Market meeting

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Eu estava exausta, mas ao chegar em casa, ainda havia mais uma parada para eu fazer

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Eu estava exausta, mas ao chegar em casa, ainda havia mais uma parada para eu fazer.
Atravessei todo o hall de entrada até a escada, subi até o segundo andar e caminhei até a segunda porta no corredor após o meu quarto.

Lá estava ela no seu décimo sono. Olivia era o meu bem mais preciso, não imaginava a minha vida sem aquela criancinha.

A minha filha com Connor, que por acaso não atrapalhou a minha vida em nada. Apenas me somou, e tudo o que eu tinha para dar a ela, era meu amor.

Ela já tinha quase quatro anos, e eu não tinha nada a reclamar.

Acho que depois de fugir daquela clínica no último segundo, mais um vez na minha vida, foi a melhor decisão da minha vida, porque eu a amava infinitamente.

E sim, talvez eu pudesse ter voltado pra Chicago e ter dito que fora tudo um mal entendido, mas eu não consegui. Simplesmente travei por medo, sabia o que Connor estava pensando e me odiaria.

A melhor coisa que fiz foi aproveitar a segunda chance que a vida me deu e ciar a minha filha, mesmo que eu não tivesse a ajuda de ninguém.

Eu geralmente costumava chegar mais cedo e colocá-la na cama com uma história, mas cheguei tarde dessa vez. Seu sono já era profundo.

Entrei no quarto, dei um beijo em seu cabelo e a cobri mais para que não sentisse frio. Eu precisava apenas sentir o seu cheirinho antes de relaxar.

Apenas encostei a porta do quarto, e desci até a cozinha. Zoey estava mexendo no celular, sentada na bancada. Era uma garota do ensino médio qual eu pagava para ficar com minha filha durante o dia.

Ela deu sorriu, soltando um suspiro quando me viu entrar.

— Como foi o dia? – fui direto até a geladeira, peguei uma garrafa de água e despejei no copo.

— Foi tranquilo. A Liv conseguiu seguir toda a rotina do seu cronograma. Acho que essa foi a primeira vez.

— Então acho que conseguiremos ir em algum lugar, não é?

Eu não sabia de onde havia saído isso, mas Olívia era uma criança agitada demais. Mal conseguia sossegar, parecia que sua energia era inacabável.

Não tinha um fim e eu estava desesperada.

Então eu fui numa profissional que entendia muito bem sobre crianças, e ela disse que para a criança ter um controle sobre isso, precisa de uma rotina.

Uma boa noite de sono; fazer suas higienes matinais; um bom café da manhã; quando começar a estudar, ir a escola; um tempo pra atividade extracurricular; A hora do lanche; um pouco de televisão, talvez; brincar um pouco, também não podia faltar; banho; jantar; dormir.

Assim ela não teria tanta energia no final do dia, porque teria seu dia cheio de tarefas.

— Espero que quando ela começar a escola, continue conseguindo seguir cada passo. – ressaltei e bebi um gole de água. – Eu ainda não sei que tipo de atividade extracurricular vai combinar mais com ela.

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