Como vocês comentaram muito no último capítulo, resolvi postar mais um. Pode parecer uma forma de ganhar comentários fazer isso, mas gente... Cês não fazem ideia do quanto eu amo ler os comentários. As vezes eu escrevo só pensando no que vão comentar naquela cena. É muito gratificante. Fora que eu estou passando por um momento bem ruim e você me alegram. No mais: vocês gostariam de um grupo no WhatsApp? Eu tenho muitas coisas para compartilhar sobre esse livro e o próximo que está vindo, além do mais, eu gostaria muito de ter vocês comigo, pertinho, quando o final sair, porque vai ser realmente... Bom, vai ser bem louco e eu que ter as rações de vocês em primeira mão. Se quiserem participar, me mandem o número de vocês no privado do wattpad ou do Instagram. Vai ser perfeito dividir com vocês detalhes (e spoilers!) Do que vem por aí.
Uma vez na semana minha rotina mudava. Todas as sextas eu tinha consulta marcadas as três da tarde com Fiora e naquele dia não foi diferente. Saí de casa tomando cuidado com a direção, como sempre fazia. Eu estava ansioso para contar a Fiora sobre meu noivado, saber o que ela pensava sobre. No entanto, assim que estacionei o carro na garagem do prédio comercial e fiz a checagem rápida dos meus arredores antes de sair do veículo, vi algo que me deixou confuso. A Mercedez de Nico estava estacionada do outro lado da garagem subterrânea. Aquele carro ele usava quando queria se misturar, um veículo preto pouco chamativo, que poderia ser de qualquer outro, mas eu sabia que era dele. Havia um arranhão na porta que eu mesmo tinha feito semanas antes quando manobrei errado para sair de casa. Confirmando minhas suspeitas, Nico saiu do elevador, seus cabelos loiros presos em um coque e a expressão de raiva não contida. Eu não sabia porque, mas eu tinha certeza de que ele estava com Fiora. Nico não fazia terapia, mas ele conhecia alguém que fazia. Com o coração acelerado no peito, eu rapidamente saí do carro quando meu irmão já havia ido e entrei no elevador, tremendo tanto que mal consegui apertar os botões. Quando entrei no corredor de Fiora, a porta dela estava entreaberta e eu entrei num rompante.
A sala estava normal, exceto pelos enfeites e papéis que geralmente ficavam sobre sua mesa jogados no chão. Fiora estava tremendo e chorando. Me aproximei dela lentamente conforme a olhos se enchiam de pesar quando ela me avistou.
— Desculpa, eu tive um imprevisto… Nós podemos remarcar? — A voz dela estava embargada e trêmula.
— Me diga exatamente o que Nico conseguiu arrancar de você. — Eu ordenei fechando a porta atrás de mim. Fiora estremeceu visivelmente.
— Eu não sei o que…
— Eu o vi sair daqui, Fiora. Você não precisa mentir. Eu sei que ele deve ter dito para você não me contar, mas eu já sei. Então diga logo. Eu tenho esse direito.
Fiora considerou por um momento e estremeceu outra vez, lágrimas se acomulando em seus olhos.
— Eu disse a ele que você está saindo com Clarice, que gosta dela e se preocupa com a reação dele caso queira assumir uma relação com uma forasteira. Eu disse que você sente falta da sua mãe, mas que está feliz por ela estar morta porque ela não era uma boa mãe. — Fiora riu com amargura. — Eu menti tudo, Nino… Mas ele não acreditou.
— E então?
— Então eu disse uma única verdade. Eu disse que você o achava um fodido controlador e que as vezes você preferia voltar ao cativeiro do que viver com a pressão. — Fiora sentou-se em sua cadeira e colocou o rosto entre as mãos enquanto chorava. — Porra, eu estou aterrorizada por ter mentido para ele, mas eu não jurei pela Camorra, eu jurei pela minha profissão. Eu jurei nunca revelar nada sobre meus pacientes. E de uma forma ou de outra eu quebrei esse juramento…
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INQUEBRÁVEL - Saga Inevitável: Livro 4.
RomanceINQUEBRÁVEL: Aquele que não pode ser quebrado, que não pode ser partido. Nino Parisi e Alessa Vacchiano tinham uma coisa em comum: haviam sido machucados pelas pessoas que deviam protegê-los. Duas almas destruídas, dois seres humanos lutando todos...