capítulo 11

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Mexa comigo, tire minha calma, acabe com a minha paz. Mas não mexa com quem amo.

Akira estava preocupada, quem lhe ligou riu de forma estérica, assustando não só ela como suas 4 amigas. Certamente, ela tinha medo do que Kazutora seria capaz de fazer, pois conhecia seu namorado. Ela se encontrava em seu quarto, deitada em sua cama, olhando pro teto, pensando no porquê do fulano ter ligado e falado com um tom perturbador enquanto ria de forma insana. Ela estava imersa em seus pensamentos até que o som de notificação do seu celular lhe chama a atenção. Ela olha pra ver quem era.


Número restrito

Venha até esse local nessa sexta-feira, às 18:00.

Venha sozinha, ou suas amigas irão pagar.

Nem pense em chamar a polícia ou outra pessoa.

Aquilo a deixou mais assustada ainda. Então quer dizer que além de estar atrás dela, o fulano iria atrás de suas amigas, caso ela pedisse ajuda ou fosse acompanhada? Ela temia que algo ruim acontecesse às suas amigas. Ela queria protegê-las, se fosse preciso, com sua vida. Ela era forte para se defender. Seu namorado, se descobrisse, certamente iria matar quem quer que esteja fazendo isso. Ela cogitou contar para pelo menos uma de suas amigas mas algo perto da janela chamou sua atenção: uma carta. Estava em um envelope vermelho e com um selo preto. Quando ela abriu, ficou aterrorizada com o que estava escrito.

Carta:

Nem pense em contar para uma de suas amigas. Eu estou te observando.

Quem quer que esteja fazendo isso, está lhe observando. Ela entrou em pânico e gritou, fazendo com que Mari, Ayumi, Luisa e Aiko entrassem no quarto assustadas. Nunca ouviram Akira gritar de medo antes, nunca viram ela encolhida no canto do quarto abraçando seus joelhos, nunca viram ela com lágrimas nos olhos. A carta foi feita com cortes de revistas, jornais e livros. Não tinha nenhuma caligrafia alí. Elas levaram até um quarto que tinham atrás da casa, para ver se tinham impressões digitais, mas não encontraram nada. Quem fez isso tomou bastante cuidado.

Mari- Você tem certeza que está bem?

Akira- T-Tenho....

Aiko- Tem alguma coisa errada. Nós nunca vimos você chorar antes.

Ayumi- Com medo, muito menos.

Luisa- E a gente nunca ouviu você gritar.

Akira fica alí, parada, pensando em uma resposta para suas amigas, mas nada via em sua mente.

Era quinta feira, dois dias depois de Akira ter recebido aquela mensagem daquele número desconhecido. Já estava tarde, mais precisamente de noite, as meninas já tinham ido para seus quartos dormirem, provavelmente, ela achou que só ela estava acordada às 23:45, mas Mari também estava. Ela não conseguia entender o que estava acontecendo com a amiga.

MANJI AKATSUKI(Tokyo Revengers)Onde histórias criam vida. Descubra agora