⊱➷ 🌠┊Week 1❞

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Yamato Toshune, um cantor de sucesso junto com a sua esposa, e um ótimo ator para disfarçar todo o desprezo que tinha de seus fãs, que era apenas importante para a sua fama e dinheiro, e quer manipular todos seus seguidores para que acreditem numa imagem falsa. Esse homem era o pai de CJ, que o garotinho conseguiu ver de perto quem ele realmente era, e isso só lhe causava traumas e gatilhos, metade de seus machucados foram feitos por aquele cara que até se parecia com o jovem olhando na aparência. Naquele momento onde o sol estava descansando sob as nuvens e seu brilho quase desaparecendo, Yamato havia encontrado com o seu filho mais novo e o seu único objetivo era leva-lo de volta para casa, mesmo que seja a força. Então um sorriso falso precisou se implantar em seu rosto e atitudes que o levem ao seu objetivo precisavam ser pensadas, mas isso não seria fácil.

— CJ! Quanto tempo! Você sumiu faz bastante tempo. — Ele tentou soltar um sorriso confiante, e deu certo.

— O-oi pai... — Por mais incômodo que seja, o medo de seus pais era gigantesco.

— Fica calmo. Ele vai vazar daqui logo logo. — Ruby tentou acalmar o menor.

— Olá pra você também, pestinha... — O mais velho deu um olhar irritado para Ruby.

— Eae, tio. — A moça debochou.

— Me respeite, sua criminosa! — O adulto xingou. — Você tem sorte que o meu objetivo não é você. — Decidiu voltar ao assunto. — CJ, meu filho, está na hora de voltar pra casa.

— Não... — O mocinho hesitou ao falar, principalmente por conta daquele olhar intimidador de seu pai. — Eu não vou.

— Você acha que está grande o suficiente para isso? Maturo o suficiente? — Ele respondeu. — Não, você não está. Você é um bebê chorão e idiota que nem tenta disfarçar.

— E-eu não vou voltar pra casa... E nunca vou voltar... — O jovem estava tremendo.

— Você nem consegue responder direito aos fatos, olha como você é! — Yamato zombou. — Se estivesse comigo, seria um homem forte e o melhor que todos já viram, mas não! Você ainda quer ficar fugindo e você sabe que alguma hora vão te mandar pra casa.

— E-essa é a minha vida! — Sua voz trêmula saiu baixa.

— Fala de novo. — Zombou novamente.

— Eu... Eu decido o que eu faço e o que eu quero. — Ele tentou levantar o tom de voz.

— Você não é forte para tomar decisões. Você nunca vai conseguir desse jeito. Eu posso te ajudar a não ser mais um merda se você voltar para a casa... — O senhor quase pegou no braço de seu filho, mas Ruby o impediu.

— Você não vai ajudar ele desse jeito. — A garota deu um tapa na mão do famoso. — Diferente de você, eu não bato nele.

— Não se mete nisso, sua criminosa! Você nem sabe sobre ele direito! — Xingou a menina novamente.

— Você que cale a sua boca e vá embora daqui! Não tá vendo que ninguém tá gostando de você aqui? — A com cabelos brancos tentou manter a calma quando sentiu a sua mão sendo agarrada por mínimos segundos.

— Se acalma, por favor... — O com moletom azul sussurrou.

— Eu to tentando. — A com blusinha cochichou de volta.

— Eu tenho uma proposta a fazer, já que isso não tá dando certo. — O homem sussurrou a última frase.

— O quê? — A dupla perguntou.

— Vamos fazer uma batalha de rap. — O mais velho sugeriu.  — Se eu ganhar, você volta pra casa comigo. Se eu perder, eu deixo vocês em paz.

— Sério? — O mais novo acreditou.

— Você tem cara de mentiroso. — A com olho rosado comentou. — Tá disposto a fazer isso?

— Mas é claro! Impossível você me derrotar. — O senhor riu.

— Tudo bem, então... — CJ aceitou.

O garoto pegou a sua caixinha de som, e sem enrolação, a música começou. CJ tentou se manter calmo e cauteloso enquanto cantava, seu pai não era um homem justo e ele sabia muito bem disso. Memórias horríveis com Yamato rodeavam a sua cabeça durante aquela melodia que era uma das músicas do mais velho que mais fez sucesso, poderia ser algum tipo de indireta. Felizmente essa acabou rápido e o mais jovem tinha vencido com poucos erros e distrações.

— Eu estou aquecendo apenas, você não viu o que eu sou capaz. — Yamato deu um suspiro.

— Parabéns, você foi incrível. — Ruby aplaudiu. Ela se encontrava sentada ao lado da caixa de som, e aparentemente gostou do local.

— Obrigado... — CJ envergonhou-se.

— Ele não vai te derrotar, e mesmo que você perca, eu vou te proteger, ok? — A com orbes rosadas como um doce de morango confortou.

— Tá... E-eu vou tentar o meu melhor. — O com olhos azuis como o céu sorriu.

— Acabou as conversas? Precisamos cantar, CJ. Por isso que você não consegue as coisas, muito distraído. — O homem cobrou.

— Tá bom... — Ele se intimidou um pouco.

— Não liga pra esse... Filho da puta. — A guria disse de propósito, somente para ver a ira daquele cara a sua frente.

Eles começaram a cantar novamente, e era mais uma música popular de Yamato. CJ tinha um convívio com as canções que seus pais faziam e as vezes foi obrigado a decorar suas notas e acordes, então aquela batalha era fácil para ele, querendo ou não. Depois da segunda melodia, conseguia-se ver a frustração e raiva no rosto de seu pai, e nada mais poderia esconder isso, já que o velho parecia estar descontrolado e quase domado pela ira e uma certa vontade de vingança. Era notável quando o famoso foi direto para a próxima sem pausa nenhuma, e não conseguir mais disfarçar tudo num sorriso iria lhe irritar naquele momento caso estivesse na frente de seus seguidores. Estava tudo mais complicado para o jovem e o medo rondava bem seus pensamentos, o rapaz desejava que tudo aquilo acabasse logo de uma vez, era como uma tortura lembrar de quando adquiriu seus machucados mais intensos. Por sorte, os sons acabaram e um silêncio reinou.

— Acabou as músicas, não é? — Ruby analisou o rosto para baixo do adulto.

— Eu não vou voltar de mãos vazias... — Um sorriso maléfico estampou a face de Yamato, e de repente, ele segurou o braço de CJ agressivamente. — Você achou mesmo que me vencer numa batalha de rap iria resolver tudo? Nós vamos para casa, você querendo ou não.

— M-me solta! Tá machucando! — CJ falou em voz alta.

— Você nem consegue lutar! Você tem que ir para casa, fracote! E nada vai me impedir de ganhar a nossa reputação novamente! — O olhar psicopata daquele homem paralisou o mais novo.

— Solta ele! — Ruby lhe deu um chute nas partes, que o fez cair no chão. — A gente precisa sair daqui, vem. — Pegou o rádio que estava no chão e estendeu a outra mão para CJ, que agarrou e pulou por cima do corpo do mais velho.

— Você não vai fugir de mim, CJ... — Yamato agarrou o pé de seu filho, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, recebeu mais um chute na cabeça.

— Vamos embora. — Os dois, por mais que o desespero fosse grande e Yamato gritando coisas estranhas que Ruby não ligou, conseguiram fugir na maior calma possível.

⌠✨⌡Soft Starlight・Friday Night Funkin' ੭Onde histórias criam vida. Descubra agora