La Villana

#LaVillana - 77

LA VILLANA

Peço desculpas minha querida história, por ter misturado o livro com minha vida pessoal. O quão me arrependo não está escrito nas estrelas. Mas mesmo com tudo isso, eu te amo. Te amo muito minha amada história.

Peço desculpas aos meus leitores também por minha ausência, os capítulos finais já estavam formulados em minha cabeça, eu já sabia o que queria e onde queria chegar, mas eu não conseguia escrever, foram muitas decepções, existem coisas e pessoas que nos machucam de uma forma tão profunda que nos faz odiar aquilo que mais amamos, e no meu caso foi a escrita. Eu tive que fingir novamente ser quem não sou para conseguir voltar a escrever. E consegui, comecei do inicio e achei minha essência, e nossa, que essência. Eu amo a Pareja Tekila, eu amo escrever sobre eles, eles são minhas maiores inspiração, e eu tento passar um pouco desse amor para vocês, e acho que durante todos esses anos, eu fiz bem meu trabalho, escrevendo um pouco de minhas loucuras para vocês e vocês interagindo, gostando, cobrando e amando. Muito obrigada a todos, muito obrigada pela paciência, pelo apoio e pelas palavras de carinho. E hoje eu não assino como Mrs.Dalloway como eu faço desde o início, hoje eu assino como Maria Clara, muito obrigada pela atenção e boa leitura.

- Maria Clara.

Os dias se passaram, Norma se via cada vez mais nervosa, o dia da audiência se aproximava e com ele, se aproximava também o dia do casamento de Manuela e Augusto. Esmeralda estava ajudando sua irmã em todos os detalhes, lhe doía não estar escolhendo seu vestido, sua decoração.

- Esme, você pode escolher as flores do buque, pode ser qualquer uma que você achar boa. - Manuela falou calma e a olhou - Tudo bem para você?

- Ah, claro, claro que sim, não se preocupe. - Sorriu arrumando o véu na irmã - Esse com certeza, esse é lindo.

- Você acha? - Se olhou no espelho - Me parece exagerado para um casamento de mentirinha.

- Não é de mentira, é de verdade, a intenção que não é verdadeira. - Falou calma e a olhou nos olhos - Confia no meu bom gosto Manu, esse é o véu e aquele ali é o vestido.

- Tem certeza? - Manuela olhou com atenção o vestido.

- Absoluta. É o vestido dos sonhos de qualquer mulher, inclusive o meu. - Sorriu levemente tocando o vestido e ouviu o celular tocar - Já volto.

Manuela suspirou a olhando e a viu se afastar e sorriu levemente. Esmeralda foi até o outro lado do salão e atendeu ao celular.

- Alô? Oi meu amor. - Sorriu levemente e mordeu o lábio inferior.

- Oi minha vida, como estão as coisas? - Respirou fundo olhando a filha dormir - Coloquei a Nathy para dormir agora.

- Conseguiu? Viu amor, eu disse que você ia conseguir. - Sorriu feliz - Eu estou com a Manuela na prova dos vestidos.

- E está tudo bem? - Perguntou calmo e foi até a sala - Eu vou com sua mãe na igreja levar os documentos que faltam.

- Está tudo ótimo amor, ah, e quando você chegar em casa, tenho uma surpresinha. - Sorriu levemente.

- Ah você tem meu amor? E qual é a surpresa? - Sorriu olhando ao redor - Tem alguma coisa a ver com sacola no seu closet?

- Tem sim Augusto, é sobre essa sacola. - Falou calma e sorriu calma - Não mexe nessa sacola.

- Você sabe que eu sou muito curioso, meu amor. - Sorriu e saiu andando e foi em direção ao quarto e respirou fundo - Vou ir bem rápido e volto muito mais rápido, ok?

- Te encontro em casa, em breve. - Sorriu levemente e desligou e respirou fundo.

Esmeralda caminhou até sua irmã e sorriu levemente e respirou fundo.

- Eu tenho um compromisso agora, tem problema te deixar aqui e ir? - Perguntou calma a olhando.

