Era a mistura de algo não interessante com tensão e medo do que iria acontecer dentro do hospital pequeno. Mark e Luna se encontravam na espécie de uma sala de espera, pensativos e desejando que CJ, que no momento estava passando por exames, ficasse bem. O garoto de óculos acariciava o gato que o fez entrar naquela situação, e apenas ouvia o silêncio enorme que o quarto emitia, porque não havia mais ninguém no lugar.
— Você tá bem? — Mark decidiu romper o silêncio e perguntar.
— É, sim! Eu to ótima. — Luna tomou um susto após a fala. Seus pensamentos pareciam muito profundos para enxergar a realidade.
— Toma, brinca com o meow meow. — Deixou o felino no colo da outra, que parecia estar bem aconchegado nela. — To com sono. Não liga se eu parecer bêbado.
— Se não fosse por esse gato, você não estaria aqui, né? — A com cabelos curtos questionou.
— Não. E você, porque apareceu do nada? — Retornou.
— Eu segui o Briant esse tempo todo, na real... Eu sabia que ele não ia conseguir fazer isso... E se ele conseguisse, eu queria ter parado ele. — Explicou.
— Hm... Entendi. — Coçou os olhos. — Como vai a vida? Eu literalmente encontrei a criança que fiz amizade no parquinho e depois nunca mais vi...
— Você fazia uns castelos de areia incríveis. E desculpa pelo Briant te fazer bullying naquela época. — Comentou a com cabelos pretos e azuis.
— Pelo o que você me contou sobre ele, eu nem to ligando mais pra isso... — Soltou um bocejo. — Se ele quiser se desculpar, eu aceito.
— Você vai ir pra casa depois que a enfermeira voltar? — Levantou-se da cadeira que sentava antes, deixando o gato nas mãos de Mark.
— Vou... Acho que só tenho que ligar pra Faith e avisar o que rolou... — Mais um bocejo. — To passando dos meus limites.
— Limites? E quem é Faith? — Duvidou.
— É... Eu vou dormir em volta das quatro da manhã, não as seis. — Ele tirou o celular do bolso. — E Faith é a irmã mais velha do CJ, mais parecendo uma mãe pra ele e pro resto.
— Entendi. Eu não vou poder ficar aqui, não quero deixar a Cloud preocupada... — Mencionou, e viu a porta que levava a saída se mexer.
— Tá falando daquela garota de cabelo rosa? — Limpou seus óculos em sua blusa avermelhada.
— Sim! Eu reencontrei ela aqui, e não quero abandonar ela. — A com roupa vermelha se afastou e foi direto para a porta. Briant estava lhe esperando, e não demorou muito pra eles iniciarem uma conversa.
— Com licença. — Uma enfermeira chegou perto do gamer após alguns minutos. — O CJ vai ficar bem. Só vai precisar ficar alguns dias internado.
— Muito obrigado... Eu posso visitar ele? — Perguntou timidamente.
— Claro! Me siga. — A adulta sorriu e o levou até o quarto certo. — É aqui, irei me retirar.
— Obrigado... — Quando a moça saiu e fechou a porta, deu um longo suspiro aliviado. — Não achei que eu iria ver tanto sangue na vida real. — Um papel dobrado em cima de um criado mudo chamou sua atenção, então não demorou muito e começou a ler. Era a carta de socorro de Briant, e nela provava que o loiro só queria ajuda.
— Esqueceu do gato, foi? — Luna adentrou a sala com o felino no ombro. Não demorou muito para que o animal se aconchegasse perto de onde CJ estava deitado.
— Desculpa, gato... — O com cabelos castanhos se redimiu e guardou o bilhete.
— Tá pedindo desculpa pra um gato? — Briant entrou e se encostou na parede, observando o paciente.
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⌠✨⌡Soft Starlight・Friday Night Funkin' ੭
Fanfic╭✿ ɞ Starstorm Village, uma cidade pequena, mas bem movimentada por conta que vários artistas famosos viviam por lá. Os artistas que são mais destacados naquele lugar são Yamato e Ingrid Toshune, pais de CJ Toshune, um garoto de 19 anos que teve uma...