Um desejo incontrolável

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Nicolas

Joguei a faca no alvo com toda força que tenho. Já tinham se passado duas horas sem nenhuma notícia da Beatrice e do Luca, os dois tinham ido atrás do tal Giovanni. E até agora nada!

— Ei calma — Carlos pediu quando se aproximou de mim, só que não estava dando pra se acalmar. Como Lisa se tornou tão cruel?

Lembro da época, onde Lisa defendia Sirena com unhas e dentes. Onde não importava o que acontecia, Sirena e Elisabeth não se desgrudaram. As coisas mudaram.

— Alguma novidade? — Perguntei. Mirei novamente a faca, só que Kiara apareceu na frente na hora que joguei. Ela se abaixou e a faca atingiu o alvo novamente.

— Se me matar não vai ter novidade nenhuma — Ela resmungou. Stephan que vinha atrás dela estava em choque com o que tinha acabado de acontecer agora.

— Toda Florença é comandada pela Sirena, ou seja, tudo e todos têm que passar por ela antes. Só que há um galpão no norte que está abandonado há cinco anos.

— Bea disse que Giovanni tem a localização exata — Stephan falou. Kiara sorriu de lado.

— Já mandei Luca pegar as armas — É Lisa, o jogo acabou. Até sorrir animado.

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Estacionei meu carro há uma distância considerada muito boa. Lisa não pode saber que estou perto, Kiara estava em cima da árvore, de acordo com ela, de cima seria melhor para atingir algum alvo. Eu poderia protestar e dizer que não matariam ninguém hoje. Só que Sirena estava lá dentro. E eu mataria quem for para protegê-la.

Meu celular acendeu com uma mensagem do Carlos. Ele ficou do outro lado do galpão, pela floresta. Stephan estava com ele. Luca iria pela frente, ele gosta de uma entrada dramática. Bea estava posicionando os homens e deixando a postos para qualquer envolvimento.

Reece acabou de entrar no galpão
— Carlos

Estou ansioso para acabar com ele. Andrew não tinha me atendido nenhuma vez sequer. Eu sabia que ele não conseguiria ir contra o que acreditava, e ele gostava de trabalhar na Cia, batalhou duro para isso. Me chamou de sortudo várias vezes, o engraçado era que eu não me sentia sortudo.

O galpão era localizado no meio do nada. Perfeito para um esconderijo, Helena e Lisa sabem muito bem o que estão fazendo. Desci do carro e saquei minha arma. Através do ponto que falei.

— Kiara se posiciona.

— Só se for de novo. Você é o lesado dessa operação — Revirei meus olhos, ela não podia atender uma ordem sem vim com cinco pedras na mão? Me aproximei devagar do galpão, avistei Stephan caminhando com sua arma na não. Luca estava me seguindo e segurava duas armas na mão tranquilamente. O encarei.

— O quê? Sou prevenido — Balancei minha cabeça quando ele deu de ombros.

Perto da grande porta, contei com os dedos até três. Ouvi risadas vindo de dentro e um barulho de corrente no chão.

Um...dois... três!

Stephan chutou com força a grande porta de ferro, fazendo um barulho extravagante. Reece apontou sua arma para a gente, mas Luca foi mais rápido atirando em sua perna. Andrew paralisou o lugar. Meus olhos procuraram por ela, Sirena estava deitada no chão desacordada, seu corpo parecia tão frágil. Não é aquela garota que me venceu três vezes seguidas na gaiola.

— Sirena amor. Fale comigo — Bati devagar em seu rosto pálido. Havia um corte em seu lábio, e seu corpo estava cheio de hematoma. Meu sangue ferveu quando avistei uma barra de ferro. Deixei ela deitada e peguei a barra.

Reece gemeu de dor por conta da perna enquanto Luca chutou sua arma para longe.

— Que bom te ver Graham — Sua palavras saíram arrastadas, sem forças.

— Queria poder te dizer o mesmo — A barra de ferro tremeu em minha mão logo após eu bater com força em sua perna sem o ferimento. Ele gritou de dor jogando todo seu corpo no chão.

— Eu já estou ferido covarde!

— Covarde?! Sabe quem mais estava ferido quando você a agrediu?! — Gritei com ódio. Dessa vez a barra atingiu sua perna baleada. Com isso forçando um desmaio. Se ele vai morrer ou não, não é problema meu.

Voltei até Sirena e a peguei no colo. Andrew reagiu e apontou a arma para gente.

— Onde estão Lisa e Helena?

— Eu não sei — Sua voz está trêmula assim como suas mãos. Ele parecia incerto do que fazer.

— Nós vamos sair daqui, queira ou não. Então é melhor colaborar.

— Atire em mim — Andrew pediu guardando sua arma.

— O quê? — Carlos olhava para ele sem entender e logo após encarou Luca que apontou a arma para o Andrew.

— Tá me olhando assim porquê? Vamos, onde atiro? — Luca perguntou. Andrew

— Eu não posso perder meu emprego Nicolas.

— Helena vai matá-lo, ela sabe que somos amigos Andrew, por isso te trouxe. É um teste, se você aparecer com um tiro ela vai desconfiar — O avisei. Helena não era burra.

— Vem com a gente — Carlos o chamou. Luca olhou intrigado para o amigo, mas só assentiu.

— É melhor assim, acredite — Stephan ajudou. E ele entendia bem disso.

— Tá bom — Andrew suspirou.

Quando entramos no carro, me desesperei porque Sirena não acordava.

Costumávamos dizer que o amor era idiotice, que pessoas que amavam eram tolas. Mas a verdade é que o amor salva de todas as formas possíveis. Às vezes até no mínimo detalhe, em um gesto mais simples do mundo.

Só que o amor às vezes também pode te destruir. Sirena dizia que o amor é uma fraqueza, e ela está certa. Uma fraqueza que pode se sentir por bastante tempo. E que às vezes nos deixa tão frágeis e podemos nos machucar gravemente.

Eu tinha me apaixonado por ela desde o primeiro momento que a vi. Ela tinha chegado sem jeito, olhou tudo ao redor e me disse somente uma palavra: "Oi". Relutante ao fazer qualquer coisa, como não poderia. O pai dela estava de olhos nela em todo momento.

Com o passar do tempo, nos tornamos amigos. Só não sabíamos o que iria acontecer logo após.

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Hey galera!

Dia 19 tem capítulo de Um acaso do destino, ia ser dia 20, mas dua vinte vou está super ocupada.

Nick resgatando a Sirena.

Será que agora pega fogo? Se a Sirena se recuperar, será que a Lisa morre?

Meu Deus, tem tantas perguntas.

Espero que tenham gostado desse capítulo ❤️

Até logo. Bjs. Ana