✽+†+✽ ━━ "Não custa nada imaginar"
Aqui é onde podemos ser criativas (os), com a nossa imaginação e desejos. Escrever longue Fics é bom, mas os love shots dão um gostinho de quero mais. Então, aqui escreverei tantos os seus desejos quando os meus, q...
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Ele estava deitado com a cabeça repousada sobre o busto de Dora, enquanto ela cantarolava uma canção conhecida pelos dois, era a música que eles mais gostavam, talvez a preferida e a famosa "música de casal" que todos que eles conheciam, tinham.
Depois de anos de relacionamentos, ambos já sabiam o que cada um estaria possivelmente pensando naquele exato momento. Andreas imaginava que a mulher amada, estava tentando reconforta-lo sobre o jogo de hoje, e tentando fazer com que ele entendesse — não somente ela, mas todos os companheiros afirmaram isso —, que não era culpa dele, que erros acontecem.
Será que ela não entende? — Pensou ele, fazendo com que as farpas daquele pensamento, ecoasse em seu interior e grudasse em lugares inadequados.
Não era isso que ela pensava, pois sabia que por mais que dissesse algo, ele pensaria o contrário, então respeitou o sentimentos de Andreas, deixando com que ele mesmo se curasse, mesmo indo contra tudo que seu instinto dizia.
Talvez sejam os hormônios maternos. — Doralice correlacionou com o bebê de seu ventre, de apenas três semanas de vida. Não havia contado a Andreas, porque tinha medo de que aquilo o distraísse de seu foco. Ganhar a copa Libertadores.
Uau, aquilo era dolorido de pensar e de relembrar, apesar de que passava um filme de como e usando qual jogada ele poderia ter impedido tal gol. Mas era em vão, já havia se passado horas daquilo.
— Amor, posso te perguntar uma coisa? — Ele se pronunciou, fazendo com ela sorrisse e murmurasse que sim, que ele prosseguir. — Você quer ter filhos?
Estranhou tal pergunta, e ficou nervosa no mesmo instante, achando que Thalita ou Rafaella pudessem ter aberto a boca, e contado algo sobre o bebê.
— Claro que quero, porque a pergunta? — Respondeu, lhe devolvendo o questionamento e fazendo com que ele levantasse a cabeça para olhá-la.
— Porque eu quero também, e nesses anos todos nunca falamos seriamente sobre o assunto. — Sorrindo e apoiando o rosto nas mãos, olhando com carinho para ela.
— E quer falar disso, agora? — Doralice franziu o cenho, e ele assentiu, fazendo com ela o olhasse um pouco surpresa. — Mas porque, justo agora? — Voltou a insistir por uma resposta mais plausível.
— Quero começar a tentar, pra que quando o natal chegar, nosso presente seja um bebê. — Respondeu, fazendo com que um sorriso gigante se abrisse nos lábios de Dora. — Acha que a gente consegue?
— Acho sim. — Sorriu, o puxando para unir seus lábios em um beijo carinhoso. — Você é meu alívio, pêra, e eu amo você. — Quebrou o beijo, apenas para dizer e olhá-lo novamente seus olhos.
— Eu te amo pêra, você sempre foi meu alívio.
[...]
— Thalita se você quebrar esse vaso, eu sou com ele na sua cara. — Avisou Lunna, enquanto organizava o chá de bebê surpresa, para revelar a Andreas que Doralice estava grávida.
