádio.
— Sim... A gente não pode gastar a bateria do seu celular pra conectar bluetooth na caixa... Não tem onde carregar, por mais que a gente tenha os carregadores. — Ele pensou.
— É sobre isso. Vida de pobre é assim mesmo. — A mocinha admitiu, soltando uma pequena risada. — A gente tem que sair daqui. Tá anoitecendo...
— Vamos pra onde, então? — O mocinho se preocupou, já que normalmente é difícil conseguir um abrigo para passar a noite.
— Eu não sei. — A garota de cabelos brancos iria continuar a frase se não fosse por passos que adentraram o beco inesperadamente. Eles eram familiares para CJ, e isso o preocupou e várias lembranças vieram a sua cabeça, e tudo se confirmou quando viu quem era.
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⌠✨⌡Soft Starlight・Friday Night Funkin' ੭
Fanfiction╭✿ ɞ Starstorm Village, uma cidade pequena, mas bem movimentada por conta que vários artistas famosos viviam por lá. Os artistas que são mais destacados naquele lugar são Yamato e Ingrid Toshune, pais de CJ Toshune, um garoto de 19 anos que teve uma...