7th Of December ━━ Erick Pulgar

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parte 2
e última

••parte 2 e última

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••• MAITÊ BACHI

O jantar com Erick foi incrível, ele me buscou em casa naquele horário combinado, e levou flores. Eu disse que não precisava, mas ele falou que não estava sendo galante, e pediu que eu deixasse. Foi a primeira vez que fui a um encontro, que recebi flores antes do sexo e que fui tão bem tratada, em toda minha vida. Foi bom eu ter me permitido.

Conversamos a noite inteira, e quando só restou nós dois no restaurante, precisamos sair para poder fechar, mas ainda assim foi ótimo. A comida era magnífica, mas deixei alguns esfriarem porque queria conversar, e ouvir e falar também. Erick era muito engraçado fora das paredes do Centro de Treinamento da Gávea, de verdade, ele me deixou empolgada. Meu coração até se aquecia, quando vez ou outra, ele tocava minha mão e fazia um carinho tão singelo.

No fim da noite ele me levou pra casa, e quando me deixou na porta, ao invés de me beijar ele abate eu pela noite, e deixou um beijo suave na minha testa. Acho que nunca me senti tão respeitada, e como prioridade antes. Eu não me contive, segurei no carinho dele e deixei um selinho suave em sua boca. Foi um único beijo, e então eu entrei, sozinha.

Hoje, estou sentada ao lado dele, observando a permissão do Brasileirão, no qual ele fez questão que eu o acompanhasse. Sua mão está sobre a minha, fazendo um carinho delicado, e ambas estão sobre a mesa para que todos vejam. Ele não me esconde, ele quer que as pessoas saibam que estamos juntos ou quase juntos. A forma como ele me olhou hoje mais cedo, ao me buscar em casa, foi eletrizante.

— Uau. — Ele disse. — Las otras mujeres estarán celosas (As outras mulheres vão ficar com inveja). — Então segurou minha mão e me fez dar uma giradinha.

— Obrigada. — Lembrei de agradecer.

Novamente, recebi um beijo na testa. Porém, quando ele se aproximou e segurou minha nuca, achei que fosse me beijar e meu corpo todo esperou por aquilo. Só que entendi, ele estava sendo um cavalheiro, não faria nada que pudesse me fazer recuar. Erick sabia fazer seu papel.

E o caminho todo foi de elogios, de conversas e de risadas. Cheguei ao local da premiação com as bochechas doloridas de tanto rir. Somente alguns jogadores do Flamengo viriam, até porque, nem todos seriam premiados e não sentiram a necessidade de vir. Arrascaeta estava na mesma mesa que a gente, e já havia recebi sua premiação de melhor Meio-Campista junto do Rapha Veiga e André — discordei dos dois últimos, Giorgian deveria levar sozinho. Sem clubismo.

— E como melhor Volante, pela bola de prata — disse o anunciante —, Erick Pulgar. — Falou e todos bateram palmas.

— Parabéns. — Sussurro para ele enquanto sorrio, e ele ficou de pé também sorrindo.

Se inclinou e deixou outro beijo na minha testa, e vários fotógrafos tiraram foros desse momento. Meu peito acelerou tanto, que nem conseguia mais controlar a animação, não só pelo beijinho mas pelo prêmio que ele ganhou, ele se esforçou tanto. Até nos quadros isolados de lesões, ele deu tudo de si para se recuperar. Pulgar tem sede de campo, sede de jogo, e não abre mão disso nunca.

Tudo e todas as coisas ━━ One ShortOnde histórias criam vida. Descubra agora