Floripa ━━ Marcelo Vieira

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➵ onde Marcelo e Yvana, passam o final de semana em Floripa


única

•única

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YVANA

O sol da matina invadiu o quarto, distribuindo luz em todo o ambiente a qual meu noivo havia selecionado para passarmos o fim de semana. Sento na cama com cuidado, observando as portas francesas abertas, e as cortinas brancas balando pelo vento fresco que entrava.

— Esqueceu a porta aberta de novo. — Resmungo baixo, olhando para o lado e vendo o cabeludo dormir tranquilamente.

Entico os braços em uma tentativa de me espreguiçar, o bico dos meus seios se eriçaram quando um vento frio da brisa do mar, atingiu meu corpo. Olhei para aquela imensidão de azul e só tive vontade de me jogar lá dentro e ficar até o dia de minha morte.

Aposto que já fui a mãe d'água em outra encarnação, não é possível que alguém ame mais as praias do que eu.

Marcelo acertou em cheio quando escolheu me trazer a Floripa, para comemorar a proximidade do casamento, e é claro, descansar antes de toda a correria chegar. Me sentia realizada por poder ser amada de forma tão especial por ele.

Nos conhecemos a alguns anos, quando estávamos em uma das muitas festas que Neymar dava — antes de Bruna o retirar dessa vida com uma aliança no dedo —, e passamos a noite conversando sobre tudo o que vinha na mente, até ele ir me deixar em casa e subir para tomar um café.

Passamos aquela noite toda transando e nos divertindo, no outro dia, eu não queria que ele fosse embora. E desde então, estamos vivendo esse nosso romance louco, de dois bobos apaixonados que se casam em alguns meses.

— Você acordando primeiro que eu? — Ouço sua voz rouca de sono, tal qual eu já era acostumada, mas sempre gerava borboletas em meu estômago. — Um milagre.

— Bom dia para você tanto, leaozinho. — Digo. — Vou escovar os dentes. — Me inclino e lhe dou um selinho leve.

— Não. — Resmungou. — Fica aqui mais um pouco.

Neguei com a cabeça e levantei devagar, vendo seus olhos descerem por meu corpo desnudo, e sorriu quando viu algumas marcas de seus chupoes da noite anterior. Mordi o lábio e sai caminhando para o banheiro.

Prendi o cabelo em um coque mal feito, e iniciei a escovação. Não demorou muito para Marcelo aparecer logo em seguida, abraçando meu corpo por trás, distribuindo beijos pelo meu ombro e pescoço.

— Não cansa de ser linda, nunca? — Questionou e sorri, mesmo com a boca cheia de creme dental.

Lavei a boca e dei espaço para que ele começasse a sua escovação, entrei debaixo do chuveiro e senti a água gelada me despertar.

— Me cabe ai? — Perguntou.

— Óbvio, se Deus fez é porque cabe. — Respondo, começando a passar o sabonete pelo meu corpo.

Tudo e todas as coisas ━━ One ShortOnde histórias criam vida. Descubra agora