Música que pode definir nossa querida Sirena
Nicolas Graham
Posiciono os três papéis em minha mesa, há uma foto em cada uma delas. Homens que morreram pela máfia, disso eu tenho certeza. Tenho apenas que investigar, o mais irônico é que eu sei quem matou dois desses, mas Renan Soares...
Escuto uma batida na porta e mando entrar. O escritório do meu apartamento é aconchegante, melhor aqui, do que ir para a agência da Cia e olhar nos olhos todos os agentes que traio para proteger meus amigos e ver aqueles que trabalharam com meu pai.
— Ei Nicola — . Uma cabeça ruiva aparece em minha visão.
— Paige — Digo simplesmente, Paige cheirava a problemas, ela era chefe da máfia Italiana, família Cassani. O mais engraçado é que só sabíamos isso, que seu sobrenome verdadeiro é Cassani.
— Eu em, cadê a animação? — Olho novamente para os papéis, não tenho tempo para as brincadeiras dela.
Depende do quanto você aguenta. Balanço a cabeça afastando uma memória inconveniente.
— O que quer? — Pergunto já sem paciência.
— Vim fazer uma visita, não posso mais?— Encaro os olhos castanhos que já viram tudo de pior, o sorriso fácil em seu rosto. O cabelo agora ruivo lhe caiu muito bem. Paige vai mais um pouco para frente observando os papéis.
— Esse eu matei, esse foi a Ana, e esse foi eu também — Ela foi jogando os papéis, pego o último encarando a foto do Renan.
— Você matou o Renan? — Pergunto incrédulo. Paige abriu novamente um sorriso, ela estava sorrindo demais...
— Sim.
— Por que não me contou? — E eu aqui quase ficando louco.
— Esqueci — Não, ela não esqueceu. Ela colocou as pernas em cima da mesa se sentindo confortável, com uma régua grande afastei os pés dela, e com um pequeno baque os pés cobertos por um salto caíram no chão.
Paige era bagunceira ao extremo, além de ser uma das mulheres mais perigosas do mundo, Nate já dormia ao lado de uma delas, para quê dormir com uma arma quando se já dormia com a Ana. Penso comigo mesmo.
— O que faz aqui Paige? você não veio aqui só para ver meu rosto bonito — Ironizo. Paige bate com a mão na mesa. Há um leve arranhão na mão direita dela.
— Notei que um de seus homens está perto, perto demais — Ela com certeza está falando de Reece, esse idiota está pegando no meu pé para que eu possa pegar o consigliere da máfia italiana, como se eu pudesse fazer isso, nunca entregaria o Carlos. Então ele inferniza minha vida.
— Vou cuidar disso.
— É bom, se não você vai ter que usar um terno preto novamente e não vai ser para matar, e sim para um velório — A ameaça firme em sua voz.
Paige não era só uma líder, ela matou cada um que se intrometeu em seu caminho quando ela se tornou chefe da máfia italiana, e quando não os matou, fez questão de mostrar para cada um que ela não só podia ser chefe como era melhor para o cargo.
— Agora preciso ir para revista — Paige sorri quando se levanta.
— Passo lá mais tarde — Minha revista, era a única coisa que eu tinha que não era ligada à máfia ou a Cia. E eu amo cada parte daquela revista mas ao mesmo tempo a detesto por ser tão entediante.
— Vai nos dá a honra de ter a sua ilustre presença? Estou até emocionada — Paige diz acenando sua mão na frente do rosto. Revirei meus olhos.
— Vai se ferra Paige — Ela saiu rindo do meu escritório, deixei minhas costas caírem no encosto da cadeira.
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Um desejo incontrolável
Romance2° livro da série "Um grupo em Nova York" Paige teve que aprender desde de muito nova a lutar. E quis ficar longe de seu pai logo o possível, a levando trabalhar para a máfia italiana, Logan liderava com firmeza e era um ótimo capo, até Nova York p...