I didn't get over

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Ouvi o alarme disparar loucamente

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Ouvi o alarme disparar loucamente. Era a terceira, talvez quarta vez em que eu pensei em colocar no modo de soneca para mais dez minutos.

Mas antes de clicar em qualquer botão, dei uma olhada na hora. Quase meio dia.

Merda. Eu estava perdidamente atrasado. Isso não deveria ter acontecido. Eu já havia agendado aquela reunião três, talvez quatro vezes. Eu não podia perder novamente.

Mas havia acontecido fazia duas horas.

Me obriguei a sair daquela cama, que parecia confortável demais além da conta.

Eu havia alugado essa residência em Charleston, para que eu pudesse ficar confortável na minha estadia para o encontro com um senhor que queria investir para uma pesquisa que estive focado há um ano.

Eu não fazia ideia de como fazer isso, e talvez fosse o motivo da minha procrastinação. 

Saí para o pátio interno, apertando meus olhos na tentativa de me acostumar com a luz, enquanto usava a minha mão como uma viseira improvisada.
Uma mesa de café da manhã estava posta, e em volta dela estavam Chase com a namorada, Logan e Grace com Juni sentada ao seu colo.

— Vocês sabem que eu vim a Charleston a trabalho, e não de férias? – falei me aproximando deles.

— Isso é você. – Grace respondeu – Estamos numa cidade costeira, então vamos aproveitar um pouco do verão. E eu acho que você está fazendo exatamente ao contrário de trabalhar.

— Vocês poderiam ter me acordado. – rebati.

— Achei que você não quisesse ser incomodado, depois ter saído daquele jantar com aquela ruiva e chegado em casa tão tarde. Já é a décima, desde que chegamos?

— Você está contando? – Chase quem perguntou.

— Só estamos mantendo o controle. Você não acha que ele deveria manter o foco no que veio fazer aqui?

— Eu só estou dizendo que você não precisa ficar controlando toda vez que o papai estiver com vontade de transar.

— Ei – repreendi –, olha o linguajar. Não vê que tem uma criança de quatro anos na sua frente?

As vezes eu ainda precisava controlar o que saía da boca do Chase quando ele estava perto de Juni.
Ele não sabia filtrar suas palavras na frente de uma criança, e se eu precisasse puxar a sua orelha, eu puxaria.

Eu não me importaria que sua namorada, Finley, estava bem ao seu lado. Por mais que ela parecesse melhor do que a garota que ele conheceu há alguns anos na clínica de reabilitação, ainda tinha um pé atrás com isso.

— Obrigado por me entender quando questiono sobre o vocabulário dele perto da minha filha. – disse Logan, parecendo exausto, porque havia chamado a atenção outras vezes.  – Outro dia ela disse que o tio Chase a ensinou a dizer "merda."

A little piece of meOnde histórias criam vida. Descubra agora