- Não, eu já resolvi as coisas aqui. Onde você vai? - A olhou com atenção pegando a roupa.

- Vou ir atrás de uma pessoa importante. - Beijou a bochecha dela e saiu andando.

Manuela sorriu a olhando sair e sentiu o celular vibrar e mordeu o lábio lendo a mensagem e correu até o carro, entrou e ligou o carro e foi em direção ao fórum. Ao chegar no fórum, ela caminhou até a sala da juíza e viu o pai.

- Papai? - o olhou com atenção e se aproximou.

- Oi minha filha! - Sorriu levemente - A juíza da vara da família mudou, e você não vai acreditar.

- Mudou? Como que mudou? - Perguntou o olhando - Devo me preocupar?

- Não. Ela é uma velha amiga da família, e... Bom... - Sorriu abrindo a pasta e entregou a ela o documento - Ele é seu e do Augusto e ninguém pode tirar.

- O que? - Perguntou com os olhos marejados e tocou a boca lendo o documento - Então... Pai... Aí meu Deus. - Pulou nos braços dele e o abraçou forte e chorou.

- Não chora minha filha, é uma boa notícia. - Beijou a testa dela - Cadê sua irmã? Ela não estava com você?

- Estávamos vendo o vestido do casamento, é amanhã de manhã. - Suspirou o olhando.

- Não tem necessidade de se casar com o Augusto. - A olhou nos olhos e sorriu levemente.

- Deixe o fluxo seguir como está papai. - Falou calma - Não conte sobre esse documento a ninguém, ok? Eu vou contar na hora certa.

- Seguir o fluxo? - Balançou a cabeça - Eu ia contar para sua mãe.

- Nem pra ela. Ficará quietinho. - Beijou a bochecha dele e sorriu.

Algumas horas depois, Augusto chegou em casa e viu os pais brincarem com Renata e Guilherme, ele sorriu calmo com aquela cena e balançou a cabeça.

- Olha só, o papai de vocês chegou! - Se levantou olhando o filho e viu os netos correrem até ele.

Augusto se abaixou e abraçou os dois e os encheu de beijos, amava ser pai e amava estar em casa com sua família. Esmeralda entrou em seu apartamento momentos depois e viu ele abraçado com os filhos e sorriu mordendo o lábio inferior.

- A gente brincou com a vovó o dia todinho papai. - Guilherme sorriu o olhando nos olhos.

- E vocês gostaram de brincar com a vovó? - Se levantou com os dois no colo.

- Muitão papai, muitão. - Renata sorriu o abraçando pelo pescoço.

- Que bom, minha princesa. - Sorriu e beijou a testa da filha.

- Hora do banho! - Se aproximou dos netos e sorriu levemente e os pegou e piscou para o filho.

Augusto sorriu olhando para eles e respirou fundo com as mãos no bolso e passou a mão no cabelo. Esmeralda se aproximou por trás e o abraçou e encostou a testa nas costas dele.

- Deus é testemunha do quanto eu te amo e queria que fosse você no altar amanhã. - Respirou fundo com os olhos marejados e passou a mão no rosto.

- Ele também é testemunha do quanto eu queria que você estivesse todo lindão como vai estar para me receber. - Falou com os olhos marejados - Que droga!

- Eu queria que existisse outro jeito. Isso é ridículo. Eu não quero me casar com a sua irmã. - Se virou e a olhou nos olhos - Eu quero você.

- Meu amor, nós... Nós já conversamos sobre isso, isso... Tem que ser assim. - Passou a mão no rosto dele fungou - Está doendo, mas, é assim que tem que ser.

- Não, tem que ter outro jeito. - Respirou fundo e a abraçou forte fechando os olhos.

- Ei, eu também não aguento mais adiar nossa felicidade, deixar para depois o nosso amor, mas eu te prometo, isso vai ser rápido, e você logo estará unido a mim para o resto da sua vida. - Falou tentando controlar as lágrimas que insistiam em cair.

Augusto assentiu e tocou o rosto dela e beijou a testa dela e a abraçou forte.