Night Change

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Depois de tantos anos eu finalmente decidi dizer o esperado "sim" para morar na casa de Connor, embora parecesse a maior loucura que eu já fiz

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Depois de tantos anos eu finalmente decidi dizer o esperado "sim" para morar na casa de Connor, embora parecesse a maior loucura que eu já fiz.

Mas a sensação diferente, o frio na barriga parecia ser algo bom. Uma ansiedade para a minha nova vida junto com ele. O pai da minha filha e o homem que eu amava.

Nós estivemos revesando durante a semana corrida para arrumar as coisas no meu apartamento. Não dava pra tirar um tempo pra fazer isso, porque eu ainda tinha trabalho como uma residente. Principalmente sendo a residente da Elizabeth que parecia querer duzentos por cento de mim.

Confesso ter ficado mais impressionada por saber que ela financiou metade da minha residência, do que saber que Connor também tinha algo a ver com isso, porque mesmo que ela tivesse dito que foi ela quem pagou, eu achava que era só pra não dizer que foi ele.

Acho que acabei me sentindo tão grata por isso nessa última semana, que deixei a tirar mais que duzentos por cento, deixei ela tirar trezentos por cento de mim. Se é que isso fosse possível.

Olívia estava comigo, no apartamento já quase vazio. Ela estava mais preocupada em guardar seus brinquedos na caixa. Com certeza ficou muito feliz quando contei que iríamos morar com o papai.

De trás do balcão da cozinha, eu mordia um pedaço de sanduíche enquanto a observava guardar mais alguns brinquedos que ela considerava importante. Parecia que todos eles eram considerado importantes em sua visão. Talvez fosse uma boa hora de fazer uma doação e fazer Connor ou Chase pararem de dar tudo o que ela queria.

Em seguida não foi um processo tão longo até que Olívia estivesse com sono. Era até aceitável já que seu dia foi longo e eu só tinha tempo para esvaziar meu apartamento durante a noite devido ao meu trabalho tomando maior parte do meu tempo.

Sempre pareceu muito certo a residência na pediatria, mas inegavelmente puxado e repensável. Não que eu fosse voltar atrás agora, depois de quase dois semestres concluídos.

Acho que eu só precisaria de mais seis e poderia dizer que consegui.

Depois de colocar a minha filha na cama, me certifiquei de que ela estivesse confortável e aquecida. Os móveis e algumas roupas de cama eram os únicos itens que sobraram e seriam removidos em breve.

A campainha tocou. Era tarde. Cheguei a pensar que pudesse ser Connor, porque combinamos de nós encontrar aqui para levar as coisas pra sua casa em uma picape que ele conseguiu emprestada com alguém que conhecia. Mas ele tinha a sua própria chave e certamente teria entrado sem me fazer atravessar meio mundo para atendê-lo.

Me apresso até a porta, dei uma espiada no olho mágico e destranquei quando notei John Milles, o meu vizinho, encostado no batente de braços cruzados. Ele sorriu ao meu ver.

— Porque será que eu não tenho ouvido falar sobre você, Fell?

— É comum que vizinhos não tenham tanto contato, principalmente em prédios como este.

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