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VINCENT

Aquela noite, dormindo agarradinho a Bianca enquanto disfarçava meu corpo querendo estremecer com o frio que começava a fazer. Me fez perceber de uma vez por todas o quanto eu era apaixonado naquela mulher, nunca deixei de ser. Eu queria propor algo a mais a ela, queria que se estabelecesse em minha vida de uma vez por todas e seria meu sonho vê-la sendo chamada de mamãe pela minha pequena Violeta, era a única que eu queria para fazer isso acontecer.

A observei adormecer colada a mim e tentei ao máximo fazer meu corpo como uma coberta para o seu corpo pequeno, em certos momentos ela se encolhia em meu casulo e em outros momento me fez acordar varias vezes assustado, pensando que ela estava caindo, não parava quieta.

O sol começou a clarear de uma forma insuportável, meus olhos fechados. Levei a mão até a altura deles, fazendo um pouco de sombra enquanto abria os mesmos. Bianca dormia como um anjo com a cabeça apoiada em meu peito. Observei ao redor, percebi que já estava amanhecendo, e logo poderiam nos pegar no flagra ali.

loirinha, acorda - falei baixo próximo ao seu ouvido e ela murmurou algo, reclamando. Levou a mão até o rosto tampando os olhos. - temos que sair antes que alguém chegue aqui. Deixa de preguiça, vamos levantar - tirei meu braço de baixo de sua cabeça, com cuidado para não fazer ela bater a cabeça com tudo na cadeira de sol -

você é um chato - ela resmungou agora de uma forma que eu entendi. Levantei da cadeira, ficando de pé em sua frente. Ontem antes de dormir vesti a bermuda que eu havia deixado nas cadeiras antes de entrar na piscina. Aquele tecido fino da bermuda não ajudava a esconder meu pau ereto a essa hora, droga de ser homem e acordar sempre parecendo que estou no cio. -

Tirei a bermuda, deixando o pau a vista de quem tivesse a sorte de estar acordado aquela hora e olhasse para a direção da piscina. E essa foi a forma mais fácil de fazer a safada da loira abrir os olhos de uma vez e observar atenta, piscando os olhos varias vezes forçando-os a ficarem abertos.

se continuar olhando, ele vai armar mais que isso - falei tendo a atenção de seus olhos me encarando. Vesti minha cueca e coloquei a bermuda novamente, vesti também a camisa que estava jogada entre as cadeiras. Peguei a calcinha de Bianca e joguei em seu rosto -

é possível ele... ficar mais que isso? - Soltei uma risada ao escutar sua pergunta. Meu pau estava um pouco duro, mas não totalmente. Era apenas uma ereção matinal, nada exagerado -

vai continuar deitada ai? - ela balançou a cabeça confirmando e se acomodou novamente na cadeira - tudo bem - puxei suas pernas, pegando ela no colo e colocando seu corpo sobre meus ombros -

Vincent! - ela gritou enquanto batia em minhas costas - eu estou de vestido e sem calcinha, todo mundo vai ver minha bunda - Ela não parava de bater em minhas costas. Seu argumento me convenceu a colocá-la no chão -

A loira amarrou o cabelo em um coque para o alto e vestiu a calcinha. Me olhou com um semblante brava e saiu andando em minha frente, rebolando a bunda.

ainda vou comer essa sua bundinha gostosa, Eri - Falei em um tom de voz que ela pudesse escutar -

o..oque? - a loira gaguejou, parando de andar e virando o corpo para minha direção - vai fazer oque? - ela apoiou as mãos em sua cintura -

nada, apenas pensei alto, meu bem - falei ao me aproximar dela e passar a mão pelo seu rosto. Fui até o portão para abri-lo -

Ninguém vai comer meu cu, ok? - Ela caminhou rapidamente para perto de mim - Ninguém! É apenas um lugar de saída, não de entrada. - Gargalhei alto com suas palavras e senti minha pele do braço arder com o tapa forte que recebi da loira. Virei-me para ela e a peguei no colo da mesma forma que antes, passei com ela pelo portão já aberto -

Me irritou ao me bater - tentei convencê-la que estava bravo pelo meu tom de voz - vai pagar por isso, liberando esse cuzinho pra mim agora

Agora? o dia acabou de começar! São oque? cinco da manhã? - ela falou calma demais. Estava mesmo achando que eu faria ela me dar o cu agora? - Vincent Hacker, me solte ou irei gritar

ousaria? - Perguntei e a loira começou a gritar pedindo ajuda, em italiano. Gritava falando que "um tarado estava querendo comer o cuzinho virgem dela as cinco da manhã". Não consegui segurar minha risada e tive que colocar Bianca no chão, para não acabar derrubando ela - fica quieta maluca - tampei sua boca com uma mão, ainda rindo da cena ridícula de seus gritos - não vou fazer você me dar isso as cinco da manhã não - apertei o botão de chamar o elevador -

Ótimo! - ela suspirou e levou a mão ao peito -  já estava antecipando meu medo de acabar cagando em seu pau - estreitei as sobrancelhas e me apoiei na parede ao lado do elevador - oque? isso acontece. Já vi em alguns sites por aí - a porta do elevador abriu e Bianca entrou rapidamente, tentando fugir de suas confissões. Entrei em seguida, apertando o botão do nosso andar -

isso é algo normal, loirinha - Falei tentando acalma-lá sobre a ideia. Aquilo realmente tinha me interessado, não a parte nojenta que Bianca citou, mas a parte do prazer que eu sentiria ao entrar em seu cuzinho apertado -

Já fez isso alguma vez, Vincent? - ela cruzou os braços e me encarou. Se eu confessasse, sinto que ela me esganaria e mataria ali mesmo, então apenas dei de ombros. Agradeci que logo em seguida chegamos em nosso andar e eu saí do elevador, onde poderia ter acontecido um assassinato que eu seria a vítima -

Princesa Máfia - VINNIE HACKEROnde histórias criam vida. Descubra agora