✽+†+✽ ━━ "Não custa nada imaginar"
Aqui é onde podemos ser criativas (os), com a nossa imaginação e desejos. Escrever longue Fics é bom, mas os love shots dão um gostinho de quero mais. Então, aqui escreverei tantos os seus desejos quando os meus, q...
➵ onde Viviane e Luciano se beijam na festa a fantasia de carnaval de Rigoni.
• única
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Eu não vou! — Viviane pontuou segura, pela quinta vez.
Tainá rolou os olhos e bufou, cruzando os braços. Já estava a horas tentando convencer a melhor amiga a ir na festa fantasia de carnaval que Emiliano, — o também melhor amigo — iria promover apenas aos mais íntimos, aproveitando que o time em que jogava, teria uma folga de alguns dias para descansar.
Vivi já sabia o que teria por lá e não estava nenhum pouco afim de ficar horas, escutando músicas que não faziam seus estilo, ouvindo gente bêbada cantando desafinado e acima de tudo, jogadores de futebol sem ter o que fazer, dando em cima dela. Essa parte em específico, era totalmente direcionada a um só jogador. O atrevido e astucioso, Luciano.
— Emi, vai ficar super chateado. — Tainá apelou, brincando com os dedos sobre o balcão da ilha da cozinha.
— Ele supera. — Deu de ombros, e continuou lavando a louça do almoço que havia preparado a amiga.
— Porra, você é chata. — Resmungou brava. — Não tem nada que eu diga, que te faça mudar de ideia?
— Não. — Respondeu. — Ou talvez, tenha. — Mentiu, e fez a morena a sua frente brilhar os olhos e fingiu ponderar por alguns segundos. — É, não, nada que você diga me fará mudar de ideia. — Sorriu, e afastou-se da pia, enxugando as mãos.
— Ridícula. — Murmurou, choramingando logo em seguida.
A professora de inglês, deixou o pano que enxugou as mãos sobre a ilha, e foi até a melhor amiga, sentando ao seu lado e a observando fazer birra como uma criança mimada que levasse um não. E ela levou vários durante todo o dia e semana.
— Por favor, Vivi. — Pediu, juntando as mãos uma na outra. — Emiliano me deu a missão de te levar a festa. — A loira suspirou e negou outra vez. — Estamos cansados de te ver trancada nesse calabouço.
— Ei, minha casa não é um calabouço. — Repreendeu a amiga, que riu leve.
— É sério, Vivi. — Disse. — Precisa viver um pouco, ser aventureira, curtir e pegar uma boa ressaca. Se não, como terra histórias para contar aos seus filhos e netos?
— Simples, não vou ter filhos e netos, vou ser a titia solteirona que ama gatos e ouve Mozart. — Respondeu, e se sentiu confortável com aquilo.
Sempre foi uma mulher metódica e tranquila, apesar de ter amigos festeiros e que gostavam de curtir e viver o momento como se não houvesse um amanhã, Viviane nunca gostou daquilo, sempre sobrava para ela cuida de absolutamente todo mundo aos fins do rolê, então, parou de ir, aprendendo a apreciar sua boa e doce companhia.
