✽+†+✽ ━━ "Não custa nada imaginar"
Aqui é onde podemos ser criativas (os), com a nossa imaginação e desejos. Escrever longue Fics é bom, mas os love shots dão um gostinho de quero mais. Então, aqui escreverei tantos os seus desejos quando os meus, q...
➵ onde Marilia fala "eu te amo" para Neymar, mesmo sendo uma palavra proibida entre os dois.
•• única
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••• MARÍLIA
Eu estava arruinada. Perdida. Condenada ao inferno e que o fogo de lá me fervesse, eu estava muito fodida. O que tinha na minha cabeça, o que se passava nela àquela hora? Era só ter gemido, ou ter gozado, ou ter fingido gozar, até porque a situação exigia essas coisas, era sexo e só sexo. Foi por isso que assinei aquela cláusula, foi por isso que aceitei o namoro de mentira, foi só por isso. Pelo sexo delicioso que ele me fez provar, e me fez viciar, agora eu perderia aquilo.
Neymar e eu nos conhecemos em um dos muitos desfiles que participei, mas esse em especial, de um estilista famoso em Paris, foi meu passe para o mundo das modelos do mais alto escalão. Eu me sentia sortuda só de estar no mesmo ambiente que elas, e eu fui para ser uma delas, para desfilar e ser graciosa em cada passo pela passarela. Meu nome foi parar nos trends topics do twitter em uma hora antes do desfile, fui chamada de brasileira sortuda.
Fui elogiada, ovacionada e glorificada. Me senti tão gostosa e famosa aquela noite, principalmente quando ao fim do desfile, Neymar Júnior o jogador badalado do PSG, me pediu para tirar uma foto com ele. Eu derreti e tirei mesmo, postei em minhas redes sociais e o engajamento foi tão bom, que fomos modelos da Calvin Clain juntos meses depois. O problema, é que o chefe dele adorou isso, e ele não estava muito bem da imagem na época, resultando em um contrato de um namoro por seis meses.
Eram só seis meses, e já vai fazer um ano e meio que estamos nisso. Assinei o papel, porque queria mais status, porque queria a luxúria de ser a namorada do Neymar, assinei porque queria transar com ele. E foi extremamente isso que fizemos horas depois de sermos oficialmente "namorados". Éramos viciados e estávamos sempre transando, em qualquer hora e lugar. Só que agora, eu tinha falado aquela palavra, uma que ele me fez jurar nunca diria, porque isso nunca deveria acontece.
Eu não deveria ter me apaixonado. Eu não deveria ter deixado passar de sexo, e aparências. Eu não deveria, não mesmo.
Agora, estávamos um em cada lado da cama, com o orgasmo interrompidos e com o meu eu te amo, Ney, ecoando entre nós dois. Ainda podia ver a cara de assustados dele, eu estava me dedicando muito na cavalgada — ele adorava quando eu sentava pra ele —, tudo porque eu queria o clímax junto dele, era meu presente de aniversário para ele. Porra, porque eu estrago as coisas assim.
— Então... — Ele tentou dizer. Isso mesmo, tentou. Já que falou a boca em seguida, e me senti tão burra que queria escorrega para baixo do edredom, e pagá-lo um boquete de desculpas, para fingir que nunca aconteceu.
