Lunna ━━ Diego Ribas

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➵ onde Lunna conhece Diego no dia dos mortos, no méxico


única

Dia dos mortos, ou melhor, dia de los muertos na cidade do México, onde Lunna se divertia entre os familiares e as decorações, com várias pétalas de malmequer espalhados pelo chão enquanto a menina girava com a saia nos dedos, vestida e maquiada c...

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Dia dos mortos, ou melhor, dia de los muertos na cidade do México, onde Lunna se divertia entre os familiares e as decorações, com várias pétalas de malmequer espalhados pelo chão enquanto a menina girava com a saia nos dedos, vestida e maquiada como La Muerte, inspirado no filme festa no céu.

O som alto das cantorias mexicanas e tradicionais violões do grupo musical que a família de Lunna montou para o dia dos mortos, cativava todos os presentes na festividade. A crença revelava que era possível atrair os espíritos dos familiares já mortos, como ato de amor e saudades, porém também afastava os de seus mau feitores, aqueles que não eram lembrados ou aqueles que não eram amados, sumiam entre o mundo-além que Abuelita Carmen contava quando a menina era somente uma criança, e está acreditava com toda sua fé.

A ginga no pé e na cintura, remexendo-se conforme os cantores e músicos tocavam, mas ao girar em falso, seu corpo acabou se chocando contra e de um rapaz.

— Eita, desculpa me, ou me desculpa. — Lunna pediu, afastando-se rapidamente do rapaz, misturando os dois idiomas, falando portunhol em uma só frase.

— Não se preocupa, eu quem entrei no meio da sua dança. — Diego lhe respondeu, com um sorriso culpado. — Machuquei você?

Ela nunca foi de acreditar em amor, não em amor à primeira vista, não em amor a primeiro beijo, não em amor de relacionamentos, mas podia ter certeza de estar sentindo seu peito bater mais forte ao ver o belo rapaz.

Diego Ribas, um jogador em fuga dos sentimentos e de sua realidade, que precisava buscar algo novo para conhecer e se familiarizar, os amigos sugeriram o méxico, uma cidade lotada de pontos históricos e com uma cultura diferente da que ele via em qualquer lugar. Marcou a viagem justamente para passar o dia dos mortos na cidade, e ver se os mitos de que os familiares voltavam do "mundo-além" para visitar e dar um oizinho, para os que o chamaram.

Desacreditado do amor após várias tentativas não correspondidas de construir algo com alguém, resolveu desistir de se apaixonar, porém agora, jurava ter encontrado o amor da sua vida, jurava ter achado a futura mãe de seus filhos e sua futura esposa. Seu peito palpitava ao apenas olhá-la e sem dizer nenhuma palavra, sentia se conectado a ela.

— Não, eu estou bem. — Respondeu Lunna, após alguns segundos raciocinado o que estava sentindo em seu corpo.

— Eu... eu acho que conheço você. — Diego gaguejou mas consegui falar, algo que lhe entalava a garganta.

— Acho que eu saberia se o conhecesse. — Ela disse, com um sorriso aberto nos lábios que ele sentia vontade imediata de tê-los perto, mesmo tendo a certeza do quão estranhos aquilo era. — Decoraria seu rosto e o saberia reconhecer em qualquer lugar, de tão belo que é.

Tudo e todas as coisas ━━ One ShortOnde histórias criam vida. Descubra agora